tag:blogger.com,1999:blog-79053949993995252242024-02-07T23:17:14.001-03:00geração eleita ( דור נבחר ל )Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-86284599873840990342017-12-16T11:20:00.000-02:002017-12-22T11:25:12.862-02:00<br />
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Lição 13<br />
24 de Dezembro de 2017<br />
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Glorificados em Cristo<br />
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Texto Áureo<span style="white-space: pre;"> </span>Verdade Prática<br />
"Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." (Fp 3.20)<span style="white-space: pre;"> </span>A plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.<br />
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Leitura Diária<br />
Segunda -1 Co 15.42-44: A transformação do corpo natural em corpo glorificado<br />
Terça - Rm 8.22,23: A esperança na plena glorificação do nosso corpo<br />
Quarta - 2 Co 5.4: O que é mortal será absorvido pela vida<span style="white-space: pre;"> </span>Quinta - Jd vv.24,25: Conservados para se apresentar diante de Deus<br />
Sexta - 1Pe 5.10,11: Convidados a participar da eterna glória de Deus<br />
Sábado – Cl 3.4: A manifestação em glória de Cristo, juntamente com a sua Noiva<br />
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Leitura Bíblica em Classe<br />
I Coríntios 15 13 - 23<br />
13 E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.<br />
14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.<br />
15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.<br />
16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.<br />
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.<br />
18 E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.<span style="white-space: pre;"> </span><br />
19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.<br />
20 Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.<br />
21 Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.<br />
22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.<br />
23 Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.<br />
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HINOS SUGERIDOS. 310, 411, 597 da Harpa Cristã<br />
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Objetivo Geral<br />
Mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.<br />
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Objetivos Específicos<br />
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.<br />
I - Explicar qual é a esperança dos salvos em Cristo;<br />
II - Compreender que a salvação plena foi garantida por Jesus e confirmada pelo Espírito Santo.<br />
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COMENTÁRIO<br />
INTRODUÇÃO<br />
A glorificação dos salvos é o evento futuro e final da obra salvadora de Cristo. Será um momento de extraordinária grandeza e felicidade, que se dará na segunda vinda de Cristo. Nesse evento, os salvos experimentarão a glorificação completa da natureza humana, pois seremos todos revestidos da glória de Deus. [Comentário. Podemos iniciar esta aula fazendo a seguinte pergunta: o que é glorificação? A resposta curta é que a "glorificação" é quando Deus remove por completo o pecado da vida dos santos (isto é, todos os que são salvos) no estado eterno (Rm 8.18; 2Co 4.17). Na vinda de Cristo, a glória de Deus (Rm 5.2) – a Sua honra, louvor, majestade e santidade - será realizada em nós; em vez de sermos mortais sobrecarregados com a natureza pecaminosa, seremos transformados em imortais santos com acesso direto e irrestrito à presença de Deus, e vamos gozar da sagrada comunhão com Ele por toda a eternidade. Ao considerar a glorificação, devemos nos concentrar em Cristo, pois Ele é a "bendita esperança" de todo cristão; também podemos considerar a glorificação final como a culminação da santificação1. Assim, a glorificação dos santos é o final da corrente de ouro da graça divina, é o futuro recebimento de absoluta e definitiva perfeição (física + mental + espiritual) por todos os crentes (Rm 8.22-23; 1Co 15.41-44,51-55; 2Co 5.1-4; 4.14-18; Jd 1.24-25). Pelas passagens de 1Co 15.51-53; 1Ts 4.13-18, entendemos que nossa glorificação começará no Arrebatamento e continuará através de toda a eternidade. Podemos, ainda, perguntar: Qual o propósito da glorificação? “O propósito da glorificação do corpo do crente é radiar o brilho da graça, das riquezas, do poder, da bondade e do amor, enfim de todos os atributos de Deus, para que, pelos séculos dos séculos, Ele (totalmente e exclusivamente) seja admirado, magnificado, adorado e louvado por todos os anjos, homens, e criação”2. Vamos pensar maduramente a fé cristã?]<br />
1. "O que é a glorificação?" Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/glorificacao.html. Acesso em: 18dez, 2017.<br />
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2. 21. GLORIFICAÇÃO. Disponível em: http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/21-Glorificacao-Helio.htm. Acesso em: 18 dez, 2017.<br />
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PONTO CENTRAL<br />
O evento futuro e final da obra salvadora de Cristo será a glorificação dos salvos em Jesus Cristo.<br />
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I- A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS<br />
1. A ressurreição dos santos. Há uma esperança celestial para os salvos em Cristo quando da gloriosa ressurreição dos mortos, onde estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4.14; Is 26.19). Essa é uma esperança do crente que tem como seu fundamento a ressurreição de Cristo, pois do mesmo modo que Ele ressuscitou, nós ressuscitaremos: "que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas" (Fp 3.21). Hoje, o nosso corpo está sujeito às enfermidades e demais fragilidades, mas na ressurreição ele será revestido de incorruptibilidade; nunca mais morreremos, pois a ressurreição dos santos será a vitória final sobre a morte e o inferno (1Co 15.54,55). [Comentário. Na última trombeta, quando Jesus vier, os santos serão submetidos a uma transformação instantânea fundamental "transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos" (1Co 15.51); em seguida, o "corruptível" se revestirá da "incorruptibilidade" (1Co 15.53). No entanto, 2 Coríntios 3.18 indica claramente que, em um sentido misterioso, "todos nós", no presente, "com o rosto desvendado" estamos "contemplando a glória do Senhor" e estamos sendo transformados à Sua imagem "de glória em glória" (2Co 3.18). Para que ninguém fique pensando que esta contemplação e transformação (como parte da santificação) sejam o trabalho de pessoas especialmente santas, a Escritura acrescenta a seguinte informação: "como pelo Senhor, o Espírito." Em outras palavras, é uma bênção concedida a cada crente. Isto não se refere a nossa glorificação final, mas a um aspecto da santificação através do qual o Espírito está nos transfigurando agora. A Ele seja a glória pelo Seu trabalho em nos santificar em Espírito e em verdade (Jd 24-25; Jo 17.17; 4.23). De acordo com Filipenses 3.20-21, a nossa pátria está nos céus, e quando o nosso Salvador retornar, Ele vai transformar os nossos corpos de humilhação para "ser igual ao corpo da sua glória." Embora ainda não sido revelado o que havemos de ser, sabemos que, quando Ele retornar em grande glória, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é (1Jo 3.2). Vamos ser perfeitamente transformados à imagem de nosso Senhor Jesus e seremos como Ele porque a nossa humanidade estará livre do pecado e de suas consequências. A nossa esperança abençoada deve nos encorajar a viver em santidade, com o Espírito nos ajudando. "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro" (1Jo 3.3)3.]<br />
3. "O que é a glorificação?" Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/glorificacao.html. Acesso em: 18dez, 2017.<br />
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2. O destino eterno dos salvos. Os que foram alcançados pela obra salvífica de Jesus Cristo entrarão no Reino Celestial, onde haverá um eterno tempo de alegria, felicidade e bem-estar diante do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sua presença encherá a Terra com sua glória e majestade, conforme a visão do apóstolo João: "E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21.23). [Comentário. E os que não foram, alcançados? Leia aqui e aqui, dois artigos que explicam o que acontece com aqueles que nunca ouviram o Evangelho. E quanto àqueles que ouviram e experimentaram o novo nascimento? “Todos aqueles que colocaram a sua confiança em Jesus Cristo durante a Era da Igreja e morreram antes de Jesus voltar serão ressuscitados no arrebatamento. A Era da Igreja começou no Dia de Pentecostes e terminará quando Cristo voltar para levar os crentes de volta ao céu com Ele (Jo 14.1-3, 1Ts 4.16-17). O apóstolo Paulo explicou que nem todos os cristãos morrerão, mas todos serão transformados, ou seja, receberão novos corpos na ressurreição (1Co 15.50-58), alguns sem ter que morrer! Os cristãos que estão vivos, e aqueles que já morreram, serão arrebatados ao encontro do Senhor nos ares, e estarão com Ele sempre!”4. Para responder uma pergunta que poderá surgir na aula: Conheceremos Nossos Entes Queridos na Vida futura? Leia aqui.]<br />
4. O texto entre aspas foi extraído de: "Quando é que a Ressurreição acontecerá?" Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/quando-ressurreicao.html. Acesso em: 18 dez, 2017.<br />
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SÍNTESE DO TÓPICO I<br />
Todos os salvos em Jesus Cristo um dia ressuscitarão e estarão para sempre com o Senhor nos céus.<br />
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II - A PLENA SALVAÇÃO NOS CÉUS<br />
1. Ausência de pecados e dores. A salvação plena foi garantida pela obra de Cristo na cruz e confirmada pelo Espírito Santo que nos foi dado (2 Co 5.5), tornando Ele assim, o selo dessa herança eterna que está nos céus (Ef 1.13-14). No lugar celestial não experimentaremos mais a dor dos pecados cometidos, bem como os males e dores que outros podem nos provocar. As enfermidades, moléstias, catástrofes, decepções ou qualquer tristeza humana desaparecerão para sempre (Ap 21.4). No céu experimentaremos a eterna alegria, paz, fé, esperança e amor (Ap 22.1-5; 1Co 13.13). [Comentário. O corpo glorificado, do crente será como o de Cristo (1Co 15.49, 50; Fp 3.21; 1Jo 3.2); Na encarnação, Cristo tomou carne e sangue (Hb 2.14); seremos reconhecíveis (1Co 13.12 além dos episódios de ressurreição narrados nas Escrituras: foram fácil e imediatamente reconhecidos depois de mortos (mesmo sem a ajuda de fotografias, pinturas, etc.): Samuel pela pitonisa; Moisés e Elias na transfiguração de Cristo; Lázaro e o rico e Abraão; Cristo e os 12 apóstolos em Apocalipse, etc. Eterno (2Co 5.1); Glorioso (1Co 15.43; Rm 8.18); Semelhante ao de Cristo como visto na transfiguração (Mt 17.2) e como visto glorificado no céu (Ap 1.13-16). Os usos de "glória" ("kabod" e "doxa"), e a Bíblia como um todo, indicam que o corpo glorificado do crente será perfeito, sobrenatural e supremamente enriquecido e capacitado a servir a Deus em uma posição designada para radiar o brilho da graça, das riquezas, do poder, da bondade e do amor, enfim de todos os atributos de Deus, para que, pelos séculos dos séculos, Ele (totalmente e exclusivamente) seja admirado, magnificado, adorado e louvado por todos os anjos, homens, e criação. Incorruptível, imperecível (1Co 15.42,53-54). Portanto, um corpo que permanecerá para sempre, não sujeito a doença, morte, envelhecimento e degradação. Poderoso (1Co 15.43), que nunca se cansa mas sempre faz poderosas proezas no serviço de Cristo (Ap 22.3-5)5.]<br />
5. 21. GLORIFICAÇÃO. Disponível em: http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/21-Glorificacao-Helio.htm. Acesso em: 18 dez, 2017.<br />
2. A plenitude nos céus. Nesta vida vivemos a tensão entre as possibilidades precárias da Terra e a alegre esperança da vida eterna nos Céus, onde estaremos para sempre com Deus (Mt 25.34). Ora, a tribulação e as dificuldades deste tempo não podem se comparar com o melhor da glória reservado para nós (Rm 8.18). A vida plena nos céus é um direito adquirido quando fomos adotados pelo Pai como filhos. Logo, a herança divina não se limita a bênçãos materiais ou espirituais do tempo presente, mas, sobretudo, a bênçãos eternas do porvir, onde viveremos numa dimensão celestial gloriosa (Rm 8.23,30).[Comentário. Então, o que vamos fazer no céu? Uma coisa que faremos é aprender. "Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?" (Rm 11.34), “em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos" (Cl 2.3). Deus é o "Alto, o Sublime, que habita a eternidade" (Is 57.15). Deus é maior do que a eternidade, e levará a eternidade para "compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo" (Ef 3.18-19). Em outras palavras, nunca pararemos de aprender. A Palavra de Deus diz que não estaremos no Seu paraíso sozinho. "...então, conhecerei como também sou conhecido" (1Co 13.12). Isto parece indicar que não só iremos reconhecer nossos amigos e familiares, mas vamos conhecê-los de "forma plena". Em outras palavras, não há necessidade para segredos nos céus. Não há nada para se envergonhar. Não há nada a esconder. Nós teremos a eternidade para interagir com "grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7.9). Não é de admirar que o céu será um lugar de aprendizado infinito. Conhecer todos plenamente vai levar toda a eternidade! Qualquer outra expectativa sobre o que faremos no parque eterno de Deus, o céu, será muito ultrapassada quando "dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mt 25.34). Qualquer que seja a nossa atividade no céu, podemos ter certeza de que será mais maravilhosa que a nossa imaginação!6]<br />
6. O que vamos fazer no Céu?. Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/fazer-no-ceu.html. Acesso em:18 dez, 2017.<br />
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SÍNTESE DO TÓPICO II<br />
Nossa salvação foi garantida pela obra de Cristo na cruz e é confirmada pelo Espírito Santo.<br />
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CONCLUSÃO<br />
A salvação em Cristo é um evento passado, presente e futuro. É uma obra completa, perfeita e universal. Por isso, o autor bíblico a denomina de "tão grande salvação" (Hb 2.3). Alguns aspectos dessa gloriosa doutrina são imensuráveis e inexplicáveis, por melhor que se tente explicar (1Co 13.12). São aspectos que transcendem a compreensão humana e que serão revelados em sua totalidade somente no Reino vindouro. Glória a Deus![Comentário. Vimos ao longo do trimestre que a doutrina bíblica da “salvação” (Gr. sotēria) refere-se à ampla gama da atividade de Deus em salvar pessoas da rebelião e restaurá-las para que tenham um relacionamento bom e correto com ele. Ela tem três tempos: passado, presente e futuro. No passado fomos salvos da penalidade do pecado, no presente estamos sendo salvos do poder do pecado e no futuro seremos salvos da presença do pecado. Cada um desses três tempos da salvação é identificado por uma palavra: no passado, justificação – Salvação da Penalidade do Pecado; no presente, santificação – Salvação do Poder do Pecado, e no futuro, a glorificação – Salvação da Presença do pecado. Na doutrina Cristã da salvação, somos salvos da “ira”; quer dizer, do julgamento de Deus sobre o pecado (Rm 5.9; 1Ts 5.9). Por fim, a salvação é libertação espiritual e eterna que Deus concede imediatamente àqueles que aceitam Suas condições de arrependimento e fé no Senhor Jesus. Salvação só é possível através de Jesus Cristo (Jo 14.6; At 4.12), e depende de Deus para a sua provisão, garantia e segurança. Minha oração é que esta lição e tudo o que temos estudado até aqui nos chame ao trabalho missionário, ao envolvimento e comprometimento com a Grande Comissão, já que não há outro meio de salvação que não por meio da fé em Cristo Jesus, e sobre nós pesa essa responsabilidade! - O método de Cristo é a igreja: “A estória: Quando Cristo terminou sua obra, e chegou ao céu, os anjos o receberam com exultante celebração. Um anjo perguntou-lhe: “Senhor, tu consumaste a obra da redenção, mas quem vai contar essa boa nova para o mundo inteiro?” Jesus respondeu: “Eu deixou doze homens preparados para essa tarefa”. Retrucou o anjo: “Mas, Senhor, e se eles falharem?”. Jesus respondeu: “Se eles falharem eu não tenho outro método.” Hernandes Dias Lopes.] “... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),<br />
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PARA REFLETIR<br />
A respeito de glorificados em Cristo, responda:<br />
• Qual a esperança celestial dos salvos em Cristo?<br />
Há uma esperança celestial para os salvos em Cristo quando da gloriosa ressurreição dos mortos, onde estaremos para sempre com o Senhor (l Ts 4.14; Is 26.19). Essa é uma esperança do crente que tem como seu fundamento a ressurreição de Cristo, pois do mesmo modo que Ele ressuscitou, nós ressuscitaremos.<br />
• Quem entrará no Reino Celestial?<br />
Os que foram alcançados pela obra salvífica de Jesus Cristo.<br />
• O que garante a nossa salvação?<br />
A salvação plena foi garantida pela obra de Cristo na cruz e confirmada pelo Espírito Santo que nos foi dado, tornando Ele assim, o selo dessa herança eterna que está nos céus.<br />
• O que experimentaremos no Céu?<br />
No céu experimentaremos a eterna alegria, paz, fé, esperança e amor.<br />
• Segundo a lição, o que não haverá no Céu?<br />
As enfermidades, moléstias, catástrofes, decepções ou qualquer tristeza humana.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9PCQzg9JKw8ugI4Ly9CK6JsloWMy30xZpwPU7zSGegI0uHFJSp3Gug0iLQvzM5ZDW0dgolRjLojg4W4pzHOJFJmLBB66z12Cl6BlRGwEFhkB1kjPAt_1mPiG16h2dvBOFbrDi-_Y9JnU_/s1600/GERA%25C3%2587%25C3%2583O+ELEITA+TOPO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="175" data-original-width="950" height="58" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9PCQzg9JKw8ugI4Ly9CK6JsloWMy30xZpwPU7zSGegI0uHFJSp3Gug0iLQvzM5ZDW0dgolRjLojg4W4pzHOJFJmLBB66z12Cl6BlRGwEFhkB1kjPAt_1mPiG16h2dvBOFbrDi-_Y9JnU_/s320/GERA%25C3%2587%25C3%2583O+ELEITA+TOPO.jpg" width="320" /></a></div>
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Lição 12 Perseverando na fé<br />
l- O que é Perseverança:<br />
A perseverança é uma qualidade daquele que persiste, que tem constância nas suas ações e não desiste diante das dificuldades.<br />
Perseverar é conquistar seus objetivos devido ao fato de manter-se firme e fiel a seus ideias e propósitos.<br />
Como por exemplo na frase "com talento e perseverança ele conquistou o cargo que sonhava desde criança".<br />
Um sinônimo para perseverança é persistência, assim como tenacidade e constância.<br />
A perseverança é uma qualidade que aparece frequentemente ligada à fé. Mais de um versículo bíblico fala nesta qualidade do fiel, e está ligado à evangelização e à prática da fé cristã, em que se acredita que ter perseverança é a qualidade de seguir Jesus mesmo diante das dificuldades e/ou tentações, e sempre fazer o bem.<br />
Perseverança<br />
“[Do gr. hupomonê; do lat. perseverantia]. Constância, tenacidade. Capacitação que o crente recebe, através do Espírito Santo, para permanecer fiel até a vinda de Cristo Jesus. No grego, o termo serve para ilustrar a coragem demonstrada pelo soldado em plena batalha. Perseverança é a virtude varonil que só o filho de Deus pode ter” (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 13.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 29<br />
ll- O que é e qual o significado de apostasia?<br />
Apostasia vem do grego apostásis, e embora originalmente tenha um significado técnico relacionado à “revolta política”, nas escrituras significa “abandono ou deserção da fé de forma consciente”, ou seja, existe uma rejeição à verdade das escrituras.<br />
No Antigo Testamento a palavra apostasia é encontrada várias vezes apenas na Septuaginta, e sempre para traduzir expressões do hebraico que denotam um estado de rebelião contra Deus, abandono dos mandamentos de Deus e profanação do sagrado (ex.: Js 22:22; Dt 13:13; Sf 1:4-6; 2 Cr 29:19).<br />
No Novo Testamento, a palavra apostasia é utilizada originalmente apenas duas vezes: Atos 21:21 e 2 Tessalonicenses 2:3. Na referência do livro de Atos, curiosamente a palavra apostasia é aplicada se referindo ao apóstolo Paulo, em uma acusação maliciosa de que ele estava desviando os judeus da Lei de Moisés.<br />
Todavia, existem várias referências que tratam da apostasia e trazem advertências sobre seus perigos para a Igreja (1Tm 4:1-3; 2Tm 4:4; 2Ts 2:3; 2Pe 3:17). O próprio Jesus advertiu acerca da apostasia, destacando que ela cresce em momentos de crise e é motivada por falsos mestres (Mt 24:9-12).<br />
O apóstolo Paulo lutou bastante contra a apostasia dentro das igrejas, sendo que ele mesmo deixou claramente dois exemplos de pessoas que apostataram da fé e muito lhe causaram danos:<br />
Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.<br />
E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.<br />
(1 Timóteo 1:19,20)<br />
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A apostasia e os últimos dias<br />
Na Bíblia encontramos muitas exortações que nos últimos dias a apostasia cresceria no meio do povo. Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses, avisou que a apostasia seria um sinal dos últimos dias e que antecederá a vinda de Cristo.<br />
Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele,<br />
Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.<br />
Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição.<br />
(2 Tessalonicenses 2:1-3)<br />
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A apostasia e os falsos mestres<br />
A apostasia é liderada pelos falsos mestres. Eles pregam fábulas, alegorias antibíblicas e proclamam um falso evangelho. É nesse cenário que falsos cristãos, falsos ministros e falsos profetas apareceram para tentar corromper o entendimento das pessoas, anunciando uma mensagem sem Jesus, e realizando falsos milagres.<br />
Infelizmente essas pessoas estão nos púlpitos de muitas igrejas, estão nas pregações que muitos escutam, estão nos livros que muitos leem e também nos hinos que muitos cantam. Esse é o resultado da apostasia, o surgimento de novas “verdades”, novas igrejas e novas doutrinas, e isso nada mais é do que o abandono da verdadeira fé.<br />
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A apostasia e a heresia<br />
Existe uma diferença grande entre apostasia e heresia. A heresia é um conhecimento errado da verdade como Paulo descreve abaixo:<br />
E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas.<br />
E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;<br />
Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,<br />
E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.<br />
(2 Timóteo 2:23-26)<br />
Porém, podemos afirmar que a heresia é muito ligada à apostasia e quase sempre se torna sua consequência. Isso acontece porque quando há a apostasia, a pessoa se afasta da verdade Bíblica, rejeitando-a definitivamente, e assim, manifestando uma rebelião contra o próprio Deus e sua palavra, e, consequentemente, disseminando falsos ensinos e opiniões contrárias ao Evangelho.<br />
Podemos afirmar que todo aquele que ensina conscientemente a heresia é um apostata, pois ele conhece a verdade na palavra de Deus, mas prefere ensina-la de forma distorcida e mentirosa. Desta maneira, existe uma diferença entre aquele que ouve a heresia e na sua ignorância aprende da forma errada, e aquele que ensina essa heresia.<br />
Como notamos, Paulo, escrevendo a Timóteo, diz que para aqueles que estão na ignorância ou na falta de conhecimento, ainda há chance de serem despertados e salvos dessa ignorância, mas o verdadeiro apostata não pode ser liberto.<br />
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A apostasia e o pecado para morte<br />
João, em sua primeira epístola (1Jo 5:16), nos fala de um pecado que é para a morte, e que para tal pecado a oração não tem efeito. Muito tem se discutido sobre o que João estava tratando nesse texto. Embora alguns intérpretes defendam que João estava falando de uma morte física, a interpretação mais amplamente aceita é a morte espiritual.<br />
Sob essa interpretação, muitos estudiosos entendem que esse pecado seja a apostasia, já que ela é semelhante ao blasfemar contra o Espírito Santo, o mesmo tipo de pecado cometido pelos fariseus, e que Jesus deixou claro que para aquela conduta não haveria perdão (Mt 12:31).<br />
A apostasia se encaixa perfeitamente nesse quadro, já que a rejeição voluntária da verdade não pode ser revertida, porque aquele que apostatou jamais reconhecerá o seu erro, o que caracteriza que tais pessoas não possuem o Espírito Santo que é o único que nos convence do pecado. O escritor de Hebreus falou sobre casos de apostasia, e ensinou que é impossível que os apóstatas se arrependam novamente, pois não resta mais sacrifício pelos seus pecados (Hb 6:1-6; 10:26-31).<br />
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A apostasia e o verdadeiro cristão<br />
Não quero discutir neste texto a questão do livre-arbítrio, predestinação ou a perseverança dos santos (não é nosso tema), mas a Bíblia nos deixa claro que a apostasia é cometida por crentes nominais, ou seja, falsos crentes que nunca foram verdadeiramente nascidos de Deus.<br />
Judas, em sua epístola, descreve bem o perfil dessas pessoas:<br />
Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.<br />
(Judas 1:4)<br />
O apóstolo João também enfrentou esse tipo de problema, e exortou a igreja sobre aqueles que abandonam a fé:<br />
Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.<br />
Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora.<br />
Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.<br />
(1 João 2:4; 2:18,19)<br />
Jesus nos alertou sobre isso na parábola do semeador (Lc 8:5-8), dizendo que a palavra é pregada e muitos a escutam, porém por diversos motivos não a recebem verdadeiramente, sendo que alguns creem por algum tempo, mas não permanecem, e, finalmente, existem aqueles que ouvem e permanecem firmados na verdade.<br />
Assim, o verdadeiro cristão que é nascido de Deus, passa por crises, momentos difíceis, é confrontado pelo pecado por conta da sua natureza humana decaída, mas não consegue se conformar com o pecado e viver na prática das obras da carne(1Jo 3:9; cf. Gl 5). O verdadeiro cristão quando erra, busca desesperadamente o perdão que só Deus pode dar (1Jo 1:19).<br />
Por outro lado, o apóstata pode permanecer na igreja durante muito tempo, ocupar cargos de destaque, falar em nome de Deus, cantar bonito, expulsar demônios, realizar milagres e ganhar a confiança da igreja, mas nunca poderá ganhar a confiança de Deus, porque Deus nunca o conheceu (Mt 7:23).<br />
Ele cresceu no meio do trigo, ocupou o mesmo solo do trigo, foi regado como trigo mas foi colhido como joio. Ele não deixou de acreditar em Cristo, pois no fundo do seu coração, naquele lugar onde só Deus pode sondar, ele nunca realmente acreditou. Deus não pode perdoa-lo porque ele não tem do que se arrepender.<br />
Todo aquele que nEle permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu.<br />
Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus.<br />
(1 João 3:6; 3:9)<br />
<br />
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lll- Quatro Aspectos da Segurança do Crente em Cristo<br />
Texto Bíblico: Romanos 8.35-39<br />
Introdução: O capitulo que começa com “nenhuma condenação” termina com “nenhuma separação”. E notemos que a coisa certificada e garantida é Amor de Cristo, de que o crente pode ter plena certeza, apesar de todas as circunstâncias contrárias ou ameaçadoras.<br />
Esses versículos contêm uma das promessas mais confortadoras da Bíblia para os cristãos, que sempre tiveram de enfrentar diversas formas de adversidade (perseguições, enfermidades, prisões, morte) e, muitas vezes, temeram que Cristo os tivesse abandonado. Paulo afirmou que é impossível ser separado de Cristo. A morte dEle por nós é a prova de seu invencível amor. Nada pode separar-nos da presença de Deus.<br />
Para qualquer cristão que esteja desencorajado, esta poderosa passagem dá a segurança do Amor Presente de Cristo, ativo em Todos os momentos da vida cristã. Existem causas maiores para o desânimo do que as que Paulo menciona? Se não, então nunca estaremos separados do amor de Cristo nesta vida. Mesmo em momentos difíceis podemos ser mais do que vencedores. (v. 37).<br />
<br />
1- Nenhuma Condenação. (v. 1).<br />
“Os cristãos estão livres do julgamento excludente de Deus.” Ele é inocente. “Está Livre.” O fato é que todo ser humano está no corredor da morte, condenado por ter repetidamente desobedecido à santa lei de Deus. Sem Jesus, não teríamos esperança. Mas graças a Deus, ele nos declarou inocentes, ofereceu libertação do pecado e poder para agirmos conforme a sua divina vontade.<br />
<span style="white-space: pre;"> </span>Vitória Sobre o Pecado.<br />
(Garantia de salvação)<br />
<br />
2- Nenhuma Acusação. (v. 33).<br />
Cristo deu sua vida por você; ele não o condenará! Não negará o que você precisa para viver para ele.<br />
É Cristo que será o Juiz sobre toda a terra, mas ele não nos condenará e até mesmo agora ele intercede (leva pedidos a Deus, o Pai) por nós. (v. 34).<br />
<span style="white-space: pre;"> </span>Perfeita Salvação.<br />
– “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Hb 7.25).<br />
<br />
3- Nenhuma Separação. (vv. 35-39).<br />
Não importa quem somos nem o que venha a nos acontecer, nunca seremos separados desse amor. O sofrimento não nos afastará de Deus, mas ajudará a nos identificarmos com Jesus e permitirá que seu amor nos cure.<br />
<span style="white-space: pre;"> </span>Segura Proteção.<br />
<br />
4- Nenhuma Intimidação. (v. 37).<br />
Nada pode nos separar-nos da presença de Deus. Não teremos qualquer temor se crermos nessa garantia tão maravilhosa.<br />
<span style="white-space: pre;"> </span>Vida Vitoriosa.<br />
<br />
Resumo: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” (v. 37). – “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós…” (v.<br />
31). Nenhuma Condenação, Nenhuma Acusação, Nenhuma Separação e Nenhuma Intimidação contra nós!<br />
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<br />
<br />Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-9508435227863232862017-12-09T18:10:00.002-02:002017-12-16T11:18:27.301-02:00<div style="text-align: center;">
Lição 11- Adotados por Deus</div>
<div style="text-align: center;">
10-12-2017</div>
<br />
Texto Áureo<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>“Porque não receberes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.” (Romanos 8.15)<br />
<br />
Verdade Prática<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>A obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou ser adotados como filhos amados de Deus.<br />
<br />
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Romanos 8. 12 a 17<br />
12 De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.<br />
13 porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.<br />
14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.<br />
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.<br />
16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.<br />
17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.<br />
<br />
INTRODUÇÃO<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span> “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome.” (João 1.12)<br />
Cristo é o Filho de Deus, manifestado como tal desde o Seu nascimento. Os crentes, ao conhecer a Deus através de Cristo – João 17.3 – “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” - Tornam-se filhos de Deus por nascerem de Deus – Iª João 3.2a - “Amados, agora somos filhos de Deus…” É deste modo que o apóstolo João representa a ideia de relacionamento filial com Deus.<br />
O apóstolo Paulo apresenta esta filiação como:<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>1 – Uma ideia legal ( na acepção jurídica ) – a adoção – Romanos 8.15 – “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.”<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>2 – Uma relação de renovação de vida ligada a ela – a regeneração – Iª Pedro 1.23 – Almeida Revista e Atualizada – “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.”<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>3 – Uma nova criação – IIª Coríntios 5.17 – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>4 – Uma ressurreição – Romanos 6.8 – “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.”<br />
Aprendemos que a Justificação é ato de Deus como Juiz.<br />
A Adoção é ato de Deus como Pai.<br />
Pela Justificação somos livres da condenação.<br />
Pela Adoção somos feitos filhos de Deus e co-herdeiros com Cristo.<br />
Pela Justificação entramos à graça de Deus.<br />
Pela Adoção entramos na família de Deus.<br />
<br />
I – CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO<br />
1 – Conceito bíblico e teológico<br />
Em Adão, somos filhos de Deus como criaturas.<br />
Em Cristo, somos filhos de Deus por adoção.<br />
Como criaturas nossa relação com Deus era de inimizade e estávamos:<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>1 – Alienados de Deus – Colossenses 1.21 – “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más…”<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Efésios 4.18 – “Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus…”<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>2 – Sob a ira de Deus – Colossenses 3.6 – “Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.”<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Romanos 1.18 – “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens…”<br />
A inimizade é substituída pela relação de filhos.<br />
2 – Benefícios da adoção<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>“Agora vocês já não são mais estrangeiros no céu, mas sim membros da própria família de Deus e cidadão do país de Deus, e pertencem à casa de Deus como todos os outros cristãos.” (Efésios 2.19 – Bíblia Viva)<br />
( a ) – Segurança – ao estarmos na convivência da família de Deus, somos protegidos pela comunhão uns com os outros, somos protegidos contra o pecado e exortados pela Palavra a crescemos na fé. Toda esta bênção nos dão garantias eternas.<br />
( b ) – Missão – somos beneficiados com a missão superior e especial de transmitirmos e expressarmos o amor de nosso Pai. Na família de Deus, somos representantes como autoridade delegada por Deus aqui na terra.<br />
( c ) – Fortalecidos – pertencendo à família de Deus, somos nutridos pela Palavra. Em comunhão uns com os outros e unidos em Cristo, somos vitoriosos. A nossa força se renova nestas responsabilidades familiares entre irmãos. Crescemos fortes aprendendo com os outros irmãos e também sendo responsáveis por outros irmãos.<br />
( d ) – Servir – os membros da família de Deus são ativos. Nenhum de nós pode alegar como desculpa de que não há nada que possa fazer na família de Deus. O serviço e o ministério na Casa de Deus crescem quanto mais nos dedicamos e mais servimos na vida da Igreja.<br />
( e ) – Comunhão – Gênesis 2.18 – “…Não é bom que o homem esteja só.” Na família de Deus não andamos por conta própria. Nós carregamos as cargas uns dos outros. Inúmeras vezes a Bíblia usa a expressão: “uns aos outros.” A igreja não é uma organização. A igreja não é o edifício. A igreja é um organismo vivo. A igreja é um corpo com os membros em comunhão.<br />
Na família de Deus somos abençoados com:<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>1 – Pessoas com quem viver;<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>2 – Princípios pelos quais viver;<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>3 – Promessas que renovam nosso viver.<br />
3 – Herdeiros da promessa<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>I Pedro 1.4 – “Para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós.”<br />
Herança – gregokléronomia. Este substantivo define-se biblicamente como a parcela que Deus nos atribui. No Antigo Testamento a herança era a Terra Prometida. No Novo Testamento é a vida eterna.<br />
Ocorre 14 vezes no Novo Testamento.<br />
O Direito brasileiro reconhece a paternidade biológica e a paternidade legal – a adoção – e os tribunais tem reconhecido a paternidade afetiva. O filho adotivo tem os mesmos direitos de herança do filho biológico. Seu quinhão é similar ao do filho biológico.<br />
C. H. Spurgeon chama I Pedro 1.3 a 5 de salmo do Novo Testamento. E ainda de cordão de pérolas.<br />
A natureza celestial que recebemos em Cristo, que nos fez novas criaturas, exige também uma herança celestial. O filho destinado ao céu tem uma porção do céu, em Cristo Jesus.<br />
Pedro com inspiração do Espírito Santo diz-nos que a herança do filho de Deus é:<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>1 – Incorruptível quanto à sua substância;<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>2 – Incontaminável quanto à sua pureza;<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>3 – Não se desfaz ( não murcha ) quanto à sua beleza;<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>4 – É segura quanto à sua posse.<br />
Nesta vida, alguns nascem para uma grande herança e a perdem. Tronos poderosos do passado foram perdidos e ainda se perdem. Príncipes que nasceram para a herança real, foram exilados. Mas o filho de Deus, por esta bênção da adoção, tem herança segura, reservada e guardada nos céus.<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Iª Coríntios 2.9 – “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.”<br />
<br />
II – A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE<br />
1 – Parecidos com o Pai<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Gênesis 1.26 – “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine…”<br />
Deus criou o homem conforme à Sua imagem para expressá-Lo.<br />
E lhe deu domínio para representá-Lo. Para exercer autoridade em Seu nome.<br />
Em Adão, perdemos a imagem e fomos subjugados.<br />
Em Cristo, somos gerados de novo à imagem de Cristo Jesus e revestidos de autoridade para representá-Lo.<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Romanos 8.29 – “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho…”<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Iª Coríntios 15.49 – “E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.”<br />
Para ilustrar que na bênção da adoção somos parecidos com o nosso Pai Celestial, insiro aqui novamente esta história de David Livingstone ( 1813 – 1873 ). Este missionário escocês foi o único menino batizado nas águas por todo um ano de sua pequena congregação. E ainda que o pastor dirigente tenha sido censurado pelo ministério, que o avaliou como improdutivo, aquele menino tornou-se missionário e o primeiro explorador europeu a adentrar o interior da África, empreendendo diversas expedições missionárias e catalogando as regiões geográficas que ele visitava e conhecia, como o primeiro homem branco a fazê-lo. Ele estudou Teologia e Medicina e tornou-se um missionário médico. Foi ele quem descobriu as Cataratas Vitória. Ele faleceu de disenteria e malária numa aldeia do interior da África, e os nativos o encontraram morto na posição ajoelhado, orando.<br />
Ilustração – O pastor missionário David Livingstone queria, desde o centro da África, alcançar o litoral, anotando geograficamente o caminho do interior até o mar. Os nativos combinaram de levá-lo se ele prometesse que voltaria com eles para dentro do grande território africano. Ele se comprometeu nisso e, então, os nativos o acompanharam e empreenderam o longo caminho até o litoral. Tendo chegado, certo dia avistaram um navio inglês, que desembarcou na praia, e o capitão do navio, ao constatar tratar-se do missionário e explorador David Livingstone, propôs a ele que embarcasse consigo para a Inglaterra, pois já nesta altura, sua fama era divulgada por todo o Reino Unido. Mas, David Livingstone fizera o compromisso de voltar com os nativos para o interior da África. Avalie que ele estava a anos sem ir ao seu país natal. Seria oportunidade excelente seguir com o navio britânico. Mas, ele declinou da oferta, e voltou à aldeia, cumprindo assim a sua palavra. E ali veio a falecer, conforme registramos acima. Anos depois, outros missionários chegaram novamente à mesma aldeia. E pregaram a Cristo. E tentando expor a pessoa de Cristo numa linguagem que os africanos pudessem compreender melhor, descreveram a Cristo em Sua simplicidade, e bondoso, amoroso, sofredor, que compreendia os nossos sofrimentos e outras virtudes. Os mais idosos da aldeia logo disseram: “Este homem morou aqui!” Claro que os missionários se surpreenderam, e se esforçaram a explicar-lhes que isso era impossível. Porém, os idosos da aldeia insistiram: “Este homem morou aqui!” Investigando cuidadosamente, entenderam: eles se referiam a David Livingstone! Viveu a graça de Deus de maneira tão frutífera entre eles, que os idosos que o conheceram, testemunharam que ele expressou a imagem de Cristo entre eles! Aleluia – João 20.21 – “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.”<br />
2 – Ser amado pelo Pai<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Iª João 4.19 – “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.”<br />
Que simplicidade tais palavras!<br />
Mas, elas levam todos os nossos fardos! Alivia o nosso coração. Faz do dever um prazer. Dá-nos nova visão de todas as coisas. Somos filhos bem-aventurados!<br />
Comentando este versículo especificamente o grande pregador C. H. Spurgeon assim escreveu:<br />
“Qual é a força que atrai os homens? Alguém diz que é a luz. Mas, os homens não são atraídos a Cristo pela luz. Às vezes, a luz os expulsam. Já vimos homens iluminados que se rebelam e até usam a verdade que aprenderam para sua própria perda. Se eu pudesse acender a luz elétrica na mente de um homem para que ele pudesse ver-se, sei que isso aumentaria a responsabilidade dele e a hostilidade, e não ganharia sua alma. Como, então, os homens são conquistados para Cristo? É pela força do amor com que Ele nos amou primeiro!”<br />
3 – Os direitos e os deveres na adoção<br />
A lista escrita pelo comentarista deste trimestre é extraordinária. Muito profunda. Certamente, comentar cada uma seria necessário publicar outra revista.<br />
Dentre tantos um direitose destaca: ser guiado pelo Espírito de Deus.<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Romanos 8.14 – “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”<br />
Fora da família de Deus, nós nos conduzimos pelos nossos próprios argumentos e filosofias. Sem rumo, desorientados na nossa ignorância.<br />
Pertencendo à família de Deus somos liderados pelo Espírito de Deus. Nós não resistimos à graça do Senhor e viemos a Cristo. E somos dirigidos pelo Espírito do Senhor. Não como máquinas programadas e sem vontade própria. Mas, atraídos à beleza de Cristo e transformados pelo Evangelho.<br />
Se a um homem fosse dado um monte de ouro, ninguém duvida que ele o aceitaria com prazer e prontamente. Embora fosse de seu poder recusá-lo. O Espírito Santo nos guia nas riquezas da filiação em Cristo, ele nos guia nas bênçãos da filiação divina. Não nos leva rebocados. Somos atraídos pelo Seu amor, pela Sua riqueza. Aleluia! Ele nos convence tão graciosamente. Não somos seduzidos. Somos conduzidos.<br />
Como era a nuvem para os israelitas no deserto, assim é o Espírito Santo para os filhos de Deus.<br />
Este guiar inclui que Ele nos inclina para as coisas de Deus – Salmo 119.35 e 36 – “Faze-me andar na verdade dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer. Inclina o meu coração a teus testemunhos e não à cobiça.”<br />
Onde há adoção de filhos, há condução divina pelo Espírito Santo.<br />
O nosso principal dever é amar a Cristo, pois Deus é o nosso Pai.<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>João 8. 42 – “Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis…”<br />
Eu poderia listar aqui alguns motivos para nós amarmos a Cristo.<br />
Como exemplo, listo o motivo Dele ser fiel, mesmo quando somos infiéis. O motivo de que Ele é bom, e Sua bondade dura para sempre. O motivo de que Ele ouve nossas orações. O motivo de que Ele nos repreende para nosso próprio benefício eterno. Porque Ele tem cuidado de nós…<br />
No Novo Testamento, multidão seguiu a Jesus.<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>João 6.2 – “E grande multidão o seguia,porque via os sinaisque operava sobre os enfermos.”<br />
Amar ao Senhor Jesus somente por motivos de benefícios é muito raso.<br />
Quando nós O amamos pelo que Ele é, então tudo que Ele tem, tudo que Ele faz, tudo que Ele pode e tudo o que Ele é nos alcança também como bênçãos!<br />
<br />
III – A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO<br />
1 – Filhos eternos<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Hebreus 2.10 – “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse, pelas aflições, o Príncipe da salvação deles.”<br />
O propósito final de Cristo é o de trazer muitos filhos à glória.<br />
Aleluia! A salvação será consumada com a glorificação dos filhos eternos de Deus na vinda de Jesus.<br />
Iª Coríntios 15.24 a 44 dá-nos um vislumbre do que será a vida que nos aguarda, e que está ligada com a glória pessoal do Filho de Deus.<br />
O homem, fora da família de Deus, busca a glória nas riquezas, na política, nos feitos pessoais, nos títulos e honras humanas. Nada a ver com a glória destinada aos filhos de Deus.<br />
Mesmo sofrendo alguns males aqui nesta nossa peregrinação, nada nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus – Romanos 8.38 e 39.<br />
O futuro do filho de Deus é glorioso e eterno:<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>1 – Arrebatamento – a segunda vinda de Cristo é a esperança das esperanças dos filhos de Deus. Estamos avisados profeticamente e pela revelação das Escrituras, de que deixaremos este mundo em definitivo no solene e repentino instante do arrebatamento. Deus quer passar a eternidade com Seus filhos!<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>2 – Corpo glorioso – como filhos eternos de Deus, temos a divina promessa de receber um corpo transformado em espiritual, glorioso e eterno – Filipenses 3.21 – “Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.”<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>3 – Um lar eterno – Para filhos eternos, um lar eterno. Eis outra solene promessa do Senhor Jesus aos Seus co-herdeiros – João 14.2 – “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.”<br />
2 – Esperando a adoção completa<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Iª Coríntios 2.9 –“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.”<br />
Hoje, mesmo já antegozando as bênçãos gloriosas como da família de Deus, muito mais e acima de nossa imaginação, tem o Pai preparado para Seus filhos em Cristo Jesus.<br />
A observação da natureza não nos capacita a ver o que Deus tem preparado. Pelo ouvir das pregações inspiradas de pregadores fiéis, não temos completa revelação da glória porvir. Não há como inquirir, não há como especular, não há como conceber imaginação do Céu nesta terra.<br />
Mas será revelado aos que amam a Deus!<br />
Depende de amar a Deus.<br />
A revelação será gloriosa. Efetuada pelo Espírito Santo que conduz a Esposa ao Noivo. A revelação será completa no Céu.<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Iª Coríntios 13.9 – “Porque, em parte, conhecemos…”<br />
C. H. Spurgeon: “O que é o Céu esperado pelos filhos de Deus? Primeiro, falo o que ele não é: Não é conhecido pelos sentidos. Porque o olho não viu, e nem o ouvido ouviu. Apenas imaginamos: à noite, podemos pensar assim ao ver as estrelas – “Se esta terra passageira tem cobertura tão gloriosa, qual deve ser a do Céu?” A nossa percepção do Céu vem do Espírito de Deus que nos guia para lá.<br />
O Céu não é o paraíso de nossa imaginação. Às vezes, pregadores inspirados fazem nossa imaginação voar com asas soltas e chegamos a dizer: “Foi tão maravilhoso ouvir a pregação sobre o Céu, que me fez pensar que eu estava lá!” Mas a imaginação mais sublime é a livre do pó da terra. Aqui não podemos sequer imaginar…Porque não subiu ao coração do homem!”<br />
Como filhos eternos, esperamos a eterna adoção. A reunião da Ceia do Senhor traz-nos um vislumbre da completa bênção de pertencer à família de Deus. Irmão, você pode ver mais do Céu quando está mais perto da Cruz da vitória de Cristo.<br />
3 – A casa do pai<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>Filipenses 3.20 – “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”<br />
O filho de Deus, adotado na família de Deus, já é designado aqui na terra como cidadão dos céus. Pela regeneração fomos introduzidos entre os habitantes da glória. Vivemos de acordo com a lei de Deus. Gozamos das imunidades da cidadania celestial: liberdade da culpa e da condenação do pecado, liberdade do poder do pecado, a paz que excede todo entendimento e a segurança completa em Cristo. Nós nos deleitamos em fazer a vontade de Deus, pois não somos cidadãos deste mundo tenebroso, mas estamos envolvidos com o governo celestial.<br />
Um filho de Deus, de tão alta cidadania do Céu, não se deixa degradar pela escravidão do mundo.<br />
<br />
CONCLUSÃO<br />
Três verdades finais sobre a bênção de ser filho de Deus:<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>1 – Somos adotados – Gálatas 4. 4 a 6;<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>2 – Somos disciplinados – Hebreus 12. 7 e 8;<br />
•<span style="white-space: pre;"> </span>3 – Somos da luz – I Tessalonicenses 5.5<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-46494631061959786052017-11-18T16:40:00.000-02:002017-11-18T16:40:31.999-02:00CPAD Adultos – 4º Trimestre de 2017 – 19/11/2017 – Lição 8: A salvação e o Livre Arbítrio<br />
14/11/2017<br />
<br />
Texto Áureo<br />
<br />
“Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.” – Salmo 25.12<br />
Verdade Prática<br />
<br />
O projeto primário de Deus foi salvar a humanidade. Todavia, de acordo com sua soberania, concedeu o livre-arbítrio ao homem.<br />
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE<br />
<br />
João 3.14 a 21<br />
14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,<br />
15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.<br />
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.<br />
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.<br />
18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.<br />
19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.<br />
20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas.<br />
21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.<br />
INTRODUÇÃO<br />
<br />
Nosso bendito Deus ofereceu a salvação a quem quiser ser salvo.<br />
<br />
João 3.16-18 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”<br />
A fé vem pelo ouvir a pregação do Evangelho da salvação, e este é o poder de Deus para salvação de todo o que crê – Romanos 10.17 e Romanos 1.16. Portanto, o propósito de Deus é o de oferecer a salvação em Cristo Jesus a toda a humanidade. E cada homem tem a liberdade de aceitar ou não esta oferta. A decisão é pessoal. O homem é livre nas decisões de sua vida.<br />
<br />
Deus não criou máquinas robotizadas, mas seres autônomos, responsáveis nas expressões de suas vontades, inteligentes em suas decisões e livres para escolher entre o bem e o mal, entre a vida e morte.<br />
<br />
Keyser: “Suponhamos que não tivesse havido proibição no jardim; que teria acontecido à livre agência moral de nossos primeiros pais? Ainda que criados com tal capacidade, não teriam tido oportunidade de exercê-la, e isso tê-los-ia transformado virtualmente, em escravos da vontade de Deus. O mesmo teria sucedido se Deus não os tivesse criado com o poder do livre arbítrio. Em ambos os casos teriam sido seres diferentes do homem, conforme o conhecemos hoje, e, assim sendo, não poderiam ter sido os progenitores da humanidade.”<br />
<br />
Portanto, observamos que o homem foi criado com a capacidade volitiva de decisão livre. O homem não foi criado pecador, mas o pecado entrou no mundo através da própria escolha do homem. Escolha responsável, consciente, deliberada e voluntária. Deus não tem prazer e nem desejo da condenação do homem, ao contrário, o prazer e desejo de nosso glorioso Deus é de salvar!<br />
<br />
Ezequiel 18.23 – “Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Jeová; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?”<br />
Ezequiel 18.32 – “Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei.”<br />
II Pedro 3.9 – “…não querendo que alguns se percam, senão que todos venha a arrepender-se.”<br />
Por toda a Bíblia está revelado claramente que Deus não quer que o homem pereça em seus pecados. Ezequiel 33.11 – “Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva.”<br />
<br />
Esta é a simplicidade do Evangelho. Não nos apartemos dela.<br />
<br />
I – A ELEIÇÃO BÍBLICA E SEGUNDO A PRESCIÊNCIA DIVINA<br />
<br />
1. A eleição de Israel<br />
<br />
Levítico 20.26b – “…e separei-vos dos povos, para serdes meus.”<br />
Os judeus são descendência de Abraão. Na história de Abraão está, de maneira incipiente, a origem de Israel.<br />
<br />
Gênesis 12.1 e 2 – “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação…”<br />
Relaciono cinco características especiais na Aliança feita por Deus com Abraão:<br />
<br />
1 – a promessa de um território, com limites geográficos definidos, que foram dados em posse a Israel para sempre;<br />
2 – a promessa de que o Messias viria a este mundo por Israel;<br />
3 – a Lei e as seguidas Alianças de promessas que firmaram um relacionamento especial de Deus com Israel;<br />
4 – as manifestações visíveis e gloriosas da presença de Deus com o povo de Israel;<br />
5 – o reinado eterno do Messias, que se assentaria no trono de Davi, na cidade de Jerusalém, reinando sobre o povo de Israel e estendendo Seu reinado por todo o mundo.<br />
Deuteronômio 7.6 – “…o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há.”<br />
A palavra original para eleição no Antigo Testamento é bachar, que significa “escolher”, e ocorre 172 vezes em 164 versículos no A.T.. ( Léxico Teológico do Velho Testamento – Ernest Jenni e Claus Westermann ).<br />
<br />
O propósito da eleição de Israel era o de enviar o Messias, o Salvador, ao mundo.<br />
<br />
O fundamento da eleição de Israel envolve o amor e a graça de Deus. Consideremos a revelação em Josué 24.2 de que Abraão era idólatra, quando habitava na Caldéia. Isso enfatiza a escolha imerecida.<br />
<br />
Josué 24.2 – “Então, Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Dalém do rio, antigamente, habitaram vossos pais, Tera, pai de Abraão e pai de Naor, e serviram a outros deuses.”<br />
Deuteronômio 7.7 e 8 – “O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos, mas porque o Senhor vos amava…”<br />
Sem nos aprofundar mais, a conclusão é a de que a eleição de Israel no Antigo Testamento é:<br />
<br />
1 – corporativa;<br />
2 – proposital ( no tempo e no espaço );<br />
3 – exclusiva.<br />
Assim observamos que Israel, usando de seu livre arbítrio, ao longo da história, agiu com teimosia, desobediência, rebeldia, dureza de coração e desviou-se da presença de Deus. Os judeus interpretaram erradamente a preservação da eleição geral, principalmente incentivados pelos falsos profetas, como garantia incondicional da segurança da nação.<br />
<br />
Miquéias 3.11 – “Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.”<br />
Eleição exige responsabilidade. Efésios 1.4 – “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade ( amor – anotação nossa ).”<br />
<br />
A descendência genética não faz do indivíduo judeu, automaticamente, salvo incondicional. Joel 2.32 – “E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”<br />
<br />
Apesar do número muito superior de habitantes em Israel, nos dias do profeta Elias, Deus referiu-se somente a um grupo selecionado que seria alvo de suas bênçãos:<br />
<br />
I Reis 19.18 – “Também eu fiz ficar em Israel sete mil: todos os joelhos que se não dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou.”<br />
Portanto, da eleição de Israel, depreendemos que a eleição divina não é caprichosa e nem incondicional, como se Deus decretasse escolha aleatória de uns para salvação e de outros para a condenação eterna.<br />
<br />
2. A eleição para a salvação<br />
<br />
Marcos 16.16 – “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”<br />
A vontade de Deus revelada e expressa na Bíblia é a de que todas as pessoas sejam salvas e Ele não deseja a morte do ímpio.<br />
<br />
Iª Timóteo 2.3 e 4 – “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.”<br />
Ezequiel 33.11 – “Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva…”<br />
IIª Pedro 3.9 – “…não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.”<br />
O convite de Deus para a salvação, para que todos venham a Cristo, é universal:<br />
<br />
Isaías 55.1 – “Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.”<br />
Mateus 11.28 – “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.”<br />
Deus deu a todos a capacidade de responder aos apelos do Evangelho, ou seja, o Senhor deu a todos a graça preveniente. Ou seja, a graça de Deus que convence, chama, ilumina e capacita, e que precede a conversão e possibilita o arrependimento e a fé para a salvação.<br />
<br />
O chamado para a salvação é universal. A decisão de aceitar ou não o convite de Deus é individual.<br />
<br />
Atos 2.37 – “Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?”<br />
3. A presciência divina<br />
<br />
C. W. Hodge: “A palavra presciência tem dois significados. É um termo usado na teologia para expressar a ideia da previsão de Deus, isto é, Seu conhecimento do curso integral de acontecimentos que são futuros do ponto de vista humano. Ela também é usada com o sentido de pré-ordenação. No sentido de pré-conhecimento, ela é um aspecto da onisciência divina. O saber de Deus, de acordo com as Escrituras, é perfeito, isto é, Ele é onisciente”.<br />
<br />
A provisão de Deus para a salvação de toda a humanidade pode ser resistida. Nem todos creem. IIª Tessalonicenses 3.2 – “…a fé não é de todos.”<br />
<br />
A responsabilidade pessoal do homem é consequência de seu livre arbítrio.<br />
<br />
De maneira geral, todos são chamados à salvação. Ao aceitar tal convite, este convertido está predestinado à vida eterna em Cristo Jesus.<br />
<br />
Romanos 11.24 – “Porque, em esperança somos salvos.”<br />
Romanos 11.30 – “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.”<br />
“O Deus que elege é o Deus que ama, e Ele ama o mundo. Tornar-se-ia válido o conceito de um Deus que arbitrariamente escolheu alguns e desconsidera os demais, deixando-os ir à perdição eterna, diante de um Deus que ama o mundo?” ( Stanley M. Horton – Teologia Sistemática – Uma perspectiva pentecostal ).<br />
<br />
II – ARMÍNIO E O LIVRE ARBÍTRIO<br />
<br />
1. Um breve histórico de Jacó Armínio<br />
<br />
O resumo histórico, muito sintetizado mesmo, deste sub tópico desta lição 8, está suficiente para a aula. Se alguém quiser aprofundar mais, recomendo a leitura do livro “Arminianismo – A mecânica da salvação” – do pastor Silas Daniel – CPAD.<br />
<br />
A CPAD publicou em 2015, em três volumes, As Obras de Armínio, as quais também podem e devam ser consultadas por quem queira se capacitar mais.<br />
<br />
2. O livre arbítrio<br />
<br />
Livre arbítrio é a possibilidade que o homem tem de decidir e escolher por sua própria vontade. As suas decisões e escolhas tem consequências eternas quando se referem à salvação.<br />
<br />
Quanto à sua natureza, o livre arbítrio humano divide-se em três categorias:<br />
<br />
1 – determinismo;<br />
2 – indeterminismo;<br />
3 – autodeterminismo.<br />
1 – Determinismo – todos que aceitam a teologia calvinista acreditam em algum nível de determinismo.<br />
<br />
“Duas formas de determinismo podem ser diferenciadas: rígida e moderada. O determinismo rígido acredita que todas as ações são causadas por Deus, que Deus é a única causa eficiente. O determinismo moderado acredita que Deus como Causa Primária é compatível com o livre arbítrio humano como Causa Secundária.” ( Norman Geisler.<br />
<br />
Deus deu liberdade moral ao homem. Livre arbítrio é fazer o que se decide. Mas Deus pode controlar todas as coisas tanto pela Onisciência quanto pelo poder causal.<br />
<br />
2 – Indeterminismo – segundo esta ideia, poucas ações humanas são causadas. Argumenta-se que as ações livres são imprevisíveis para serem determinadas.<br />
<br />
O indeterminismo conflita com o princípio da causalidade, que afirma que todas as coisas têm causa. O indeterminismo põe o mundo e a ciência numa posição irracional. Só porque uma ação livre não é causada por outra não significa que é não causada. Ela é autocausada.<br />
<br />
O indeterminismo elimina a responsabilidade moral dos homens, porque se diz que não é causa de suas ações. Se o homem não é a causa de suas ações, então por que deveria ser culpado por elas?<br />
<br />
É inaceitável do ponto de vista bíblico.<br />
<br />
3 – Autodeterminismo – as ações morais de uma pessoa são causadas pela própria pessoa. Livre arbítrio é a ação humana moralmente autodeterminada. De livre escolha do homem.<br />
<br />
Nenhuma ação pode ser desprovida de causa. Esta é a ideia de livre arbítrio dos arminianos contemporâneos.<br />
<br />
A pessoa que realiza as ações livres tem o seu poder da liberdade causado por Deus, mas o exercício da liberdade é causado pela pessoa. O futuro é determinado do ponto de vista ou do conhecimento infalível de Deus, mas livre do ponto de vista da escolha do homem.<br />
<br />
“A habilidade de uma pessoa receber o dom gracioso da salvação de Deus não é o mesmo que trabalhar por ele. Pensar assim é dar crédito a quem recebe o dom, e não ao Doador, que o dá graciosamente.” ( Norman Geisler ).<br />
<br />
3. O livre arbítrio na Bíblia<br />
<br />
I Coríntios 15.22 – “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.”<br />
Tudo que é carnal em nossa natureza é herdado de Adão. Tudo que é espiritual em nossa natureza herdamos de Cristo.<br />
<br />
Os resultados da morte de Cristo são co-extensivos com os resultados da queda de Adão. Os resultados da queda de Adão se estendem a todos os homens. Mas, a responsabilidade da decisão e escolha pessoal recai sobre cada homem. Ou o homem escolhe o que deriva de Adão ou o que é oferecido por Cristo. Ou escolhe a “ofensa” de Adão ou a “graça” de Cristo.<br />
<br />
“Assim, segundo as Escrituras, se em Adão todos são predestinados para a perdição, em Cristo, todos são predestinados para a salvação.” ( Claiton Ivan Pommerening ).<br />
<br />
João 12.48 – “Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia.”<br />
“Este é um versículo bíblico onde vemos que Deus deu ao homem o livre arbítrio. Tudo depende da escolha que fizermos: Salvação aceitando o Salvador; perdição, rejeitando-O.<br />
<br />
Josué 24.15 – “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”<br />
I Reis 18.21 – “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada.”<br />
Ora, se alguém me avisa: “Perigo!”, e eu continuo avançando, quem é o culpado da morte?” ( Antônio Gilberto – A prática do Evangelismo pessoal ).<br />
<br />
III – ELEIÇÃO DIVINA E LIVRE ARBÍTRIO<br />
<br />
1. A eleição divina<br />
<br />
A eleição divina está diretamente correlacionada com a soberania de Deus.<br />
<br />
Quando falamos de eleição / chamado divino dois fatos se estabelecem:<br />
<br />
1 – o amor de Deus pela humanidade;<br />
2 – o total demérito do homem.<br />
Nós somos eleitos / chamados em Cristo Jesus. Observe estas quatro chamadas em I Pedro:<br />
<br />
1 – para a santidade – I Pedro 1.15 e 16 – “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.”<br />
2 – para a luz – I Pedro 2.9 – “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”<br />
3 – para o sofrimento – I Pedro 2.21 – “Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” Considere o final do versículo anterior – o versículo 20 – “…Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.”<br />
4 – para a glória – I Pedro 5.10 - “E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.”<br />
2. Escolha humana e fatalismo<br />
<br />
Romanos 5.19b – “…assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.”<br />
Todos são chamados à graça salvadora. Todos são chamados a crer no Evangelho. O determinismo calvinista leva ao fatalismo. Se tudo é determinado além do nosso controle, independente de nossa vontade, por que fazer o bem e evitar o mal? O determinismo destrói a própria vontade de fazer o bem e desviar-se do mal. O fatalismo determinista calvinista não é bíblico.<br />
<br />
Portanto, a eleição divina não significa que Deus destina alguns para a salvação e outros tantos para perdição eterna.<br />
<br />
Atos 10.34 – “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas.”<br />
3. A possibilidade da escolha humana<br />
<br />
A graça salvadora estende-se a todos os homens.<br />
<br />
Isaías 45.22 – “Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.”<br />
Paulo pregou em Atenas, que Deus notifica a todos os homens, em todo o lugar, que se arrependam – Atos 17.30.<br />
<br />
Ora, “todos os homens” significa isso mesmo, e não “alguns homens”…<br />
<br />
A graça preveniente age na mente e no coração do pecador, dando-lhe capacidade de decisão por Cristo Jesus. Antes, isso em sua vida era impossível.<br />
<br />
O homem tem a possibilidade de escolha: continuar a viver pecando ou viver em Cristo Jesus.<br />
<br />
Mateus 23.37 – “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!”<br />
CONCLUSÃO<br />
<br />
“A soberania divina coexiste com o livre arbítrio e qualquer tentativa de explicar como isso ocorre leva a equívocos e discussões desnecessárias.” ( César Moisés Carvalho, O Sermão do Monte ).<br />
<br />
“Se a promessa ( da salvação ) não se refere a todos a quem a ordem de crer é dada, nesse caso a ordem é injusta, vã e inútil.” ( Jacó Armínio, As Obras de Armínio, Volume 3, páginas 312,3 ).<br />
<br />
No mais Deus proverá!<br />
<br />
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<br />
<br />
<br />
<br />Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-37696304862789444802015-05-18T19:37:00.001-03:002015-05-18T19:38:20.847-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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SAX ALTO VOL. II</div>
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SAX ALTO VOL. 1</div>
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GRANDIOSO ÉS TU</div>
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O CAMINHO É JESUS</div>
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A VIDA O LIVRO</div>
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NADA É IMPOSSÍVEL PARA DEUS</div>
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UMA CARTA DE DEUS PARA VOCÊ</div>
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<br />Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-76199380331762295212014-10-01T19:09:00.001-03:002015-05-16T11:14:11.429-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
UM MINUTO COM DEUS.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxHMKL5B3LF9lUePSsrJ_H3Mzob1WZNS2Xnx1t9T6obuerGXTkl_EYv87EJGsGI26GZPzK-SkeuZTD88JYnmQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-17224495875748439112014-09-25T08:55:00.001-03:002014-09-25T19:22:14.109-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
MENSAGEM EVANGELÍSTICA</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-8426166050026880662014-09-25T08:40:00.001-03:002014-09-25T19:22:44.000-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
MENSAGEM EVANGELÍSTICA</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-27093175757386994202014-03-02T19:29:00.000-03:002014-03-02T19:29:53.500-03:00<h2 align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;"> </span></h2>
<h2 align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 20pt; line-height: 150%;">Código
de Hamurabi<o:p></o:p></span></h2>
<h2 align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">(cerca
de 1780 ANTES DA NOSSA ERA)<o:p></o:p></span></h2>
<div style="line-height: 150%;">
<b><span style="color: maroon; font-family: Arial; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Fonte:<span class="apple-converted-space"> </span></span></b><span style="color: maroon; font-family: Arial; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">The Eleventh Edition of
the Encyclopaedia Britannica, 1910<br />
pelo Rev. Claude Hermann Walter Johns, M.A. Litt.D.<o:p></o:p></span></div>
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<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt;">
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ser escrito Hamurábi ou Hammurabi, representa conjunto de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis" title="Leis"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">leis</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>escritas, sendo um dos exemplos mais
bem preservados desse tipo de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Texto" title="Texto"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">texto</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>oriundo da Mesopotâmia. Acredita-se
que foi escrito pelo rei<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamur%C3%A1bi" title="Hamurábi"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">Hamurábi</span></a>,
aproximadamente em 1700 a.C.. Foi encontrado por uma expedição francesa em 1901
na região da antiga<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2mia" title="Mesopotâmia"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">Mesopotâmia</span></a>
correspondente a cidade de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Susa" title="Susa"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">Susa</span></a>, atual<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3" title="Irã"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">Iraque</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%; margin: 4.8pt 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">É um
monumento<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3lito" title="Monólito"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">monolítico</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>talhado em<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha" title="Rocha"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">rocha</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diorito" title="Diorito"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">diorito</span></a>, sobre o qual se
dispõem 46 colunas de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_cuneiforme" title="Escrita cuneiforme"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">escrita cuneiforme</span></a><span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_acadiana" title="Língua acadiana"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">acádica</span></a>,
com 282 leis em 3600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi
excluída por superstições da época. A peça tem 2,25 m de altura, 1,50 metro de
circunferência na parte superior e 1,90 na base.<sup id="cite_ref-multipla_1-0" style="bottom: 1ex; unicode-bidi: -webkit-isolate;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Hamurabi#cite_note-multipla-1"><span style="color: #0b0080; text-decoration: none; text-underline: none;">1</span></a></sup><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%; margin: 4.8pt 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
sociedade era dividida em três classes, que também pesavam na aplicação do
código:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 1.2pt; margin-left: 19.2pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Awilum: Homens livres, proprietários de terras,
que não dependiam do palácio e do templo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 1.2pt; margin-left: 19.2pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Muskênum: Camada intermediária, funcionários
públicos, que tinham certas regalias no uso de terras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 1.2pt; margin-left: 19.2pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Wardum: Escravos, que podiam ser comprados e
vendidos até que conseguissem comprar sua liberdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: white; font-family: Arial;"> <b> </b></span><b><span style="font-family: Arial;">CÓDIGO DE LEIS<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">1. Se alguém enganar a outrem, difamando esta
pessoa, e este outrem não puder provar, então que aquele que enganou deve ser
condenado à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">2. Se alguém fizer uma acusação a outrém, e o
acusado for ao rio e pular neste rio, se ele afundar, seu acusador deverá tomar
posse da casa do culpado, e se ele escapar sem ferimentos, o acusado não será
culpado, e então aquele que fez a acusação deverá ser condenado à morte,
enquanto que aquele que pulou no rio deve tomar posse da casa que pertencia a
seu acusador.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">3. Se alguém trouxer uma acusação de um crime
frente aos anciões, e este alguém não trouxer provas, se for pena capital, este
alguém deverá ser condenado à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">4. Se ele satisfizer aos anciões em termos de
Ter de pagar uma multa de cereais ou dinheiro, ele deverá receber a multa que a
ação produzir.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">5. Um juiz deve julgar um caso, alcançar um
veredito e apresentá-lo por escrito. Se erro posterior aparecer na decisão do
juiz, e tal juiz for culpado, então ele deverá pagar doze vezes a pena que ele
mesmo instituiu para o caso, sendo publicamente destituído de sua posição de juiz,
e jamais sentar-se novamente para efetuar julgamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">6. Se alguém roubar a propriedade de um templo
ou corte, ele deve ser condenado à morte, e também aquele que receber o produto
do roubo do ladrão deve ser igualmente condenado à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">7. Se alguém comprar o filho ou o escravo de
outro homem sem testemunhas ou um contrato, prata ou ouro, um escravo ou
escrava, um boi ou ovelha, uma cabra ou seja o que for, se ele tomar este bem,
este alguém será considerado um ladrão e deverá ser condenado à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">8. Se alguém roubar gado ou ovelhas, ou uma
cabra, ou asno, ou porco, se este animal pertencer a um deus ou à corte, o
ladrão deverá pagar trinta vezes o valor do furto; se tais bens pertencerem a
um homem libertado que serve ao rei, este alguém deverá pagar 10 vezes o valor
do furto, e se o ladrão não tiver com o que pagar seu furto, então ele deverá
ser condenado à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">9. Se alguém perder algo e encontrar este objeto
na posse de outro: se a pessoa em cuja posse estiver o objeto disser " um
mercador vendeu isto para mim, eu paguei por este objeto na frente de
testemunhas" e se o proprietário disse" eu trarei testemunhas para
que conhecem minha propriedade" , então o comprador deverá trazer o
mercador de quem comprou o objeto e as testemunhas que o viram fazer isto, e o
proprietário deverá trazer testemunhas que possam identificar sua propriedade.
O juiz deve examinar os testemunhos dos dois lados, inclusive o das
testemunhas. Se o mercador for considerado pelas provas ser um ladrão, ele
deverá ser condenado à morte. O dono do artigo perdido recebe então sua
propriedade e aquele que a comprou recebe o dinheiro pago por ela das posses do
mercador.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">10. Se o comprador não trouxer o mercador e
testemunhas ante a quem ante quem ele comprou o artigo, mas seu proprietário
trouxer testemunhas para identificar o objeto, então o comprador é o ladrão e
deve ser condenado à morte, sendo que o proprietário recebe a propriedade
perdida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">11. Se o proprietario não trouxer testemunhas
para identificar o artigo perdido, então ele está mal-intencionado, e deve ser
condenado à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">12. Se as testemunhas não estiverem disponíveis,
então o juiz deve estabelecer um limite, que se expire em seis meses. Se suas
testemunhas não aparecerem dentro de seis meses, o juiz estará agindo de má fé
e deverá pagar a multa do caso pendente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">[Nota: não há 13ªLei no Código, 13 provavelmente
sendo considerado um número de azar ou então sacro]<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">14. Se alguém roubar o filho menor de outrém,
este alguém deve l be condenado à morte.<br />
15. Se alguém tomar um escravo homem ou mulher da corte para fora dos limites
da cidade, e se tal escravo homem ou mulher, pertencer a um homem liberto, este
alguém deve ser condenado à morte.<br />
16. Se alguém receber em sua casa um escravo fugitivo da corte, homem ou
mulher, e não trouxe-lo à proclamação pública na casa do governante local ou de
um homem livre, o mestre da casa deve condenado à morte.<br />
17. Se alguém encontrar um escravo ou escrava fugitivos em terra aberta e
trouxe-los a seus mestres, o mestre dos escravos deverá pagar a este alguém
dois shekels de prata.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">18. Se o escravo não der o nome de seu mestre,
aquele que o encontrou deve trazê-lo ao palácio; uma investigação posterior
deve ser feita, e o escravo devolvido a seu mestre.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">19. Se este alguém mantiver os escravos em sua
casa, e eles forem pegos lá, ele deverá ser condenado à morte.<br />
20. Se o escravo que ele capturou fugir dele, então ele deve jurar aos
proprietários do escravo, e ficar livre de qualquer culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">21. Se alguém arrombar uma casa, ele deverá ser
condenado à morte na frente do local do arrombamento e ser enterrado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">22. Se estiver cometendo um roubo e for pego em
flagrante, então ele deverá ser condenado à morte.<br />
23. Se o ladrão não for pego, então aquele que foi roubado deve jurar a quantia
de sua perda; então a comunidade e... em cuja terra e em cujo domínio deve
compensá-lo pelos bens roubados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">24. Se várias pessoas forem roubadas, então a
comunidade deverá ..... e ... pagar uma mina de prata a seus parentes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">25. Se acontecer um incêndio numa casa, e alguns
daqueles que vierem acudir para apagar o fogo esticarem o olho para a
propriedade do dono da casa e tomarem a propriedade deste, esta(s) pessoa(s)
deve(m) ser atirada(s) ao mesmo fogo que queima a casa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">26. Se um comandante ou soldado, que tenha recebido
ordens de seguir o rei numa guerra não o fizer, mas contratar um mercenário, se
ele não pagar uma compensação, então tal oficial deve ser condenado à morte, e
seu representante tomar posse de seus bens.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">27. Se um comandante ou homem comum cair em
desgraça frente ao rei (capturado em batalha) e se seus campos e jardins forem
dados a outrém, que tomou posse deste campo, se o primeiro proprietário
retornar, seu campo e devem ser devolvidos a ele, que entrará novamente de
posse de seus bens.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">28. Se um comandante ou homem comum cair em
desgraça frente ao rei, se seu filho for capaz de gerir seus bens, então o
campo e o jardim serão dados ao filho deste homem, que terá de pagar a taxa
devida por seu pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">29. Se seu filho for muito jovem e não puder
tomar posse, 1/3 do campo e jardim deverá ser dado à sua mãe, que deverá educar
o menino.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">30. Se um comandante ou homem comum deixar sua
casa, jardim e campos, e alugar tal propriedade, e outrém tomar posse de sua
casa, jardim e campo e usá-los por três anos. Se o primeiro proprietário
retornar à sua casa, jardim ou campo, este não deve retornar ao seu primeiro
dono, mas ficar com que tomou posse e fez uso destes bens.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">31. Se ele fizer um contrato de um ano e então
retornar, seus bens devem-lhe ser devolvidos para que tome posse deles
novamente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">32. Se um soldado ou homem leigo for capturado
no Caminho do Rei (guerra) e um mercador comprar sua liberdade, trazendo-o de
volta para casa, se ele tiver meios em sua casa para comprar sua liberdade, ele
deverá fazer isto por seus próprios meios. Se ele não tiver nada em sua casa
que com o que puder comprar sua liberdade, ele terá de ser comprado pelo templo
de sua comunidade. Se não houver nada no templo para poder comprá-lo, a corte
deverá comprar sua liberdade. Seu campo, jardim e casa não devem ser dados para
comprar sua liberdade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">33. Se um . . . ou um . . .se apresentarem como
retirados do Caminho do Rei, e mandarem um mercenário como substituto, e também
retirarem esta pessoa, então ele ou .... devem ser condenados à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">34. Se um . . . ou um . . . danificar a
propriedade de um capitão, ferir o capitão, ou tirar deste presentes dados a
ele pelo rei, então o.... ou .... devem ser condenados à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">35. Se alguém comprar o gado ou ovelhas que o
rei fez por bem dar aos seus capitães, este alguém perderá seu dinheiro.<br />
36. O campo, o jardim e a casa do capitão, do homem ou de outrém, não podem ser
vendidos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">37. Se comprar o campo, o jardim e a casa do
capitão, ou deste homem, a tábua de contrato deve ser quebrada (declarada
inválida) e a pessoa perderá dinheiro. O campo, jardim e casa devem retornar a seus
donos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">38. Um capitão, homem ou alguém sujeito a
despejo não pode responsabilizar por a manutenção do campo, jardim e casa a sua
esposa ou filha, nem pode usar este bem para pagar um débito.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">39. Ele pode, entretanto, assinalar um campo,
jardim ou casa que comprou e que mantém como sua propriedade, para sua esposa
ou filha e dar-lhes como débito.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">40. Ele pode vender campo, jardim e casa a um
agente real ou a qualquer outro agente público, sendo que o comprador terá
então o campo, a casa e o jardim para seu usufruto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">41. Se fizer uma cerca ao redor do campo, jardim
e casa de um capitão ou soldado, quando do retorno destes, a campo, jardim e
casa deverão retornar ao proprietário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">42. Se alguém trabalhar o campo, mas não obtiver
colheita dele, deve ser provado que ele não trabalhou no campo, e ele deve
entregar os grãos para o dono do campo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">43. Se ele não trabalhar o campo e deixá-lo
pior, ele deverá retrabalhar a terra e então entregá-la de volta ao seu dono.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">44. Se alguém tomar conta de um campo que não estiver
sendo usado e fizer dele terra arável, ele deverá trabalhar a terra, e no
quarto ano dá-la de volta a seu proprietário, pagando por cada dez gan (uma
medida de área) dez gur de cereais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">45. Se um homem arrendar sua terra por um preço
fixo, e receber o preço do aluguel, mas mau tempo prejudicar a colheita, o
prejuízo irá cair sobre quem trabalhou o solo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">46. Se ele não receber um preço fixo pelo
aluguel de seu campo, mas alugá-lo em metade ou um terço do que colher, os
cereais do campo deverá ser dividido proporcionalmente entre o proprietário e
aquele que trabalhou a terra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">47. Se a pessoa que trabalhar a terra não for
bem sucedida no primeiro ano, e então teve de Ter a ajuda de outros, a esta
pessoa o proprietário não apresentará objeções; o campo será cultivado e ele
receberá pagamento conforme o acordado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">48. Se alguém tiver um débito de empréstimo e
uma tempestade prostrar os grãos ou a colheita for ruim ou os grãos não
crescerem por falta d'água, naquele ano a pessoa não precisa dar ao seu credor dinheiro
algum, ele devendo lavar sua tábua de débito na água e não pagar aluguel
naquele ano.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">49. Se alguém tomar dinheiro de um mercador, e
der a este mercador um campo para ser trabalhado com cereais ou sésamo e
ordenar a ele para plantar cereais ou sésamo no campo, e a colher os grãos. Se
o cultivador plantar cereais ou sésamo no campo, a colheita deverá pertencer ao
dono do campo e ele deve pagar os cereais como aluguel, pelo dinheiro que
recebeu do mercador, e o que o cultivador ganhar, ele deve dar ao mercador.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">50. Se ele der um campo cultivado de cereais ou
sésamo, os grãos deverão pertencer ao dono do campo, que deve devolver o
dinheiro ao mercador como aluguel.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">51. Se ele não tiver dinheiro para pagar, então
ele deve pagar em cereais ou sésamo ao invés de dinheiro como aluguel pelo que
recebeu do mercador, de acordo com as tarifas reais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">52. Se o plantador não plantar cereais ou sésamo
no campo, o contrato do devedor não terá atenuantes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">53. Se alguém for preguiçoso demais para manter
sua barragem em condições adequadas, não fazendo a manutenção desta: caso a
barragem se rompa e todos os campos forem alagados, então aquele que ocasionou
tal problema deverá ser vendido por dinheiro, e o dinheiro deve substituir os
cereais que ele prejudicou com seu desleixo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">54. Se ele não for capaz de substituir os
cereais, então ele e suas posses deverão ser divididos entre os agricultores
cujos grãos ele alagou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">55. Se alguém abrir seus canais para aguar seus
grãos, mas for descuidado, e a água inundar o campo do vizinho, então ele
deverá pagar ao vizinho os grãos que este perdeu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">56. Se alguém deixar entrar água, e a água
alagar a plantação do vizinho, ele deverá pagar 10 gur de cereais por cada 10
gan de terra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">57. Se um pastor, sem a permissão do dono do
campo, e sem o conhecimento do dono do rebanho, deixar as ovelhas entrarem
neste campo para pastar, então o dono do campo deverá fazer a colheita de seus
grãos, e o pastor que deixou pastar ali seu rebanho sem permissão deverá pagar
ao proprietário do campo 20 gur de cereais cada 10 gan.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">58. Se após os rebanhos tiverem deixado o campo
e este Ter ficado em campo comum perto dos portões da cidade, e qualquer pastor
deixar os rebanhos pastar lá, este pastor deverá tomar posse do campo no qual
seu rebanho está pastando, e na colheita deverá pagar sessenta gur de cereais
por cada dez gan.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">59. Se qualquer um, sem o conhecimento do dono
do jardim, deixar cair uma árvore, esta pessoa deverá pagar 1/2 mina em
dinheiro ao proprietário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">60. Se alguém passar um campo a um jardineiro
para ele plantar como jardim, se ele trabalhar nesta área e cuidar dela por
quatro anos, no quinto ano o proprietário e o jardineiro devem dividir a terra,
o proprietário tomando conta de sua parte a partir de então.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">61. Se o jardineiro não tiver completado a
plantação do campo, deixando parte sem plantar, esta deve ser assinalada a ele
como dele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">62. Se ele não plantar o campo que lhe foi dado
como jardim, se for terra arável (para grãos ou sésamo), o jardineiro deverá
pagar ao dono para produzir no campo por ano que não produzir, de acordo com o
produto dos campos vizinhos, deve colocar o campo em condições de arabilidade e
devolvê-lo a seu dono.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">63. Se ele transformar terras ruins em campos
aráveis e devolver a terra a seu dono, o dono deverá pagar a ele por um ano dez
gur por dez gan.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">64. Se alguém der seu jardim para um jardineiro
trabalhar, o jardineiro deverá pagar ao proprietário 2/3 do produto do jardim,
e manter para si o 1/3 restante enquanto a terra estiver em sua posse.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">65. Se o jardineiro não trabalhar no jardim e o
produto não vingar, o jardineiro deve pagar ao proprietário na proporção dos
jardins vizinhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">[Aqui uma parte do texto está faltando,
compreendendo trinta e quatro parágrafos]<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">100. . . . juro pelo dinheiro que tenha
recebido, ele dever dar nota, e no dia acordado, pagar ao mercador.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">101. Se não existir acordos mercantis no local
onde foi, ele deverá deixar todo dinheiro que recebeu com o intermediário para
ser dado ao mercador.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">102. Se um mercador confiar dinheiro a um agente
para algum investimento, e o agente sofrer uma perda, ele deve ressarcir o
capital do mercador.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">103. Se, quando em viagem, um inimigo levar dele
tudo o que tiver, o intermediário deve jurar ante os deuses que não teve culpa
no ocorrido e ser absolvido de qualquer culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">104. Se um mercador der a um agente cereais, lã,
óleo ou quaisquer outros bens para transporte, o agente deve dar um recibo pela
quantia, e compensar o mercador de acordo com o devido. Então ele deve obter um
recibo do mercador pelo dinheiro que deve ao primeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">105. Se o agente for descuidado e não tomar
recibo pelo dinheiro que deu ao mercador, ele não poderá considerar o dinheiro
não recebido como seu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">106. Se o agente aceitar dinheiro do mercador,
mas brigar com ele (o mercador negando o recibo), então o mercador deve jurar
ante os deuses que deu dinheiro ao agente, e o agente deverá pagar ao mercador
três vezes a soma devida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">107. Se o mercador enganar o agente, devolvendo
ao dono o que lhe foi confiado, mas o mercador negar o recebimento do que for
devolvido a ele, o agente deve condenar o mercador ante os deuses e juizes, e
se ele ainda negar recebimento do que o agente lhe deu, ele deverá pagar seis
vezes mais o total ao agente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">108. Se uma dona de taverna não aceitar grãos de
acordo com o peso bruto em pagamento por bebida, mas aceitar dinheiro, e o
preço da bebida por menor do que o dos grãos, ela deverá ser condenada e
atirada na água.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">109. Se conspiradores se encontrarem na casa de
um dono de taverna, e estes conspiradores não forem capturados e levados à
corte, o dono da taverna deverá ser condenado à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">110. Se uma irmã de um deus abrir uma taverna ou
entrar numa taverna para beber, então esta mulher deverá ser condenada à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">111. Se uma estalajadeira fornecer sessenta ka
de usakani (bebida) para... ela deverá receber cinqüenta ka de cereais na
colheita.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">112. Se durante uma jornada, a alguém forem
confiados prata, ouro, pedras preciosas ou outra propriedade móvel de outrém, e
o dono quiser reaver o que é seu: se este alguém não trouxer toda a propriedade
no local apropriado e se apropriar dos bens para seu próprio uso, então esta
pessoa deverá ser condenada, e terá de pagar cinco vezes o valor daquilo que
foi confiado a ele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">113. Se alguém tiver um depósito de cereais ou
dinheiro, e tomar do depósito ou caixa sem o conhecimento do dono, aquele que
retirou algo do depósito ou caixa sem o conhecimento do proprietário deve ser
legalmente condenado, e pagar os cereais que pegou. Ele deve também perder
qualquer comissão que lhe fosse devida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">114. Se alguém tiver uma demanda por cereais ou
dinheiro com relação ao outrém e tentar obter o que lhe é devido à força, este
alguém deverá pagar 1/3 de mina em prata em cada caso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">115. Se alguém tiver uma demanda por cereais ou
dinheiro com relação ao outrém e levar este outrém à prisão: se a pessoa morrer
na prisão por causas naturais, o caso se encerra ali.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">116. Se o prisioneiro morrer na prisão por mau
tratamento, o chefe da prisão deverá condenar o mercador frente ao juiz. Caso o
prisioneiro seja um homem livre, o filho do mercador deverá ser condenado à
morte; se ele era um escravo, ele deverá pagar 1/3 de uma mina em outro, e o
chefe de prisão deve pagar pela negligência.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">117. Se alguém não cumprir a demanda por um
débito, e tiver de se vender, ou à sua esposa, seu filho e filha por dinheiro
ou tiver de dá-los para trabalhos forçados: eles deverão trabalhar por três
anos na casa de quem os comprou, ou na casa do proprietário, mas no quarto ano
eles deverão ser libertados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">118. Se ele der um escravo ou uma escrava para
trabalhos forçados, e o mercador sublocá-los, ou vendê-los por dinheiro, tal
ato será permitido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">119. Se alguém não pagar um débito, e vender uma
criada que lhe deu filhos, por dinheiro, o dinheiro que o mercador pagou deverá
ser devolvido e pago pela liberdade da escrava.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">120. Se alguém armazenar cereais por segurança
na casa de outrém e danos acontecerem durante a estocagem, ou se o proprietário
da casa usar parte dos cereais, ou se especialmente ele negar que os cereais
estão armazenados consigo, então o proprietário dos grãos deverá reclamar os
cereais ante aos deuses (sob juramento), e o proprietário da casa deverá pagar
pelos grãos que tomou para si.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">121. Se alguém armazenar cereais na casa de
outrém, ele deverá pagar pela armazenagem na taxa de um gur para cada cinco ka
de cereais ao ano.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">122. Se alguém der a outrém prata, ouro, ou
outra coisa qualquer para guardar, isto deverá ser feito ante testemunhas e um
contrato, e só então este alguém deve dar seus bens para serem guardados pela
pessoa designada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">123. Se ele der seus bens para outrém guardar
mas sem a presença de testemunhas ou contrato, se a pessoa que estiver
guardando seus bens negar o fato, então o primeiro não poderá reclamar
legitimamente o que é seu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">124. Se alguém entregar prata, ouro ou outro bem
para ser guardado por outrém ante uma testemunha, mas aquele que estiver
guardando estes bens negar o fato, um juiz será chamado, e aquele que negou Ter
algo sob sua guarda deverá pagar tudo o que deve ao primeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">125. Se alguém colocar sua propriedade com
outrém por razões de segurança, e houver roubo, sendo sua propriedade ou a do
outro homem perdida, o dono da casa onde os bens estavam sendo guardados deverá
pagar uma compensação ao primeiro. O dono da casa deverá tentar por todos os
meios recuperar sua propriedade, restabelecendo assim a ordem.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">126. Se alguém que não tiver perdido suas
mercadorias disser que elas foram perdidas e inventar mentiras, se ele clamar
seus bens e extensão dos danos frente aos deuses, ele deverá ser totalmente
compensado pelas perdas reclamadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">127. Se alguém "apontar o dedo"
(enganar) a irmã de um deus ou a esposa de outro alguém e não puder provar o
que disse, esta pessoa deve ser levada frente aos juizes e sua sobrancelha
deverá ser marcada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">128. Se um homem tomar uma mulher como esposa,
mas não tiver relações com ela, esta mulher não será esposa dele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">129. Se a esposa de alguém for surpreendida em
flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d'água,
mas o marido pode perdoar a sua esposa, assim como o rei perdoa a seus escravos.<br />
130. Se um homem violar a esposa (prometida ou esposa-criança) de outro homem,
o violador deverá ser condenado à morte, mas a esposa estará isenta de qualquer
culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">131. Se um homem acusar a esposa de outrém, mas
ela não for surpreendida com outro homem, ela deve fazer um juramento e então
voltar para casa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">132. Se o "dedo for apontado" para a
esposa de um homem por causa de outro homem, e ela não for pega dormindo com o
outro homem, ela deve pular no rio por seu marido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">133. Se um homem for tomado como prisioneiro de
guerra, e houver sustento em sua casa, mas mesmo assim sua esposa deixar a casa
por outra, esta mulher deverá ser judicialmente condenada e atirada na água.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">134. Se um homem for feito prisioneiro de guerra
e não houver quem sustente sua esposa, ela deverá ir para outra casa, e a
mulher estará isenta de toda e qualquer culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">135. Se um homem for feito prisioneiro de guerra
e não houver quem sustente sua esposa, ela deverá ir para outra casa e criar
seus filhos. Se mais tarde o marido retornar e voltar à casa, então a esposa
deverá retornar ao marido, assim como as crianças devem seguir seu pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">136. Se fugir de sua casa, então sua esposa deve
ir para outra casa. Se este homem voltar e desejar Ter sua esposa de volta, por
que ele fugiu, a esposa não precisa retornar a seu marido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">137. Se um homem quiser se separar de uma mulher
ou esposa que lhe deu filhos, então ele deve dar de volta o dote de sua esposa
e parte do usufruto do campo, jardim e casa, para que ela possa criar os
filhos. Quando ela tiver criado os filhos, uma parte do que foi dado aos filhos
deve ser dada a ela, e esta parte deve ser igual a de um filho. A esposa poderá
então se casar com quem quiser.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">138. Se um homem quiser se separar de sua esposa
que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que pagou por ela e o
dote que ela trouxe da casa de seu pai, e deixá-la partir.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">139. Se não tiver havido preço de compra, ele
deverá dar a ela uma mina em outro como presente de libertação..<br />
140. Se ele for um homem livre, deverá dar a ela 1/3 de uma mina em ouro.<br />
141. Se a esposa de um homem, que vive em sua casa, desejar partir, mas
incorrer em débito e tentar arruinar a casa deste homem, negligenciando-o, esta
mulher deverá ser condenada. Se seu marido oferecer-lhe a liberdade, ela poderá
partir, mas ele poderá nada lhe dar em troca. Se o marido não quiser dar a
liberdade a esta mulher, esta deverá permanecer como criada na casa de seu
marido.<br />
142. Se uma mulher brigar com seu marido e disser "Você não é compatível
comigo", as razões do desagrado dela para com ele devem ser apresentadas.
Caso ela não tiver culpa alguma e não houver erro de conduta no seu
comportamento, ela deverá ser eximida de qualquer culpa. Se o marido for
negligente, a mulher será eximida de qualquer culpa, e o dote desta mulher
deverá ser devolvido, podendo ela voltar para casa de seu pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">143. Se ela não for inocente, mas deixar seu
marido e arruinar sua casa, negligenciando seu marido, esta mulher deverá ser
jogada na água.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">144. Se um homem tomar uma esposa e esta der ao
seu marido uma criada, e esta criada tiver filhos dele, mas este homem desejar
tomar outra esposa, isto não deverá ser permitido, e que ele não possa tomar
uma segunda esposa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">145. Se um homem tomar uma esposa e esta não lhe
der filhos, e a esposa não quiser que o marido tenha outra esposa, se ele
trouxer uma segunda esposa para a casa, a segunda esposa não deve ter o mesmo
nível de igualdade do que a primeira.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">146. Se um homem tomar uma esposa e ela der a
este homem uma criada que tiver filhos deste homem, então a criada assume
posição de igualdade com a esposa. Porque a criada deu filhos a seu patrão, ele
não pode vendê-la por dinheiro, mas ele pode mantê-la como escrava, entre os
criados da casa. 147. Se ela não tiver dado filhos a este homem, então sua
patroa poderá vendê-la por dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">148. Se um homem tomar uma esposa, e ela
adoecer, se ele então desejar tomar uma Segunda esposa, ele não deverá
abandonar sua primeira esposa que foi atacada por uma doença, devendo mantê-la
em casa e sustentá-la na casa que construiu para ela enquanto esta mulher
viver.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">149. Se esta mulher não desejar permanecer na
casa de seu marido, então ele deve compensá-la pelo dote que ela trouxe consigo
da casa de seu pai, e então ela poderá ir-se embora.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">150. Se um homem der à sua esposa um campo,
jardim e casa e um dote, e se após a morte deste homem os filhos nada exigirem,
então a mãe pode deixar os bens para os filhos que preferir, não precisando
deixar nada para os irmãos do falecido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">151. Se uma mulher que viveu na casa de um homem
fizer um acordo com seu marido que nenhum credor pode prendê-la, ela tendo
recebido um documento atestando este fato. Se tal homem incorrer em débito, o
credor não poderá culpar a mulher por tal fato. Mas se a mulher, antes de entrar
na casa deste homem, tenha contraído um débito, seu credor não pode prender o
marido por tal fato.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">152. Se após a mulher Ter entrado na casa deste
homem, ambos contraírem um débito, ambos devem pagar ao mercador.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">153. Se a esposa de um homem tiver matado por
outro homem a esposa de outrém, os dois deverão ser condenados à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">154. Se um homem for culpado de incesto com sua
filha, ele deverá ser exilado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">155. Se um homem prometer uma donzela a seu
filho e seu filho ter relações com ela, mas o pai também tiver relações com a
moça, então o pai deve ser preso e ser atirado na água para se afogar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">156. Se um homem prometer uma donzela a seu
filho, sem que seu filho a conheça, e se então ele a deflorar, ele deverá pagar
a ela ½ mina em outro, e compensá-la pelo que fez a casa do pai dela. Ela
poderá casar com o homem de seu coração.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">157. Se alguém for culpado de incesto com sua
mãe depois de seu pai, ambos deverão ser queimados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">158. Se alguém for surpreendido por seu pai com
a esposa de seu chefe, este alguém deverá ser expulso da casa de sul pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">159. Se alguém trouxer uma amante para dentro da
casa de seu sogro, e, tendo o pago o preço de compra, disser para o sogro
" Não quero mais sua filha", o pai da moça deverá ficar com todos os
bens que este alguém tenha trazido consigo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">160. Se alguém trouxer uma amante para dentro da
casa de seu sogro, e, tendo o pago o preço de compra,<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">(por sua esposa), e se o pai da moça disser a
ele "Eu não te darei minha filha", o homem terá de devolver a moça a
seu pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">161. Se um homem trouxer uma amante para a casa
de seu sogro e tiver pago o "preço de compra", se então seu amigo o
enganar [com a moça] e seu sogro disser ao jovem esposo "Você não deve se
casar com minha filha", a este jovem deve ser dado de volta tudo o que
trouxe consigo, sendo que o amigo não poderá se casar com a moça<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">162. Se um homem casar com uma mulher, e esta
lhe der filhos, se esta mulher falecer, então o pai dela não terá direito ao
dote desta moça, pois tal dote pertencerão aos filhos dela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">163. Se um homem casar com uma mulher, e esta
não lhe der filhos, se esta mulher morrer,e se o preço de compra que ele pagou
para seu sogro for pago ao sogro, o marido não terá direito ao dote desta
mulher, pois ele pertencerá à casa do pai dela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">164. Se seu sogro não pagar a este homem a
quantia do "preço de compra", ele deverá subtrair a quantia relativa
ao preço de noiva do dote e então pagar o remanescente ao pai da esposa
falecida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">165. Se um homem der a um dos filhos que prefere
um campo, um jardim e uma casa, se mais tarde o pai morrer, e os irmãos
dividirem a propriedade, então os irmãos devem dar em primeiro lugar o presente
do pai ao irmão, dividindo o restante da propriedade paterna entre si.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">166. Se um homem tomar esposas para seu filho,
mas nenhuma esposa para seu filho menor, e então se este homem morrer: se os
filhos dividirem seus bens, eles devem deixar de lado uma parte do dinheiro
para "o preço de compra" para o irmão menor que ainda não tomou
esposa, e assegurar uma esposa para si.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">167. Se um homem casar com uma mulher e ela
der-lhe filhos: caso esta mulher morrer e ele tomar outra esposa e esta Segunda
esposa der-lhe filhos: se o pai morrer, então os filhos não devem repartir a
propriedade de conforme as mães que tiverem. Eles devem dividir os dotes de
suas mães da seguinte forma: os bens do pai devem ser divididos igualmente
entre todos eles.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">168. Se um homem desejar expulsar seu filho para
fora de sua casa e declarar frente ao juiz que "Quero expulsar meu filho
de casa", então o juiz deve examinar as razões deste homem. Se o filho for
culpado de falta pequena, então o pai não deve expulsá-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">169. Se ele for culpado de falta grave, pela
qual deve ser cortada a relação filial, caso esta falta ocorrer pela primeira
vez, o pai deverá perdoar o filho; mas se este for culpado por ofensa grave
pela Segunda vez, então o pai pode acabar com a relação filial que tem com seu
filho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">170. Se uma esposa der filhos a um homem, assim
como a criada deste homem tiver tido filhos dele, e o pai destas crianças
enquanto vivo tiver reconhecido estes filhos, caso este pai falecer, então os
filhos da esposa e da criada devem dividir os bens paternos entre si. O filho
da esposa é quem deve fazer a divisão e efetuar as escolhas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">171. Se, entretanto, este pai não tiver
reconhecido seus filhos com a criada, e então vier a falecer, os filhos da
criada não deverão compartilhar os bens paternos com os filhos da esposa, mas a
eles e sua mãe será garantida a liberdade. Os filhos da esposa não terão o
direito de escravizar os filhos da criada. A esposa deve tomar seu dote (dado
por seu pai) e os presentes que seu marido lhe deu (separados do dote, ou o
dinheiro de compra pago a seu pai), podendo a esposa viver na casa do marido
por toda vida, desde que use a casa e não a venda. O que a esposa deixar, deve
pertencer a seus filhos e filhas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">172. Se seu marido não lhe deu presentes, a
esposa deverá receber uma compensação como parte da herança do marido, igual a
de um filho. Se os filhos dela forem maus e a forçarem para fora de casa, o
juiz deve examinar o caso, e se os filhos estiverem em falta, a mulher não
deverá deixar a casa de seu marido. Se ela desejar deixar a casa, ela deve
deixar a seus filhos os presentes que recebeu do falecido marido, mas poderá
levar seu dote consigo. Então ela poderá casar com o homem de seu coração.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">173. Se esta mulher der filhos ao seu segundo
marido, e então morrer, então os filhos do casamento anterior e os filhos do
casamento atual devem dividir o dote de sua mãe entre si.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">174. Se ela não tiver filhos do segundo marido,
os filhos do primeiro marido deverão herdas o dote.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">175. Se um escravo do estado ou o escravo de um
homem livre casar com a filha de um homem livere, e nascerem filhos, o dono do
escravo não terá o direito de escravizar os filhos e filhas deste.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">176. Se, entretanto, um escravo do estado ou
escravo de um homem livre casar com a filha de um homem livre, e após o
casamento ela trouxer um dote da casa de seu pai, se então os dois gozarem
deste dote e fundarem um lar, e acumularem meios, se então o escravo morrer, a
esposa deve tomar o dote para si e tudo o que ela e seu marido trabalharam para
obter; ela deverá dividir os bens em duas partes? 1/2 para o dono do escravo e
a outra metade para seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">177. Se uma viúva, cujos filhos forem pequenos,
desejar entrar para uma outra casa (casar-se novamente), ela não deverá fazer
isto sem o conhecimento do juiz. Se ela entrar numa outra casa, o juiz deve
examinar o estado da casa de seu primeiro marido. Então a casa do primeiro
marido será dada em confiança ao segundo marido e a viúva será a sua
administradora. Um registro deve ser feito do ocorrido. Esta mulher deverá
manter a casa em ordem, criar as crianças que houverem e não vender o que
estiver dentro da casa. Aquele que comprar os utensílios dos filhos de uma
viúva deverá perder seu dinheiro, e os bens restituídos a seus donos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">178. Se uma mulher devotada ou uma sacerdotisa,
a quem o pai tenha dado um dote e um bem, mas se neste bem não esteja dito que
ela possa dispor dele como bem o quiser, ou que tenha direito de fazer o que
bem entender com o bem, e então morrer seu pai, então os irmãos dela devem
manter para esta moça o campo e o jardim, dando a ela cereais, óleo e leite, de
acordo com a porção que lhe for devida, para satisfazer à irmã. Se os irmãos
dela não lhe derem cereais, óleo e leite de acordo com a cota dela, então o
campo e o jardim devem dar o sustento a esta moça. Ela deve Ter o usufruto do
campo e do jardim e de tudo o que seu pai lhe deixou, ao longo de toda vida,
mas ela não pode vender suas propriedades para outros. Sua posição de herança
deve pertencer a seus irmãos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">179. Se uma "irmã de um deus" ou
sacerdotisa receber um presente de seu pai, e estiver explicitamente escrito
que ela pode dispor deste bem conforme seus desejos, caso o pai venha a
falecer, então ela poderá deixar a propriedade para quem ela quiser. Os irmãos
desta moça não terão direito de levantar queixa alguma a respeito dos direitos
da moça.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">180. Se um pai der um presente para sua filha -
que possa casar ou não, uma sacerdotisa - e então morrer, ela deverá receber
sua porção dos bens do pai, e gozar de seu usufruto enquanto viver. Sua
propriedade, porém, pertence aos irmãos dela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">181. Se um pai der sua filha como donzela do
templo ou virgem do templo aos deuses e não lhe der presente algum, se este pai
morrer, então a moça deve receber 1/3 de sua parte como filha da herança de seu
pai e gozar o usufruto enquanto viver. Mas sua propriedade pertence a seus
irmãos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">182. Se um pai der sua filha como esposa de
Marduk da Babilônia e não lhe der presente algum, se o pai desta moça morrer,
então ela deverá receber 1/3 de sua parte como filha de seu pai, mas Marduk
pode deixar a propriedade dela para quem ela o desejar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">183. Se um homem der à sua filha por uma
concubina um dote, um marido e um lar, se este pai morrer, então a moça não
deverá receber bem algum das posses de seu pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">184. Se um homem não der dote à sua filha por
uma concubina: caso este pai morrer, seu irmão deverá dar a ela um dote, de
acordo com as posses de seu pai, assegurando um marido para esta moça.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">185. Se um homem adotar uma criança e der seu
nome a ela como filho, criando-o, este filho crescido não poderá ser reclamado
por outrém.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">186. Se um homem adotar uma criança e esta
criança ferir seu pai ou mãe adotivos, então esta criança adotada deverá ser
devolvida à casa de seu pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">187. O filho de uma concubina a serviço do
palácio ou de uma hierodula não pode ser pedido de volta.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">188. Se um artesão estiver criando uma criança e
ensinar a ela sua habilitação, a criança não poderá ser devolvida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">189. Se ele não tiver ensinado à criança sua
arte, o filho adotado poderá retornar à casa de seu pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">190. Se um homem não sustentar a criança que
adotou como filho e criá-lo com outras crianças, então o filho adotivo pode
retornar à casa de seu pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">191. Se um homem, que tenha adotado e criado um
filho, fundado um lar e tido filhos, desejar desistir de seu filho adotivo,
este filho não deve simplesmente desistir de seus direitos. Seu pai adotivo
deve dar-lhe parte da legítima, e só então o filho adotivo poderá partir, se
quiser. Ele não deve dar, porém, campo, jardim ou casa a este filho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">192. Se o filho de uma amante ou prostituta
disser ao seu pai ou mãe adotivos: "Você não é meu pai ou minha mãe",
ele deverá Ter sua língua cortada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">193. Se o filho de uma amante ou prostituta
desejar a casa de seu pai, e desertar a casa de seu pai e mãe adotivos, indo
para casa de seu pai, então o filho deverá Ter seu olho arrancado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">194. Se alguém der seu filho para uma ama (babá)
e a criança morrer nas mãos desta ama, mas a ama, com o desconhecimento do pai
e da mãe, cuidar de outra criança, então eles devem acusá-la de estar cuidando
de uma outra criança sem o conhecimento do pai e da mãe. O castigo desta mulher
será Ter os seus seios cortados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">195. Se um filho bater em seu pai, ele terá suas
mãos cortadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">196. Se um homem arrancar o olho de outro homem,
o olho do primeiro deverá ser arrancado [Olho por olho].<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">197. Se um homem quebrar o osso de outro homem,
o primeiro terá também seu osso quebrado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">198. Se ele arrancar o olho de um homem livre,
ou quebrar o osso de um homem livre, ele deverá pagar uma mina em ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">199. Se ele arrancar o olho do escravo de
outrém, ou quebrar o osso do escravo de outrém, ele deve pagar metade do valor
do escravo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">200. Se um homem quebrar o dente de um seu
igual, o dente deste homem também deverá ser quebrado [ Dente por dente];<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">201. Se ele quebrar o dente de um homem livre,
ele deverá pagar 1/3 de uma mina em ouro. 202. Se alguém bater no corpo de um
homem de posição superior, então este alguém deve receber 60 chicotadas em
público.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">203. Se um homem que nasceu livre bater no corpo
de outro homem seu igual, ele deverá pagar uma mina em ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">204. Se um homem livre bater no corpo de outro
homem livre, ele deverá pagar 10 shekels em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">205. Se o escravo de um homem livre bater no
corpo de outro homem livre, o escravo deverá Ter sua orelha arrancada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">206. Se durante uma briga um homem ferir outro,
então o primeiro deve jurar que "Eu não o feri de propósito" e pagar
o médico para aquele a quem machucou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">207. Se o homem morrer deste ferimento, aquele
que o feriu deve proferir o mesmo juramento, e se o falecido tiver sido um
homem livre, o outro deverá pagar 1/2 mina de ouro em dinheiro.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
208. Se ele era um homem liberto, ele deverá pagar 1/3 de uma mina.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">209. Se um homem bater numa mulher livre e ela
perder o filho que estiver esperando, ele deverá pagar 10 shekels pela perda
dela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">210. Se a mulher morrer, a filha deste homem
deve ser condenada à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">211. Se uma mulher de classe livre perder seu
bebê por terem batido nela, a pessoa que bateu deverá pagar cinco shekels em
dinheiro à mulher.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">212. Se esta mulher morrer, ele deverá pagar 1/2
mina.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">213. Se ele bater na criada de um homem, e ela
perder seu bebê, ele deverá pagar 2 shekels em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">214. Se esta criada morrer, ele deverá pagar 1/3
de mina.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">215. Se um médico fizer uma grande incisão com
uma faca de operações e curar o paciente, ou se ele abrir um tumor (em cima do
olho) com uma faca de operações, e salvar o olho, o médico deverá receber 10
shekels em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">216. Se o paciente for um homem livre, ele
receberá cinco shekels.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">217. Se ele for o escravo de alguém, seu
proprietário deve dar ao médico 2 shekels.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
218. Se um médico fizer uma larga incisão com uma faca de operações e matar o
paciente, ou abrir um tumor com uma faca de operações e cortar o olho, suas
mãos deverão ser cortadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">219. Se um médico fizer uma larga incisão no
escravo de um homem livre, e matá-lo, ele deverá substituir o escravo por
outro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">220. Se ele tiver aberto o tumor com uma faca de
operações e Ter tirado o olho (do tumor) ele deverá ser pago a metade do valor
contratado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">221. Se um médico curar um osso quebrado ou uma
parte maleável do corpo humano, o paciente deverá pagar ao médico cinco shekels
em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">222. Se ele for um homem libertado, ele deverá
pagar três shekels.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">223. Se ele for um escravo, seu dono deverá
pagar ao médico dois shekels.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">224. Se um cirurgião veterinário fizer uma
operação importante num asno ou boi e efetuar a cura, o proprietário deverá
pagar ao veterinário 1/6 de um shekel como honorário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">225. Se um cirurgião veterinário fizer uma
operação importante num asno ou boi e matar o animal, ele deverá pagar ao dono
1/4 do valor do animal que morreu<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">226. Se um barbeiro, sem o conhecimento de seu
dono, cortar o sinal de escravo num escravo que não seja para ser vendido, as
mãos deste barbeiro deverão ser decepadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">227. Se alguém enganar um barbeiro, e fazê-lo
marcar um escravo que não está à venda com o sinal de escravo, este alguém
deverá ser condenado à morte, e enterrado na sua casa. O barbeiro deverá jurar
"Eu não fiz esta ação de propósito" para ser eximido de culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">228. Se um construtor construir uma casa para
outrem e completá-la, ele deverá receber dois shekels em dinheiro por cada sar
de superfície.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">229 Se um construtor construir uma casa para
outrem, e não a fizer bem feita, e se a casa cair e matar seu dono, então o
construtor deverá ser condenado à morte.<br />
230. Se morrer o filho do dono da casa, o filho do construtor deverá ser
condenado à morte.<br />
231. Se morrer o escravo do proprietário, o construtor deverá pagar por este
escravo ao dono da casa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">232. Se perecerem mercadorias, o construtor
deverá compensar o proprietário pelo que foi arruinado, pois ele não construiu
a casa de forma adequada, devendo reerguer a casa às suas próprias custas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">233. Se um construtor construir uma casa para
outrém, e mesmo a casa não estando completa, as paredes estiveram em falso, o
construtor deverá às suas próprias custas fazer as paredes da casa sólidas e
resistentes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">234. Se um armador construir um barco de 60 gur
para outrém, ele deve ser pago uma taxa de 2 shekels em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">235. Se um armador (construtor de navios)
construir um barco para outrém, e não fizer um bom serviço, se durante o mesmo
ano aquele barco ficar à deriva ou for seriamente danificado, o armador deverá
consertar o barco às suas próprias custas. O barco consertado deve ser
restituído ao dono intacto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">236. Se um homem alugar seu barco para um
marinheiro, e o marinheiro for descuidado, danificando o barco ou perdendo-o à
deriva, o marinheiro deve dar ao dono do barco outro barco como compensação.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">237. Se um homem contratar um marinheiro e seu
barco, e dotá-lo de roupas, óleo, tâmaras e outras coisas do tipo necessário
e/ou adequado para a embarcação; se o marinheiro for descuidado, o barco danificado,
e seu conteúdo arruinado, então o marinheiro deve compensar o proprietário pelo
barco que foi danificado e por todo seu conteúdo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">238. Se um marinheiro estragar a nau de outrém,
mas tentar salvá-la, ele deverá pagar a metade do valor da nau em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">239. Se um homem alugar um marinheiro, tal homem
deverá pagar ao marinheiro seis gur de cereais por ano<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">240. Se um mercador for de encontro a um navio
mercante e danificá-lo, o mestre do navio que foi danificado deve procurar
justiça frente aos deuses; aquele que danificou o navio deve compensar o dono
do barco por tudo o que foi danificado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">241. Se alguém forçar o gado a fazer trabalho
forçado, ele deve pagar 1/3 de mina em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">242. Se alguém contratar gado por um ano, ele
deverá pagar 4 gur de cereais por gado a ser usado para arar a terra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">243. Como aluguel pelo rebanho de gado, ele
deverá pagar 3 gur de cereais ao proprietário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">244. Se alguém contratar um boi ou um asno, e o
animal for morto por um leão, a perda será do proprietário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">245. Se alguém contratar gado, e animais
morrerem por mal tratamento, a pessoa deverá compensar o proprietário, animal
por animal.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">246. Se um homem contratar um boi e este animal
tiver sua perna quebrada ou cortado o ligamento do pescoço, este homem deve
compensar o proprietário com outro boi [boi por boi, cabeça por cabeça].<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">247. Se alguém contratar um boi, e este Ter seu
olho arrancado, este alguém terá de pagar ao proprietário 1/3 do valor do boi.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">248. Se alguém contratar um animal, e este tiver
seu chifre quebrado ou a cauda cortada ou o focinho ferido, a pessoa deverá
pagar 1/4 do valor do animal para o proprietário em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">249. Se alguém contratar um animal e os deuses
matarem-no, o homem que assinou o contrato deverá jurar pelos deuses que não é
culpado por tal fato.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">250. Se quando o animal estiver passando na rua,
alguém puxá-lo e em decorrência deste fato o animal matar uma pessoa, o
proprietário não poderá fazer queixas contra o ocorrido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">251. Se o animal for selvagem, e provar que
assim o é, e não tiver seus chifres ligados ou estiver sempre na canga, e o
animal matar um homem livre, o dono deverá pagar 1/2 de mina em dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">252. Se ele matar o escravo de alguém, deverá
pagar 1/3 de uma mina.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">253. Se alguém fizer um acordo com outrém para
cuidar de seu campo, der-lhe semente, confiar-lhe gado e fazê-lo cultivar a
terra, e esta pessoa roubar os cereais ou plantas, tomando-os para si, as mãos
deste indivíduo deverão ser cortadas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">254. Se ele pegar para si as sementes de
cereais, e não usar o gado, tal homem deverá compensar o proprietário pelos
cereais usados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">255. Se ele sublocar o melhor do gado ou as
sementes de cereais, nada plantando no campo, ele deverá ser condenado, e por
cada 100 gan ele deverá pagar 60 gur de cereais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">256. Se sua comunidade não pagar por ele, então
ele deverá ser posto no campo com o gado (para trabalhar).<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">257. Se alguém contratar um trabalhador, ele
deve receber 8 gur de cereais por ano.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">258. Se alguém contratar um carreteiro, ele deve
receber 6 gur de cereais por ano.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">259. Se alguém roubar a um moinho do campo, ele
deverá pagar cinco shekels em dinheiro ao proprietário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">260. Se alguém roubar um shadduf (usado para
retirar água de um rio ou canal) ou um arado, ele deverá pagar 3 shekels em
dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">261. Se alguém contratar um pastor para gado ou
ovelhas, o pastor deverá receber 8 gur cereais por ano.<br />
262. Se alguém, uma vaca ou ovelhas . . .<br />
263. Se ele matar o gado ou ovelhas que leh foram dados, ele deverá compensar o
proprietário com gado por gado, ovelha por ovelha.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">264. Se um pastor a quem foram dados gado e
ovelhas para cuidar e que tenha recebido o que lhe é devido, e estiver
satisfeito, diminuir o número de ovelhas ou gado, ou fizer menor a taxa de
natalidade destes animais, ele deve apresentar compensações pelas perdas ou
ganhos para que nada se perca no contrato celebrado.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
265. Se um pastor a quem foram dados gado e ovelhas para cuidar, for culpado de
fraude ou negligência com relação ao crescimento natural do rebanho, ou se ele
vender os rebanhos por dinheiro, ele deverá ser então condenado e pagar ao
proprietário dez vezes mais o valor das perdas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">266. Se um animal for morto no estábulo pela
vontade de Deus (um acidente), ou se for morto por leão, o pastor deve declarar
sua inocência ante Deus, e o proprietário arcará com as perdas do estábulo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">267. Se o pastor se descuidar, e um acidente
acontecer no estábulo, então o pastor incorre em falta pelo acidente que
causou, e deve compensar o proprietário pelo gado ou ovelhas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">268. Se alguém contratar um boi para a debulha,
o pagamento pela contratação será de 20 ka de cereais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">269. Se ele contratar um asno para a debulha, o
preço da contratação será de 20 ka de cereais<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">270. Se ele contratar um animal jovem para a
debulha, o preço será 10 ka de cereais.<br />
271. Se alguém contratar gado, carretas e carreteiro, ele deverá pagar 180 ka
de cereais por dia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">272. Se alguém contratar somente uma carreta,
ele deverá pagar 40 ka de cereais por dia. 273. Se alguém contratar um
trabalhador, ele deverá pagar este trabalhador do Ano Novo até o quinto mês
(abril a agosto), quando os dias são longos e o trabalho duro, seis gerahs em
dinheiro por dia; a partir do sexto mês, até o final do ano, ele deverá dar ao
trabalhador cinco gerahs por.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">274. Se alguém contratar um artesão habilidoso,
ele deverá pagar como salário de ..... cinco gerhas, de ..... gerahs como
salário para um ceramista, de alfaiate cinco gerahs, de um artesão de cordas
quatro gerahs, de um construtor.... gerahs por dia. 275. Se alguém alugar uma
nau para fretes, ele deverá pagar 3 gerahs em dinheiro por dia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">276. Se ele alugar uma nau para fretes, ele
deverá pagar 2 ½ gerhas por dia. 277. Se alguém alugar uma nau de 60 gur, ele
deverá pagar 1/6 de um shekel como aluguel por dia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">275. Se alguém alugar um barco mercante, ele
deverá pagar 3 gerahs por dia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">276. Se alguém alugar um navio de frete, ele
deverá pagar 2 1/2 gerahs por dia.<br />
277. Se alguém alugar um navio de sessenta gur, ele deverá pagar 1/6 de shekel
em dinheiro de aluguel por dia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">278. Se alguém comprar um escravo homem ou
mulher, e antes de um mês Ter se passado, aparecer a doença de bens, este
alguém deverá devolver o escravo ao vendedor, e receber todo dinheiro que pagou
por tal escravo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">279. Se alguém comprar um escravo homem ou
mulher, e uma terceira parte reclamar da compra, o vendedor deverá responder
pelo ocorrido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">280. Se quando num país estrangeiro um homem
comprar um escravo homem ou mulher que pertencer a outra pessoa de seu próprio
país, quando este retornar ao seu país e o dono reconhecer seus escravos, caso
os escravos forem nativos daquele país, este alguém deverá restituir os
escravos sem receber nada em troca.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">281. Se os escravos forem de outro país, o
comprador deverá declarar a quantia de dinheiro paga ao mercador, e manter o
escravo ou escrava consigo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">282. Se um escravo disser a seu patrão "
Não és meu mestre", e for condenado, seu mestre deve cortar a orelha do
escravo.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Epílogo
das Leis de justiça que Hamurabi</span></b><span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">, o rei sábio, estabeleceu. Uma
lei de direito, estatuto piedoso ele ensinou à terra. Hamurabi, o rei protetor
sou eu. Não me eximi dos homens, quando Bel me concedeu tal tarefa, com o poder
que Marduk a mim concedeu, não fui negligente, mas fiz deste um instrumento da
paz. Expus todas as grandes dificuldades, fazendo a luz brilhar sobre elas. Com
as armas poderosas que Zamama e Ishtar a mim confiaram, com a visão apurada que
a mim foi dada por Enki, com a sabedoria que me foi contemplada por Marduk,
tenho derrotado os inimigos das alturas e das profundezas (ao norte e ao sul),
dominado a terra, trazido prosperidade, garantido a segurança das pessoas em
suas casas, pois os que perturbam a ordem não são permitidos. Os grandes deuses
me chamaram, sou o pastor que traz a salvação, cujo bordão é ereto, a boa
sombra que se espalha sobre minha cidade. Do fundo do meu coração, amo a todos
os habitantes da terra da Suméria e Acádia; em meu refúgio, deixo-os repousar
em paz, na minha profunda sabedoria eu os protejo. Para que o forte não
prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos, ergui a
Babilônia, a cidade onde Anu e Bel reinam poderosos, no Esagila, o Templo,
cujas fundações são tão firmes quanto o céu e a terra, para falar de justiça a
toda terra, para resolver todas as disputas e sanar todos os ferimentos,
elaborei estas palavras preciosas, escritas sobre meu memorial de pedra, ante
minha imagem, como rei de tudo o que é certo e direito. O rei que governa
dentre os reis das cidades, este sou eu. Minhas palavras são tidas em alta
conta; não há sabedoria que à minha se compare. Pelo comando de Shamash, o
grande juiz do céu e da terra, que a retidão se espalhe por sobre a terra; por
ordem de Marduk, meu senhor, que a destruição não toque meu monumento. No
Esagila, que adoro, que meu nome seja para sempre repetido; que o oprimido que
tenha um caso com a lei, venha e fique diante desta minha imagem como rei da
retidão; que ele leia a inscrição e compreenda minhas palavras preciosas. A
inscrição irá explicar seu caso para ele; ele irá descobrir o que é justo, seu
coração se alegrará, e ele dirá: "Hamurabi é um governante que é um pai
para seus súditos, reverente às palavras de Marduk, que obtém vitórias para
Marduk de Norte a Sul, que alegra o coração de Marduk, seu senhor, que concedeu
dons perenes para seus súditos e estabeleceu a ordem na terra. Quando ele ler
os registros, que ele faça uma prece de todo coração para Marduk, meu senhor, e
Zarpanit, minha senhora; e então, que os deuses e deusas protetores, que
freqüentam o Esagila, graciosamente concedam os desejos apresentados aqui
diarimente diante de Marduk, meu senhor e Zarpanit, minha senhora. No futuro,
através das gerações vindouras, que o rei deste tempo observe as palavras de
retidão que escrevi no meu monumento; que ele não altere a lei que dei a esta
terra, os éditos que redigi, e que meu monumento não pertença ao esquecimento.
Se tal governante tiver sabedoria e for capaz de manter a ordem nesta terra,
ele deverá observar as palavras que tenho escrito nesta inscrição; as regras,
estatutos e leis da terra me foram dadas; as decisões que tomei serão mostradas
por esta inscrição; que tal monarca governe seus súditos da mesma forma, que fale
da justiça para seu povo, que tome as decisões certas, elimine os delinqüentes
e criminosos da terra, e garanta prosperidade a seus súditos. Hamurabi, o rei
de tudo o que é correto, a quem Shamash conferiu as leis, este sou eu. Minhas
palavras são levadas em consideração, meus feitos são inigualáveis; para
rebaixar aqueles que se consideravam poderosos em vão, para humilhar os
orgulhosos, acabar com a insolência. Se um futuro monarca prestar atenção às
minhas palavras, agora escritas nesta minha inscrição, se ele não anular minhas
leis, nem corromper minhas palavras, nem mudar meu monumento, então que Shamash
aumente o reinado deste rei, assim como Ele o fez de mim o rei da retidão, para
que este monarca reine com justiça sobre seus súditos. Se este governante não
tiver alta conta minhas palavras, aquelas que escrevi na minha inscrição, se
ele desprezar as minhas maldições e não temer a cólera de Deus, se ele destruir
a lei que me foi dada, corromper minhas palavras, alterar meu monumento, apagar
meu nome, escrever seu nome no lugar do meu, ou não prestando atenção às
maldições fazer com que outro execute todas estas ações, este homem, não
importa que seja rei ou governante, sacerdote um leigo, não importa o que seja,
que o grande Deus Anu, o pai dos deuses, que ordenou que eu governasse, retire
deste homem a glória da realeza, que Ele quebre o cetro deste rei, e amaldiçoe
seu destino. Que Bel, o deus que fixou o destino, cujo comando não pode ser
alterado, que fez meu reino grandioso, ordene uma rebelião que a mão deste
monarca não possa controlar, que o vento derrube sua habitação, que ele passe
anos no poder em lamentações, anos de escassez, anos de fome, escuridão sem
luz, morte de olhos que tudo vêem venham ao encontro deste homem. Que Bel
ordene com sua boca potente a destruição da cidade deste rei, a Que dispersão
de seus súditos, a redução de seu governo, a remoção de seu nome da memória da
terra. Que Belit, a grande Mãe, cujo comando é potente no E-Kur , a Senhora que
graciosamente ouve minhas petições, no assento do julgamento e das decisões
(onde Bel fixa os destinos), torne os assuntos deste rei desfavoráveis frente a
Bel, e faça acontecer a devastação na terra deste rei, destruindo seus súditos.
Que Ea, o grande governante, cujos decretos dos destinos da criação são
acatados, o pensador dos deuses, o omnisciente, que faz longos os dias da minha
vida, retire a compreensão e a sabedoria deste rei, que enfraqueça a sua
memória, feche seus rios em suas nascentes, e não deixe o cereais ou grãos
nascerem para que a humanidade cresça em sua terra. Que Shamash, o grande juiz
dos céu e da terra, que dá sustentação a todos os tipos de existência, senhor
da Coragem de Viver, estilhasse o seu domínio, anule a sua lei, destrua seus
desígnios, que a marcha de suas tropas seja a da derrota. Que a este monarca
sejam enviadas visões que prenunciem o desgaste das fundações de seu trono e a
destruição de sua terra. Que a condenação de Shamash caia sobre ele, que a ele
falte água mais que todos os outros seres vivos, e que seu espírito seja o mais
baixo da terra. Que Sin, o deus da lua, o Senhor dos Céus, o pai divino, cujo
crescente dá luz mais do que todos os outros deuses, leve-lhe a coroa e o
trono; que tal monarca tenha a marca da culpa sobre si, grande decadência e que
nada seja mais baixo do que ele. Que seus anos de governo sejam marcados por
lágrimas e suspiros, que a vida seja-lhe tal qual a morte. Que Adad, o senhor
da prosperidade, regente do céu e da terra, meu perene auxílio, retire deste
monarca a chuva dos céus e as águas dos lagos, destruindo sua terra pela fome e
ganância; que tal rei cause o furor de sua cidade, que se transforme em ruínas.
Que Zamama, o grande guerreiro, o primogênito do E-kur, que está à minha
direita, estilhace suas armas no campo de batalha, que Zamama torne o dia em
noite para ele, e deixe os inimigos de tal monarca triunfarem sobre ele. Que
Ishtar, a deusa das lutas e da guerra, que protege minhas armas, meu gracioso
espírito protetor, que ama meus domínios, amaldiçoe seu reino com um coração
raivoso; que na sua grande ira, ela transforme as sorte deste rei em desgraça e
estilhace as armas dele no campo de batalha e na guerra. Que Ishtar crie
desordem e desunião para ele, que ela destrua seus guerreiros, para que a terra
beba do sangue deles e faça surgir pilhas de corpos de tais guerreiros nos
campos. Que minha adorada Ishtar não garanta a tal rei uma vida de
misericórdia, que ela o coloque nas mãos de seus inimigos e que faça com que
tal rei seja feito prisioneiro nas terras de seus inimigos. Que Nergal, o
poderoso dentre os deuses, cujas força é irresistível, que me concedeu inúmeras
vitórias, no seu poder queime os súditos de tal rei, cortando seus membros com
armas poderosas, reduzindo-o a uma imagem de argila. Que Nintu, a sublime deusa
de nossa terra, a Grande Mãe, negue-lhe um filho, que ele não tenha um sucessor
entre os homens. Que Nin-karak, a filha de Anu, que me concedeu tantas graças,
faça com que seus membros ardam de febre no Ekur, que ele sofra de sérias
feridas que não possam ser curadas, e cuja natureza os médicos não possam
entender ou tratar com ataduras, e tal monarca, como se mordido pela morte, não
possa ser tratado. Que ele lamente a perda da vitalidade, e que os grandes
deuses do céu e da terra, os Anunaki, amaldiçoem os confins do templo, as
paredes de seu Ebara (o templo do Sol em Sipar), que seus guerreiros, súditos e
suas tropas pereçam. Que Bel o amaldiçoe com as maldições poderosas de sua
boca, maldições estas que não podem ser alteradas.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Fim do
Código de Hamurabi.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-53102651384667999472012-07-19T08:11:00.001-03:002012-07-19T08:11:43.054-03:00<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #ffff99; font-size: 20.0pt;">*<span style="background: green; mso-highlight: green;">O PACTO DE LAUSANNE- 1974, NA SUÍÇA</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Sumário</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>1. O Propósito de Deus<br />
2. A Autoridade e o Poder da Bíblia<br />
3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo<br />
4. A Natureza da Evangelização<br />
5. A Responsabilidade Social Cristã<br />
6. A Igreja e a Evangelização<br />
7. Cooperação na Evangelização<br />
8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização<br />
9. Urgência da Tarefa Evangelística<br />
10. Evangelização e Cultura<br />
11. Educação e Liderança<br />
12. Conflito Espiritual<br />
13. Liberdade e Perseguição<br />
14. O Poder do Espírito Santo<br />
15. O Retorno de Cristo<br />
Conclusão</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>************************************************************************</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Lausanne, na Suíça é o lugar em que ocorreu Congresso
Internacional em 1974. Líderes cristãos de 150 países compareceram, e daí
surgiu o Lausanne Committee for World Evangelization (Comitê de Lausanne para a
Evangelização Mundial). Esse congresso também estabeleceu um pacto, este que
você lê abaixo. Este pacto foi assinado por 2.300 evangélicos que se
comprometeram a ir mais a fundo no compromisso com a evangelização
mundial. Desde então o pacto tem sido uma referência para igrejas e missões. Eu
não poderia deixar de postar sobre o Pacto de Lausanne e alguns trechos do
Livro sobre o Pacto de Lausanne, que marcou a minha vida e o meu amor por
Cristo e pelo Evangelho.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>INTRODUÇÃO </u></b><u><br />
</u><b><br />
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações,
participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne,
louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que,
por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos
profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao
arrependimento por nossos fracassos e dasafiados pela tarefa inacabada da
evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para
todo o mundo, e por sua graça, decidimos a obedecer ao mandamento de Cristo de
proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações.
Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público
o nosso pacto.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>1. O PROPÓSITO DE DEUS</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e
Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas
segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si,
enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino,
edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos,
envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa
missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado
demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado
em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de
tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos
dedicar-nos novamente.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>2. A AUTORIDADE E O PODER DA BÍBLIA</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade
das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como
única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única
regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus
para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a
toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é
imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes
do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira
sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção
cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>3. A UNICIDADE E A UNIVERSALIDADE DE CRISTO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora
exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização.
Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da
revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa
salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também
rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de
sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente
através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o
único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único
mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa
que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas
Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se
arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e
condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como “o Salvador do
mundo” não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo,
serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação <st1:personname productid="em Cristo. Trata-se" w:st="on">em Cristo. Trata-se</st1:personname> antes
de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os
homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso
pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer
nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua
o confessará como Senhor.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>4. A NATUREZA DA EVANGELIZAÇÃO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo
morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como
Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do
Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo
é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo
cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização
propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e
Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e,
assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos
o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que
queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se
com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência
a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>5. A RESPONSABILIDADE SOCIAL CRISTÃ</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os
homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela
conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo
tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa,
sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade
possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida,
e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos
algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente
exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus,
nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos
que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso
dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca
de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a
Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre
toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo
de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas
recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar
mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação
que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas
responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>6. A IGREJA E A EVANGELIZAÇÃO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo
assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo
profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e
penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a
evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira
leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do
propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir
o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada
pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o
evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas
pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em
promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma
instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular,
nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>7. COOPERAÇÃO NA EVANGELIZAÇÃO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma
unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos
convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim
como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação.
Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas
e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a
mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros,
nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes,
tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de
esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na
adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o
desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da
missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo,
e para o compartilhamento de recursos e de experiências.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>8. ESFORÇO CONJUGADO DE IGREJAS NA EVANGELIZAÇÃO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era
missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo
rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo
recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade
de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando,
devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto
para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes
do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa
responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço
conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal
da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições
que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de
comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no
avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem
empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua
eficácia como parte da missão da igreja.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>9. URGÊNCIA DA TAREFA EVANGELÍSTICA</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou
seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas.
Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda
para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do
mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos
convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições
para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se
lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de
missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes
talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em
autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve
haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes
num espírito de abnegação e prontidão <st1:personname productid="em servir. O" w:st="on">em servir. O</st1:personname> alvo deve
ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que
toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas
novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos
chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças
que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como
obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais
generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização
deles.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>1<u>0. EVANGELIZAÇÃO E CULTURA</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O desenvolvimento de estratégias para a evangelização
mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado
será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente
relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada
pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é
rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua
cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não
pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas
segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de
valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm
exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por
vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de
às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar
esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem
servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a
cultura; tudo para a glória de Deus.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>11. EDUCAÇÃO E LIDERANÇA</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir
o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a
evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de
nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes
nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos
integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato
nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais
que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de
serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação
teológica, especialmente para líderes eclesiáticos. Em toda nação e em toda
cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos
em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e <st1:personname productid="em serviço. Este" w:st="on">em serviço. Este</st1:personname> treinamento
não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a
partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>12. CONFLITO ESPIRITUAL</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cremos que estamos empenhados num permanente conflito
espiritual com os principados e potestades do mal, que querem destruir a igreja
e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos
revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas
espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso
inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro
dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar
de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salva
guardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao
perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa
disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja,
tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por
outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para
o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos
ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com
as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que
estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>13. LIBERDADE E PERSEGUIÇÃO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por
Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja
possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem
impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos
para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de
praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que
vem expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Também expressamos
nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados,
especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho
do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo
tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós
também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho,
seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos previniu de que a
perseguição é inevitável.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>14. O PODER DO ESPÍRITO SANTO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu
Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria <st1:personname productid="em vão. Convicção" w:st="on">em vão. Convicção</st1:personname> de
pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a
mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização
deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é
missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial
só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na
sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com
todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de
Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os
seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um
instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>15. O RETORNO DE CRISTO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente,
em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua
vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele
disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações.
Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno
será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra
antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e
falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto,
rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem
possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de
que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo
céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre.
Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre
submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>CONCLUSÃO</u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um
pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e
trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para
que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a
sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-74281817142123628162011-05-23T20:46:00.000-03:002011-05-23T20:46:42.055-03:00O EXEMPLO DA ARANHA ( ILUSTRAÇÃO)Roberto Bruce, rei da Escócia, combatendo forças ini¬migas superiores, embrenhou-se na floresta, e, escondido, desanimado, passou a observar o sacrifício de uma aranha que tentava construir o seu ninho, entrelaçando fios entre um pau e outro. Alguns lances difíceis, mas a aranha não se desanimava. Tentava uma, duas, seis vezes, até conse¬guir o seu intento.<br />
Mirando-se naquele animalzinho que lhe dava um belo exemplo de tenacidade, ele pensou:<br />
- Se uma aranha pequenina pode vencer a adversidade, eu, um rei, não devo desistir tão facilmente.<br />
Bruce saiu do esconderijo, reuniu os soldados, e muni¬do de nova coragem e determinação, entusiasmou a todos. Venceu o inimigo na sétima batalha.<br />
"Na vossa paciência, possuí as vossas almas" (Lc 21.19).Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-73218297496375391842011-04-16T06:52:00.001-03:002011-04-16T06:52:31.026-03:00MitologiaMitologia referente à Páscoa<br />
O nome Eostre ou Ostara, como também a Deusa é chamada, tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva”, Muitos lugares na Alemanha foram consagrados a ela, como Austerkopp (um rio em Waldeck), Osterstube (uma caverna) e Astenburg.<br />
Eostre estava relacionada à aurora e posteriormente associada à luz crescente da Primavera, momento em que trazia alegria e bênçãos a Terra.<br />
Por ser uma Deusa um tanto obscura, muito do que se sabia sobre ela foi se perdido através dos tempos, e descrições, mitos e informaçõe sobre ela são escassos.<br />
Seu nome e funções têm relação com a Deusa grega Eos, Deusa do Amanhecer na mitologia grega. Alguns historiadores dizem que ela é meramente uma das várias formas de Frigg *deusa indo-européia – esposa de Odin), ou que seu nome seria um epíteto para representar Frigg em seu aspecto jovem e primaveril. Outros pesquisadores a associam à Astarte (Deusa Fenícia) e Ishtar (deusa Babilônica), devido às similaridades em seus respectivos festivais da Primavera.<br />
Dizem as lendas que Eostre tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a Deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia.<br />
Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças. Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não mais podia cantar nem voar.<br />
As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos.<br />
A lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.<br />
Para lembrar às pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua que pode ser vista até hoje por nós.<br />
Eostre assumiu vários nomes diferentes como Eostra, Eostrae, Eastre, Estre e Austra. É considerada a Deusa da Fertilidade plena e da luz crescente da Primavera.<br />
Seus símbolos são a lebre ou o coelho e os ovos, todos representando a fertilidade e o início de uma nova vida.<br />
A lebre é muito conhecida por seu poder gerador e o ovo sempre esteve associado ao começo da vida. Não são poucos os mitos que nos falam do ovo primordial, que teria sido chocado pela luz do Sol, dando assim vida a tudo o que existe.<br />
Eostre também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher o orvalho para banhar-se ritualisticamente. Acreditava-se que orvalho colhido nessa época estava impregnado com as energias de purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.<br />
Fontes de Consulta:<br />
Coven – Criando e Organizando seu próprio grupo – Claudyney Prieto Explorando o Druidismo Celta – Sirona Knight Grimoire: Ayesha Grimoire: IDC Rituais Celtas – Andy Bagggot Todas as Deusas do Mundo – Claudinei Prieto Trabalho mágico para covens – Edain McCoy Wicca – A Feitiçaria Moderna – Gerina Dunwich Wicca – A Religião da Deusa – ClauEli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-41604246059858003132011-04-13T09:59:00.001-03:002011-04-13T09:59:56.808-03:00SÉRIE CONHECENDO JESUS CRISTO JESUS CRISTO NO AT.3ª PARTE: <br />
A ETERNIDADE DE JESUS <br />
"Beijai o Filho, para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados os que nele se refugiam", SI 2.12.<br />
No terceiro versículo deste salmo, o Filho aparece como o Ungido do Senhor: "Os reis da terra se levantam, os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido..." A palavra "ungido", em português, corresponde à palavra "Messias" no hebraico. Não há dúvida alguma, portanto, de que o Filho aqui mencionado é o Messias.<br />
O FILHO ETERNO<br />
A expressão "beijai o Filho" sugere uma atitude de reverência para com o Filho de Deus. As pessoas que lhe negam a adoração devida expõem-se voluntariamente ao iminente perigo de perecerem no caminho para a eternidade. A razão dessa advertência é que, brevemente, Ele virá para julgar as nações e reinar sobre a Terra: Jl 3.12-17.<br />
Aqueles, porém, que se refugiam nele, aceitando-o como seu Rei e Salvador, serão bem-aventurados.<br />
No sétimo versículo do mesmo salmo, lemos o seguinte: "Proclamarei o decreto do Senhor: Ele mel disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei", Sl 2.7.1<br />
O apóstolo Paulo, profundo conhecedor das profecias messiânicas, citando estas palavras em referência a Jesus, confirma o fato de ser Ele o Messias:; "Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como está escrito no salmo segundo: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei", At 13.32,33. O escritor da carta aos hebreus, depois de fazer a mesma menção, estabelece a eternidade do Messias, apresentando-o como o eterno Filho de Deus: "... mas, acerca do Filho, diz: o teu trono, ó Deus, é para todo o sempre", Hb 1.5-8.<br />
O SACERDOTE ETERNO<br />
O salmo 110, atribuído a Davi pelo próprio Messias, apresenta-o como o sacerdote eterno, dizendo:<br />
"O Senhor jurou, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque", SI 110.4 e Mt 22.44.<br />
Esse sacerdote eterno é Jesus Cristo, pois, o autor da epístola aos hebreus, falando a respeito dele, declara: "Assim também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei; como em outro lugar também diz: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque", Hb 5.5,6; 6.20; 7.17 e 21.<br />
Melquisedeque, embora tenha sido um personagem histórico, nada se sabe a respeito de sua origem, nem de sua morte. Tudo que sabemos a seu respeito é que era de Salém, e sacerdote do Deus Altíssimo: "Ele saiu ao encontro de Abraão quando este regressava da matança dos reis, e o abençoou; a quem também Abraão [naturalmente, reconhecendo a sua autoridade real e sacerdotal] deu o dízimo de tudo", Gn 14.18-20; Hb 7.1.<br />
Em Hebreus 7.3, ele é descrito do seguinte modo: "... sem pai, sem mãe, sem genealogia, que não teve princípio de dias, nem fim de existência".<br />
Estas características de Melquisedeque fazem-no tipificar o Messias Jesus, o qual, sendo Deus é eterno c não tem, portanto, ancestrais, nem princípio e nem fim. Cremos ter sido esta a intenção do Espírito Santo quando inspirou o autor para registrar essas palavras.<br />
O PRIMEIRO E O ÚLTIMO<br />
"Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, além de mim não há Deus", Is 44.6.<br />
O "Senhor dos Exércitos", que está falando neste texto, é o Messias. Quando estudamos sobre o "Santo de Israel", verificamos que todas estas expressões lhe são atribuídas por Ele mesmo. Isto posto, fica evidente, mais uma vez, a eternidade do Messias Jesus, pois, quando Ele apareceu ao apóstolo João na Ilha de Patmos, identificou-se dizendo: "Eu sou o primeiro e o último", Ap 1.8 e 22.12. Ele é o primeiro e o último, no sentido de não ter princípio nem fim. Isto significa que Ele é eterno.<br />
"Quem fez e executou tudo isso? Aquele que desde o princípio tem chamado as gerações à existência, eu, o Senhor, o primeiro, com os últimos eu mesmo", Is 41.4.<br />
Já vimos que a expressão "primeiro e último", aplica-se ao Messias. Logo, Ele é quem tem chamado as gerações à existência, desde o princípio. A palavra princípio refere-se a uma era antes da contagem do tempo, ou antes da existência de todas as coisas. Ainda nesse período o Messias já existia.<br />
No versículo 25 deste capítulo, o Messias prometido é apresentado nos seguintes termos: "Do norte suscito a um, e ele vem, a um desde o nascimento do sol...". Em Isaías 48.12, o Messias declara a sua eternidade, dizendo: "Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, sou o primeiro, e também o último".<br />
No primeiro capítulo da epístola aos Hebreus, o escritor divinamente inspirado, falando da superioridade do Filho sobre os anjos, revela que foi a respeito dele, que o salmista escreveu as seguintes palavras: "Em tempos remotos lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permaneces. Todos envelhecerão como um vestido, como roupa os mudarás , e serão mudados. Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim", SI 102.25-27.<br />
Estas palavras transcritas na íntegra em Hebreus 1.10-12 referem-se ao Messias Jesus, pois Ele é o Filho mencionado no salmo segundo, e citado aqui pelo escritor desta epístola.<br />
O PAI DA ETERNIDADE<br />
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz", Is 9.6.<br />
O profeta, falando por inspiração divina, prevê um evento que se daria 730 anos mais tarde, e descreve-o como se já fosse realizado. Diz ele: "um menino nos nasceu, um filho se nos deu".<br />
A esperança messiânica para os judeus consiste basicamente no advento do Messias, descendente de Davi, o qual reinará em Israel e dominará todas as nações da terra: SI 22.27,28. Esse rei universal é aqui apresentado como "um menino nascido, em cujos ombros está o governo".<br />
No Novo Testamento, somos informados que esse Menino-Rei, é Jesus. O anjo Gabriel, dirigindo-se à virgem Maria, proferiu as seguintes palavras: "Eis que conceberás e darás à luz um filho a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi seu pai; ele reinará para sempre na casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim", Lc 1.31-33.<br />
Conforme o texto que estamos considerando, Ele é "Pai da eternidade". A palavra eternidade, aqui, pode referir-se ao período que medeia entre a eternidade passada e a eternidade futura, abrangendo desde a criação até o fim da história humana. Se tomarmos a palavra neste sentido, a expressão "pai da eternidade" significaria que esse rei nascido é anterior à existência de todas as coisas. Moisés, em seu salmo (90.2), parece favorecer tal interpretação quando diz: "Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus". Entretanto, se tomarmos a palavra no sentido absoluto, a expressão significa que o Messias é a origem ou a causa da eternidade; que a eternidade existe, porque Ele sempre existiu; que ninguém há mais eterno do que Ele, porque Ele é "Pai da eternidade". Cremos que esta segunda interpretação é mais aceitável. Seja como for, fica provada mais uma vez, a eternidade do Messias.<br />
O profeta Miquéias, contemporâneo de Isaías, apresenta uma eloqüente confirmação desta verdade, dizendo: "E tu Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade", Mq 5.2.Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-53598313021157901992011-04-04T09:59:00.000-03:002011-04-04T09:59:30.763-03:00Conhecendo a Jesus2ª PARTE: A SANTIDADE DE JESUS <br />
"Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca: como cordeiro foi levado ao matadouro, e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca", Is 53.7.<br />
Na estrada que desce de Jerusalém para Gaza, o evangelista Filipe, sabiamente orientado pelo Espírito Santo, teve oportunidade de explicar este texto ao eunuco etíope, dizendo-lhe que se tratava da pessoa de Jesus: "E Filipe, começando por esta escritura, anunciou-lhe a Jesus", At 8.32.<br />
À semelhança de uma ovelha quando está sendo tosquiada, o Messias Jesus sofreu em silêncio as afrontas de seus algozes. Realmente, Ele não abriu a sua boca para murmurar ou blasfemar. Isto demonstra claramente a sua santidade e, conseqüentemente, a sua divindade.<br />
O CORDEIRO IMACULADO<br />
O cordeiro, sendo um animal dócil e maleável, serve perfeitamente para representar a humildade e a mansidão do Messias Jesus, conforme Ele próprio declarou: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração", Mt 11.29.<br />
O profeta Jeremias, referindo-se à sua inocência em face das maquinações de seus patrícios que procuravam matá-lo, ainda que inconscientemente, mas inspirado pelo Espírito Santo, faz alusão ao Messias nos seguintes termos: "Eu era como manso cordeiro, que é levado ao matadouro", Jr 11.19.<br />
Na instituição da Páscoa, Deus determinou que o cordeiro fosse fisicamente perfeito: não poderia ser coxo, cego, aleijado, ou ter qualquer outro defeito, pois deveria ter todas as condições físicas para tipificar a perfeição moral daquele que mais tarde seria apresentado como "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", Jo 1.29.<br />
O fermento, símbolo da corrupção, era terminantemente proibido durante a festa da Páscoa. À noite, o cordeiro deveria ser comido com pães asmos, isto é, sem fermento. Esta é a razão por que o apóstolo Paulo, exortando os crentes de Corinto a uma vida de santidade, faz a seguinte observação: "Lançai fora o velho fermento para que sejais nova massa, como de fato sois sem fermento. Pois também Cristo [o Messias], nosso cordeiro pascal, já foi imolado por nós", 1 Co 5.7.<br />
MEU SERVO, O JUSTO<br />
Há, no capítulo 53 de Isaías, uma seqüência de expressões referentes a uma mesma pessoa. Já vimos que o cordeiro mencionado no versículo 7 é o Messias. Daí chegamos à conclusão de que todo esse capítulo fala a respeito do Messias.<br />
Assim sendo, Ele é apresentado pelo profeta, nos seguintes termos: "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito; o meu servo, o justo, com o seu conhecimento justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si", Is 53.11.<br />
O apóstolo João, na sua primeira epístola, informa-nos que o justo, aqui referido pelo profeta, é Jesus: "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo", 1 Jo 2.1.<br />
O artigo definido masculino singular "o" aqui anteposto à palavra "justo", indica claramente que o Messias Jesus foi o único justo que pisou na face da terra, em todos os tempos. Isto prova a sua absoluta santidade. Portanto, quando aqui viveu, não era meramente homem, e sim, Deus humanizado.<br />
"E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico esteve na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem engano houve em sua boca", Is 53.9.<br />
Aqui, mais uma vez, é afirmada a santidade do Messias. E o apóstolo Pedro, na sua primeira epístola universal, encarrega-se de explicar que essa pessoa santa, aqui referida, é o Messias Jesus: "O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano", 1 Pe 2.22.<br />
Jamais houve, nem há de haver em toda a história da raça humana, uma pessoa que tivesse moral tão elevada, a ponto de se dizer a seu respeito: "Nunca fez injustiça"'. Somente o Messias Jesus teve caráter e conduta perfeitos. Claro está, portanto, que Ele é realmente o Deus que se fez carne.<br />
O SANTO DE ISRAEL<br />
"Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu santo veja a corrupção", SI 16.10.<br />
É possível que Davi, ao escrever estas palavras, estivesse pensando ser ele mesmo a pessoa aqui referida. Entretanto, elas não se cumpriram nele, porque, na realidade, sua alma foi deixada na morte até o dia de hoje, e ele viu a corrupção, no sentido de ter sido pecador como qualquer um de nós. Quem é, pois, essa pessoa? O apóstolo Pedro em seu célebre sermão proferido no dia de Pentecoste, falando sobre isso disse: "Porque a respeito dele diz Davi... não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu santo veja a corrupção", At 2.25-28.<br />
Daí conclui que Davi, ao escrever estas palavras inspirado pelo Espírito Santo, previu a ressurreição e a santidade do Messias Jesus, cuja alma realmente não foi deixada na morte, nem Ele viu a corrupção, visto que nunca pecou.<br />
Certa feita, Jesus, provando a sinceridade dos seus discípulos, perguntou-lhes: "E vós também quereis vos retirar?". Isto provocou uma contundente resposta do apóstolo Pedro: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. Nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus". Jo 6.66-68.<br />
A expressão "Santo de Israel" aparece dezenas de vezes nos escritos proféticos, e sempre se refere ao Messias. 0 Santo de Israel é o nosso Rei, o Senhor Deus, e o Salvador do seu povo: SI 89.18; Is 10.20; 43.3; 48.17.<br />
Ele é para Israel: o Senhor, o Criador, o Santo, o Rei, o Redentor: Is 41.14; 43.14,15; 47.4; 48.7; 54.5. O Santo de Israel é aquele que habitará no meio de Sião, em quem os homens se alegrarão: Is 12.6 e 29.19. Por intermédio do Santo de Israel, os príncipes inclinar-se-ão a Israel: Is 49.7. Ele é o Senhor dos Exércitos e o Deus de toda a Terra: Is 6.3; 47.4 e 54.5.<br />
O Messias Jesus, falando através do profeta Ezequiel, a respeito de sua própria santidade, faz a seguinte declaração:<br />
"Farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo Israel, e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as nações saberão que eu sou o Senhor, o Santo de Israel", Ez 39.7. Veja ainda os seguintes textos: Jó 6.10; SI 71.22; SI 78.41; Is 1.4; 5.19; 30.11; 60.9; 60.14; Jr 51.5 e He 3.3.<br />
Bibliografia:<br />
BÍBLIA SAGRADA<br />
Jair José Rodrigues - A PESSOA DE JESUS NO ANTIGO TESTAMENTO<br />
Gióia, Egídio - Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos, p. 356. <br />
Olson, N. Lawrence - O Servo de Jeová, p. 55. <br />
Crabtree, A. R. - A Profecia de Isaías, p. 232.Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-32132661822172018582011-01-14T11:15:00.000-02:002011-01-14T11:16:44.858-02:00Curso conhecendo o Espírito Santo<br />Parte I<br />O PLANO INICIAL<br /><br />“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.(Gen. 2:7)<br /><br />N<br />ão existe hoje método técnico, científico e concreto melhor do que o exame de DNA para provar a paternidade ou maternidade de uma criança. Por quê? Porque a criança possui dentro de si uma parte de sua mãe e de seu pai através de sua genética. Na criação, o único ser que Deus colocou uma parte Dele foi o homem. Observe que, pela Palavra, Deus trouxe o mundo à existência. Mas Deus não disse: “Faça-se o homem!”, e sim:<br /><br />“... Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gen. 1:26a)<br /><br />Ou seja, o próprio Criador fez o homem e colocou dentro dele uma parte de Si, o Seu Espírito, o fôlego de vida. Observe que Deus soprou nas narinas do homem. Ora, se o Criador quisesse apenas dar vida ao homem, Ele poderia soprar sobre o homem inteiro, ou ordenar que o homem vivesse; mas Ele desejou que o homem fosse mais do que uma criação, Ele desejou que o homem fosse seu filho; por isso colocou o Seu “DNA” no homem, uma parte de Si, a terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Na Bíblia de Jerusalém reconhecidamente, a que melhor traduz os textos originais) a tradução para a palavra “soprou” de Gen. 2:7 é “insuflou”, que significa: “encheu de”. Que coisa tremenda! Deus soprou (insuflou) exatamente nas narinas do homem, pois desejou que o Espírito entrasse dentro dele, e o homem tornou-se alma vivente. Só existe vida verdadeira quando o Espírito está dentro de nós. Um homem sem o Espírito de Deus dentro de si não passa de um boneco, uma marionete manipulada por sua mente carnal, pelo mundo em que vive e pelos poderes espirituais da maldade.<br /> <br /> Um projeto perfeito:<br /><br />A tricotomia humana: corpo, alma e espírito, semelhança da Trindade divina, foi um projeto perfeito de Deus. Ele deu ao homem um corpo físico, que nada mais é do que uma armadura, a moradia da alma e do espírito, algo que lhe dá consciência do mundo material. Deu também uma alma eterna, que é o próprio homem, seu caráter, sua personalidade, o que lhe dá consciência de si mesmo e lhe deu um espírito, que é a parte de Deus nele. Todo homem tem um espírito, tenha sido ele transformado em filho de Deus ou não. A diferença é que, aquele que é transformado em filho de Deus, através de sua conversão a Cristo recebe em seu espírito o Espírito de Deus, tornando-se um santuário, como descreve o apóstolo Paulo em I Coríntios 6:17 e 19:<br /><br />“Mas aquele que se une ao Senhor constitui com Ele um só espírito.”<br /><br />“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que está em (dentro de) vós e que recebestes de Deus? ...e que, portanto, não pertenceis a vós mesmos?<br /><br />Já o não convertido permanece apenas com seu espírito humano, visto que o pecado rompeu o elo que ligava o homem a Deus. Em ambos os casos, ao morrer o homem, o espírito volta para Deus que o deu, conforme Eclesiastes 12:7. A palavra grega para espírito é “pneuma” e a hebraica “ruach” que significa “ar”. Por isso Deus insuflou no homem o seu fôlego. Entendamos o seguinte: quem soprou foi Deus, do “ar” que saiu de Seu interior. Não confunda isso com o nosso ar natural chamado oxigênio. Muitos entendem que o espírito é que irá para o céu ou para o inferno. Não! Todo espírito volta para Deus. A alma, ou seja, o verdadeiro homem, pois o corpo é pó e ao pó retornará, é que será destinada a salvação ou perdição eterna. O que gera dúvidas é que embora a alma seja distinta do espírito, a mesma também é um espírito, como os anjos. No entanto, ela não é o “pneuma”; é abstrata e imortal. A sua alma é quem realmente você é. O seu corpo é reflexo de sua alma, fica alegre quando ela está alegre, triste quando ela está triste, doente quando ela está doente. Quando Cristo cura completamente sua alma, todo o seu corpo e´ completamente curado.<br /><br /> A outra metade humana<br /><br /> Além de tornar o homem um ser vivente, outra obra prima da criação foi feita a partir do próprio homem:<br /><br />“E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher...” (Gen. 2:22)<br /><br />Quando a Palavra declara “mulher”, se refere ao feminino do homem, pois, na realidade, Deus formou uma moça, uma virgem, uma noiva para Adão, que veio a se tornar uma mulher, sua esposa. Como ela foi formada a partir do homem, levou consigo também uma parte de Deus, sendo feita sua filha.<br /> O plano do Criador foi perfeito! Seus filhos se multiplicariam e encheriam a Terra. Uma raça perfeita, sem doenças, dores, com cem por cento de sua faculdade mental (hoje usamos seis por cento), sem morte, com uma terra produtiva. Creio que o plano de Deus era que o homem dominasse o universo. Imagine que, se com seis por cento da faculdade mental, mais mortes, enfermidades, dores, aflições, fome, desespero, etc., o homem chegou à lua, envia satélites à Marte, avançou na ciência e na tecnologia, muito mais teria feito com uma mente perfeita, um corpo perfeito em uma terra perfeita! Não creio que o nosso Deus tenha criado esse universo apenas para enfeitar o nosso céu durante a noite. Não! O homem seria, provavelmente, o grande administrador da criação divina.<br /><br /> O elo é rompido.<br /><br /> Infelizmente entra em cena o pecado. O elo divino é rompido, a terra amaldiçoada, o Espírito de Deus deixa o interior do homem e da mulher, que juntos sofrem as conseqüências da queda. Deus, em seu infinito amor, decreta que assim como por um homem (Adão) entrou o pecado no mundo, por um homem (Jesus) seríamos remidos e justificados. Desta forma, Deus profere a sentença de satanás, em Gen. 3:15, dizendo que, da semente da mulher, nasceria um homem (Jesus) que esmagaria a cabeça da serpente (satanás). A vitória de Cristo e a derrota de satanás foi decretada ali.<br /><br /> Filhos de Deus X filhos do diabo<br /><br /> Jesus recebe a incumbência divina de restaurar o elo de ligação entre o Espírito Santo e o espírito humano, mas enquanto isso não ocorre na cruz do Calvário, Deus estabelece que o sangue do sacrifício de animais fará a expiação do pecado humano, a partir do momento em que matou um animal, provavelmente um cordeiro, e fez para Adão e Eva roupas para cobrirem sua nudez (pecado). O homem passa a ser apenas uma criatura, perdendo a condição de filho de Deus.<br /><br />“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16:15)<br /><br />É lógico que Cristo não se referia a criaturas como árvores, animais, etc., mas aos homens que, pelo pecado, regrediram a essa posição, e, somente por intermédio de Jesus podem retornar à posição de filho:<br /><br />“Veio para o que era seu, mas os seus não O receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.” (Jo 1:11,12)<br /><br />Jesus denomina três estágios humanos distintos: criatura de Deus, filho de Deus e filho do diabo. Não há como existir criatura do diabo, pois o mesmo não tem condições nem poder para criar nada. O máximo que pode fazer é imitar ou tomar como dele alguma criação de Deus. Não consigo entender como pessoas podem dizer: “esse instrumento é do diabo”, “essa cor é do diabo”, “a praia é do diabo”, etc. No livro de Jó, capítulo 41, versículo 11, Deus diz:<br /><br />“Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo quanto existe debaixo de todo céu é meu.”<br /><br />Tudo pertence a Deus! Satanás não tem nada, nem a chave de sua casa, pois lhe foi tirada por Jesus de Nazaré. Sendo assim ele não pode ser criador, apenas um posseiro (pessoa que toma posse de algo que não lhe pertence). Segundo Jesus ele pode ser pai:<br /><br />“Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai... (Jo 8:44)<br /><br />Como funciona isso? É simples! Todos nós somos criaturas de Deus, ou melhor, nos tornamos criaturas por causa do pecado. Mas chega o momento em que a verdade contida no Evangelho de Jesus Cristo nos é apresentada. É nesse momento que o Espírito nos convence a receber a Cristo como salvador ou não. Se o recebemos somos transformados em filho de Deus (Jo 1:12), nascidos não da vontade da carne ou do sangue, mas de Deus; se desprezamos a Palavra e não o recebemos, somos transformados em filhos do diabo.<br /><br /><br /> Não existe meio termo.<br /><br />Sei que esta é uma palavra dura, mas acontece que no Reino de Deus não existe meio termo. É sim ou não, verdade ou mentira, bem ou mal. Em Mateus 12:30 Jesus disse:<br /><br />“Quem não é comigo é contra mim; quem comigo não ajunta, espalha”.<br /><br />Analise: eu poderia não ajuntar, mas também não espalhar, ou seja, deixar do jeito que está. Mas isso só ocorre no reino humano, material. No reino de Deus quem não ajunta, espalha, quem não é filho de Deus, é filho do diabo. No decorrer deste estudo você entenderá completamente o que é ser filho de Deus e que o batismo com o Espírito Santo tem tudo a ver com essa situação. Para isso será necessário entendermos o plano emergencial de Deus para o seu povo, que estaremos tratando a seguir.<br /><br />Não percam o próximo capítulo !!!!!Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-39251514016840395282010-08-07T11:49:00.001-03:002010-08-07T11:49:38.319-03:00ENTENDENDO O SACRIFÍCIO DE ISAQUE<br /> <br /> ”E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. / Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe” (Gn. 22:2, 4).<br /><br /> Por qual razão Deus mandou Abraão sacrificar Isaque a três dias de distância do lugar onde ele estava? Por que será que o Senhor não indicou um local mais próximo? Ele não poderia ter apontado uma outra montanha naquela redondeza? Não havia naquelas proximidades um local propício para um ato deste tipo?<br />É claro que sim. Mas, então, por que a três dias de distância? Por que não, por exemplo, à uma hora de distância?<br /><br /> Pobre Abraão, além de ir sacrificar seu filho, seu único filho, ele teria ainda que andar três dias com tão grande remorso no coração! Por quê???<br />Bem. A resposta, embora não seja óbvia e, mesmo estando sujeita à refutação, leva-nos a concluir algo maravilhoso.<br /><br /> Se Deus, como afirma a Bíblia, estava provando Abraão, então à prova deveria ser completa. Ele, Abraão, teria três dias para mudar de idéia. Sim, Deus concedeu-lhe tempo suficiente para que ele dissesse um não à sua ordem. No entanto, ainda assim, Abraão foi fiel à vontade de Deus. Que maravilha! Embora tivesse setenta e duas horas para mudar de decisão, ainda assim ele permaneceu firme na dura missão de sacrificar o seu precioso filho. Que fé! Que obediência! Não é à toa que Abraão é considerado o “pai da fé”, e os que, hoje, pertencem à fé, são seus filhos: “Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão” (Gl. 3:7).<br /><br /> Ademais, o fato de Abraão ter tido três dias para desobedecer ao mandado de Deus, mostra-nos o quanto este é justo. O Criador, quando nos pede alguma coisa, sempre nos oferece o livre arbítrio para aceitarmos sua ordem ou recusarmos ela. Isto também é maravilhoso. Ele, Deus, não é um Ser controlador. Ele não nos guia se nós não o queremos como o Capitão de nosso leme. <br /><br /> Absolutamente. Não somos obrigados a segui-lo. Todavia, somos responsáveis pelo o rumo que desejamos seguir. <br /> Sim, não obstante Deus tenha o poder de nos moldar sem o nosso próprio consentimento, Ele não age desta forma; não abre à força a porta do nosso coração. A “maçaneta” desta fica por dentro; somos nós quem pode abri-la: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap. 3:20). <br />Quão maravilhoso é nosso Deus!<br /><br />EV. ELIEli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-19044910087978831332010-07-10T09:45:00.000-03:002010-07-10T09:46:06.542-03:00A SÚPLICA SURPREENDENTE<br /><br />"Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino" (Lc 23.42). Esta não foi uma oração longa e complicada, mas continua sendo uma das orações mais extraordinárias registradas na Bíblia. Por quê? Considere várias razões.<br /><br />I.A confissão contida na oração<br /><br />Ao fazer essa oração simples, o ladrão agonizante admitiu que temia a Deus. Não era um agnóstico, duvidando da existência de Deus, ou um ateu, negando essa existência. Ele não concebia Deus como um Criador distante, cujos ouvidos estavam surdos aos gritos dos pobres pecadores. Este homem temia a Deus e queria estar pronto para encontrá-lo quando morresse.<br />As autoridades judaicas hipócritas que se encontravam junto à multidão ao redor da cruz teriam afirmado que temiam a Deus, mas não havia evidência de medo, seja nas suas palavras ou nos seus atos. Elas estavam crucificando o seu próprio Messias e rindo dEle enquanto sofria e morria! "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (SI 111.10), mas aqueles homens piedosos estavam agindo na ignorância (At 3.17) e não compreendiam o que faziam. "Pelo temor do Senhor os homens evitam o mal" (Pv 16.6), mas aqueles homens orgulhosos estavam cometendo o maior crime da história da humanidade ao matarem o seu Messias.<br />Ele confessou ser culpado. O ladrão admitiu que ele e seu companheiro haviam infringido a lei e tinham sido justamente condenados. É raro encontrar criminosos que admitam ter errado e mereçam ser punidos. Penso que foi Frederico, o Grande, que certa vez visitou uma prisão onde ouviu prisioneiro após prisioneiro protestar sua inocência e pedir ao imperador que o libertasse. Um homem, no entanto, confessou humildemente ser culpado e merecer a prisão.<br />"Soltem este homem!" — ordenou o imperador. — "É insensato que continue aqui contaminando todos esses presos inocentes!"<br />Os pecadores não podem ser salvos até admitirem ser culpados e merecerem a condenação e castigo do Senhor: "Para que se cale toda a boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus" (Rm 3.19). Antes que você possa abrir a boca e invocar a salvação do Senhor, sua boca deve ser fechada pela convicção.<br />O ladrão arrependido confessou que Jesus Cristo era inocente. Mas, se era inocente, por que estava morrendo numa cruz junto aos criminosos culpados? Por que as autoridades da cidade o acusavam e insultavam? O ladrão sabia que Jesus era inocente por causa da convicção em seu próprio coração. As palavras do Senhor, sua oração e sua atitude em relação aos inimigos, tudo falava de pureza e amor. Este Jesus de Nazaré era diferente dos outros homens e o ladrão sentiu a diferença.<br />Ele confessou que há vida após a morte e que devia prestar contas a Deus. "Nem ao menos temes a Deus?" perguntou ele ao amigo, e depois acrescentou: "Nós... recebemos o castigo que nossos atos merecem" (Lc 23.40,41). Vivemos hoje num mundo em que "ninguém é culpado", quer você sofra um acidente de automóvel, decida divor-ciar-se, ou tente ganhar um caso no tribunal. Como Adão e Eva, procuramos alguém a quem culpar, mas não queremos que Deus nos culpe.<br />O malfeitor sabia que estava morrendo e que depois da morte ele se encontraria com Deus. Sabia que suas desculpas não iriam convencer a Deus de que ele era inocente. Pelo contrário, confessou que era culpado e que não podia enfrentar a eternidade sem um Salvador. Essa a razão de ter-se voltado para Jesus.<br />Você crê que existe mesmo uma vida após a morte? Está preparado para ela? Crê que merece o juízo, que é um pecador culpado? Crê que existe um Deus justo e santo e que você terá de prestar contas a Ele um dia? A morte é um compromisso divino e depois dela há outro compromisso divino: o juízo (Hb 9.27). Você está pronto? O ladrão agonizante estava pronto porque depositou sua fé em Jesus Cristo.<br /><br />II.A coragem necessária para fazer a oração<br /><br />No que se refere ao registro bíblico, ninguém mais no Calvário estava pedindo salvação a Jesus. Os sacerdotes e as autoridades religiosas zombavam de Cristo; esse ladrão, porém, ousou crer em Jesus e fez isso publicamente. A multidão se opunha a ele, os soldados zombavam dele e o próprio amigo do ladrão ria do Senhor Jesus. Apesar de toda essa pressão, o ladrão confiou em Jesus. Algumas pessoas não querem confiar em Jesus por temerem o que outros possam fazer ou dizer; todavia, eis aqui um homem que teve a coragem de desafiar as autoridades, os sacerdotes, os soldados e seu amigo, voltando-se para o Senhor e confiando nEle.<br />Apocalipse 21.8 lista oito classes diferentes de pessoas que não vão para o céu, e no primeiro lugar estão os "medrosos" ou "covardes". Estes são os que não têm coragem de admitir a sua necessidade e pedir salvação a Cristo. Eles têm coragem de pecar abertamente com os amigos, mas lhes falta coragem para arrepender-se apesar dos amigos. Temem o que as pessoas possam dizer se deixarem o grupo e tomarem posição a favor de Cristo. Este ladrão não se achava entre os covardes. Ele, corajosamente, se identificou com Cristo quando quase todos os demais estavam contra Ele.<br /><br />III.A confiança exigida por esta oração<br /><br />Pense em quão pouco o ladrão sabia a respeito de Jesus e do caminho da salvação. Ele pôde ler a acusação colocada sobre a cabeça do Senhor e certamente ouviu as vozes do povo em volta da cruz.<br />Como já vimos, o nome "Jesus" significa "Salvador", portanto o ladrão sabia que Jesus poderia salvá-lo. Ele ouviu também os escarnecedores gritando: "Ele salvou outros!", e pode ter raciocinado: "Se este Jesus salvou outros, pode também salvar-me".<br />A inscrição na cruz dizia que Jesus era um rei e tinha então um reino. Se possuía um reino, tinha autoridade e podia exercê-la a favor de outros. Jesus viera de Nazaré, uma cidade desprezada pelo povo da Judeia. "Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma cousa boa?" (Jo 1.46).<br />Mas, o próprio título "Jesus de Nazaré" o identificou com o povo comum, e essa era a espécie de Salvador que o ladrão precisava.<br />Muitos dizem: "Eu gostaria de ser salvo, mas quero compreender melhor o assunto". Compreender o Evangelho faz parte da salvação, mas você não precisa ser um teólogo para tornar-se cristão. O ladrão não compreendia muita coisa sobre os assuntos de Deus, mas aquilo que entendia o levou à fé no Salvador. Ele é uma testemunha contra os pecadores de hoje que conhecem a verdade do Evangelho, ouviram lições na Escola Dominical e sermões sobre Jesus, cantaram até hinos sobre Jesus, mas o rejeitaram. Seu juízo será bem maior do que os das pessoas.que nunca ouviram falar do Salvador.<br />Além disso, o ladrão viu o Senhor Jesus quando Ele foi rejeitado, abusado, estava fraco e morrendo. Você confiaria em alguém nessa condição, pendurado e indefeso numa cruz? Seria como esperar ajuda de um salva-vidas que estivesse se afogando! Eu poderia compreender as pessoas confiando no Senhor Jesus se o vissem operar um milagre, mas Jesus não fez qualquer milagre enquanto pendurado na cruz. Jesus foi esquecido, zombaram e riram dEle; no entanto, o ladrão teve fé suficiente para confiar no Senhor.<br />Deus convida você hoje para confiar num Salvador que ressuscitou e foi glorificado, que está assentado no trono do universo. Não há problema em confiar nessa espécie de Salvador! O ladrão não tinha muito conhecimento. Não havia beleza em Jesus quando ele o contemplou; esse homem, porém, creu em Jesus e foi salvo. A sua fé se encontra entre as maiores registradas na Bíblia.<br />Aleluia !!!Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-74920242075303869152009-08-01T07:33:00.000-03:002015-06-01T21:36:30.323-03:00MENSÁGEM<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">QUATRO ATITUDES QUE ANTECEDEM UM MILAGRE</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">II Reis 5:1-15)</span></span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">INTRODUÇÃO: </span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Para
vermos o milagre de Deus acontecer em nossa vida, precisamos estar
dispostos a aceitar a forma de Deus trabalhar em nossa vida.</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A história
de Naamã – Comandante do exército da Síria, nos ensina muitas coisas. Ele era
um homem valente, determinado e guerreiro, porém era leproso. Foi curado porque
decidiu deixar de lado a sua tradição,<br />
o seu orgulho e a sua vaidade.<o:p></o:p></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="square">
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #555555; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; vertical-align: baseline;"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Através da
história de Naamã, aprendemos quais são as quatro principais atitudes que
precisamos ter para que o milagre aconteça em nossa vida.</span></b><span style="font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">1ª) ACEITAR AS POSSIBILIDADES DE DEUS.</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">(Vs.
1-3)</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> “Naamã, o comandante do
exército da Síria, era muito respeitado e estimado pelo rei. Ele era um soldado
valente, mas sofria de uma terrível doença da pele. Num dos seus ataques
contra Israel, os sírios haviam levado como prisioneira uma menina israelita,
que ficou sendo escrava da mulher de Naamã. Um dia a menina disse à
patroa: Eu gostaria que o meu patrão fosse falar com o profeta que mora em
Samaria, pois ele o curaria da sua doença.”<o:p></o:p></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="square">
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #555555; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; vertical-align: baseline;"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Deus muitas
vezes nos revela a sua vontade através das coisas SIMPLES.</span></b><span style="font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">2ª) IDENTIFICAR A MENSAGEM DE DEUS.</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"> (Vs.
4-7)</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> “Então Naamã foi falar
com o rei e contou o que a menina tinha dito. E o rei ordenou: Vá falar
com o rei de Israel e entregue esta carta a ele. Então Naamã saiu, levando uns
trezentos e cinqüenta quilos de prata, e uns setenta quilos de ouro, e dez
mudas de roupas finas. A carta que ele levava dizia assim: “Esta carta é
para apresentar Naamã, que é meu oficial. Eu quero que você o cure.”
Quando o rei de Israel leu a carta, rasgou as suas roupas em sinal de medo e
exclamou: Como é que o rei da Síria quer que eu cure este homem? Será que
ele pensa que eu sou Deus e que tenho o poder de dar a vida e de tirá-la? Ele
está querendo briga!”<o:p></o:p></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="square">
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #555555; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo3; tab-stops: list 36.0pt; vertical-align: baseline;"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Você não
precisa de PISTOLÃO para ser ABENÇOADO.</span></b><span style="font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">3ª) RECONHECER O CAMINHO DE DEUS.</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">(Vs.
8-10)</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> “O profeta Eliseu soube do que
havia acontecido e mandou dizer ao rei: Por que o senhor está tão preocupado?
Mande que esse homem venha falar comigo, e eu mostrarei a ele que há um profeta
em Israel! Então Naamã foi com os seus cavalos e carros e parou na porta
da casa de Eliseu. Então Eliseu mandou que um empregado saísse e dissesse a ele
que fosse se lavar sete vezes no rio Jordão, pois assim ficaria
completamente curado da sua doença.”<o:p></o:p></span></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="square">
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #555555; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo4; tab-stops: list 36.0pt; vertical-align: baseline;"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Aceite a forma
de Deus operar. Deus muitas vezes usa métodos não CONVENCIONAIS.</span></b><span style="font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">4ª) EXPERIMENTAR O PODER DE DEUS.</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">(Vs.
11-14)</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> “Naamã ficou muito zangado e
disse: Eu pensava que pelo menos o profeta ia sair e falar comigo e que oraria
ao Eterno, o seu Deus, e que passaria a mão sobre o lugar doente e me
curaria! Além disso, por acaso, os rios Abana e Farpar, em Damasco, não
são melhores do que qualquer rio da terra de Israel? Será que eu não poderia me
lavar neles e ficar curado? E foi embora muito bravo. Então os seus empregados
lhe disseram: Por que é que o senhor não pode ir se lavar, como ele disse, e
ficar curado? Então Naamã desceu até o rio Jordão e mergulhou sete
vezes, como Eliseu tinha dito. E ficou completamente curado. A sua carne
ficou firme e sadia como a de uma criança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">CONCLUSÃO: </span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Experimente
você também o milagre de Deus em sua vida!</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">(V.
15) “</span></b><span style="color: #555555; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Depois ele voltou com todos os seus
homens até o lugar onde Eliseu estava e disse: Agora eu sei que no mundo
inteiro não existe nenhum deus, a não ser o Deus de Israel.<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">”</span></b><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<br />
EVIDÊNCIAS DO AMOR NÃO FINGIDO<br />
<br />
Texto bíblico: Atos 2.42 e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.<br />
<br />
1. PROVAR QUE É CONVERTIDO<br />
a) Apresentando um viver honesto - II Co 8.21 I Pe 2.12 <br />
b) Apresentando um viver honroso - Jó 1.1 I Tm 3.7 <br />
c) Apresentando um viver virtuoso - Mt 3.8 Sl 1.3.<br />
<br />
2. PROVAR QUE É CONCILIADOR<br />
a) Suportando o próximo nas fraquezas - Rm 15.1 I Co 9.22 <br />
b) Defendendo o próximo das acusações - Sl 15.3 Pv 24.28<br />
c) Amparando o próximo nos infortúnios - I Ts 3.7 Pv 28.27 <br />
<br />
3. PROVAR QUE É APAZIGUADOR<br />
a) Desenvolvendo esforços na pacificação - Mt 5.9 I Ts 5.14 <br />
b) Desenvolvendo esforços na reconciliação - II Co 5.18 Mt 5.24 <br />
c) Desenvolvendo esforços na unificação - I Co 1.10 Cl 2.2Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-55096113116288583692009-07-04T18:07:00.001-03:002015-06-01T21:40:49.479-03:00MENSÁGEMA IGREJA E OS DIVERSOS TIPOS DE OVELHAS<br />
<br />
No capítulo 34 do livro do profeta Ezequiel, o Senhor faz uma relação de tipos de ovelhas e acusa os pastores de Israel (os sacerdotes) de estarem negligenciando o devido cuidado que as ovelhas necessitavam: Assim se espalharam, por não haver pastor; e tornaram-se pasto a todas as feras do campo... (v. 6). <br />
Após descrever o estado de abandono das ovelhas de Israel, Deus faz uma promessa: E suscitarei sobre elas um só pastor para as apascentar, o meu servo Davi... (v. 23). O Deus Eterno se referiu a Jesus, o Filho de Davi, o nosso pastor! Ele veio ao mundo para arrebanhar as ovelhas dispersas e para oferecer a elas um abrigo e o devido tratamento (Heb 13:20, I Pe 2:25, 5:4).<br />
A Igreja, Corpo de Cristo, que tem Jesus como seu Sumo-Pastor, deve estar apta a líder com todos os tipos de ovelhas descritos em Ez 34:4 e 16 e em Is 40:10 e 11:<br />
<br />
<b>a) Ovelhas perdidas</b>: São milhões e estão espalhadas pelo mundo. A Igreja tem que procurá-las, movida pela compaixão (leia Mt 9:36-38).<br />
<br />
<b>b) Ovelhas desgarradas</b>: As que já foram do rebanho de Jesus, mas iludiram-se com o mundo, ou decepcionaram-se com o rebanho. A Igreja tem que procurar buscá-las (leia Lc 15:3 e 4).<br />
<br />
<b>c) Ovelhas fracas:</b> São do rebanho mas não têm como prosseguir sem auxílio. As ovelhas fortes têm que suportar suas fraquezas e praticar tudo o que for bom para edificá-las (leia Rm 15:1 e 2).<br />
<br />
<b>d) Ovelhas doentes</b>: A Igreja é um hospital que trata dos males que afligem a alma humana. A terapia ministrada resultará no desfrutar das bênçãos conquistadas para nós na cruz: vida em abundância (Jo 10:10), paz de Cristo (Jo 14:27 e 16:33) e alegria de Cristo (Jo 15:11 e 17:13).<br />
<br />
<b>e) Ovelhas quebradas:</b> São irmãos que caíram em tentação e que precisam de tratamento para corrigir as fraturas (leia Gl 6:1 e 2).<br />
<br />
<b>f) Ovelhas gordas e fortes:</b> Ez 34:18-21 contém reprimendas de Deus àquelas ovelhas egoístas, que maltratavam as fracas, impedindo-as de comerem e beberem. A Igreja é um lugar onde as ovelhas aprendem a amar como o Pastor!<br />
<br />
<b>g) Os cordeirinhos:</b> Em Is 40:10, o Senhor afirma que “entre os seus braços os recolherá”. A Igreja deve dar às crianças o carinho, o cuidado, o valor que o próprio Jesus demonstrou (leia Mt 19:13-15).<br />
<br />
<b>h) Ovelhas procriadoras:</b> O mesmo texto em Isaías descreve o cuidado do Sumo-Pastor pelas ovelhas que geram outras ovelhas: ele as guiará mansamente. A Igreja precisa despertar, incentivar e treinar as ovelhas a serem multiplicadoras (leia Jo 4:35-37).Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-78987408739318323042009-06-06T16:40:00.000-03:002009-06-06T16:58:16.516-03:00Minutos de SabedoriaNão critique !Procure antes colaborar com todos, sem fazer críticas.<br />A crítica fere e ninguém gosta de ser ferido.<br />A criatura que gosta de criticar, aos poucos, se vê isolada de todos.<br />Se vir alguma coisa errada, fale com amor e carinho, procurando ajudar.<br />Mas, sobretudo, procure corrigir os outros, através de seu próprio exemplo.Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-5352089795548452762009-05-31T06:32:00.000-03:002009-05-31T06:34:56.301-03:00A Ceia do Senhor é um memorial de amorA Ceia do Senhor é um memorial de amor<br />TEXTO ÁUREO = Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha”. 1 Co 11.26<br />VERDADE APLICADA = A Ceia do Senhor é uma celebração de adoração a Deus e amor uns para com os outros.<br />LEITURA BIBLICA = I Co 11.23-30<br />INTRODUÇÃO<br />Infelizmente, os coríntios não se comportavam bem em sua observância da Ceia do Senhor. Eles haviam transformado a simples refeição numa oportunidade de festejo e embriaguez. Em vez de um “espírito de unidade” de comunicação, a ceia era um acontecimento de divisão entre os “ricos” e os “pobres”. Alguns comiam e bebiam indignamente, e, portanto, eram réus do corpo e do sangue do Senhor (I Co 11.27).<br />I - DIVISÕES NA IGREJA DEVEM SER COMBATIDAS COM RIGOR<br />As divisões na igreja de Corinto havia, chegado a proporções alarmantes. Além dos cultos à personalidade em tomo de determinados líderes (l Co 1.12) e divergências acerca dos alimentos oferecidos a ídolos, havia também indícios de uma espécie de esnobismo, bastante odioso dos mais ricos para os menos favorecidos (I Co 11.21).<br />a) Corinto, uma igreja gravemente dividida — A divisão em Corinto prejudicou a confraternização entre os irmãos, de modo que eles voltavam para casa piores do que quando ali chegaram(I Co 11.17, 18). Paulo sabia que as igrejas estavam cheias de opiniões diferentes sobre este ou aquele assunto (l Co 11.19),pois estas coisas são inevitáveis.<br />No entanto, não há razão para os cristãos perderem a comunhão devido a divergências. Quando a divisão se predomina no culto público da congregação, a situação torna-se escandalosa (Mt 24.12).<br />Em Corinto a Ceia do Senhor vinha sendo usada como meio de enfatizar as suas facções. Talvez as casas dos líderes das diversas facções fossem selecionadas para tais comemorações, em que alguns membros eram excluídos e outros eram bem recebidos, se ali comparecessem.<br />Havia ingestão excessiva de alimentos e vinho. Os pobres, no entanto, eram desprezados, e com freqüência saíam famintos do banquete. E assim eram humilhados e abertamente discriminados.<br />Os membros da igreja de Corinto comiam e bebiam de maneira profana, tendo praticado pecados ocultos e abertos, que eram suficientes para desqualificá-los da participação na mesa do Senhor. Talvez houvesse outros abusos, que não são especificados. A Ceia era transformada num motivo de exclusivismo, onde só eram admitidos apenas certos membros da própria comunidade. Em Corinto esse rito vinha sendo usado para destacar os partidos facciosos, quando certos membros da igreja eram menosprezados (l Co 11.18-2 O).<br />b) As divisões revelam decadência espiritual — Devido aos freqüentes conflitos na igreja de Corinto, Paulo não chamava as reuniões religiosas de “Ceia do Senhor”, pois elas não eram submetidas à autoridade do Senhor nem tinham a consciência da presença de Cristo. Cada um se preocupava de “matar” a própria fome e sede (l Co 11.2 1).<br />Se o propósito da reunião era satisfazer o apetite físico, por que não ficavam todos em casa? ( I Co 11.22). Como uma reunião dessas poderia ser chamada de “Ceia do Senhor?”.<br />É evidente que, por ocasião da celebração da Ceia do Senhor, alguns membros eram convidados, e outros não, visto que essa celebração era efetuada em casas particulares; e também havia outras modalidades de discriminação.<br />Assim sendo, havia certos membros dali que não eram considerados genuínos, uma palavra que Paulo emprega em l Coríntios 1.7.19, para indicar membros que eram exaltados nas contendas havidas entre as facções. E bem provável que aquilo que Tiago condenou se tornara prática comum em Corinto (Tg 2.1-4).<br />Ali se favoreciam aos membros mais influentes. Esses recebiam os melhores assentos, o melhor alimento, o melhor vinho, as atenções gerais, ao passo que outros membros da igreja eram desprezados, o que os levava a se sentirem mal acolhidos.<br />c) A insensibilidade e o egoísmo revelam falta de amor — Havia uma insensibilidade desumana para com as necessidades físicas dos que não possuíam recursos financeiros em Corinto. Nas reuniões não havia aquele sentimento de serem uma só família no Senhor. Cada grupo ficava isolado, era exclusivista, egoísta e sem afeto natural (I Tm 3.1-5).<br />O alimento trazido não era partilhado por todos, mas cada um desfrutava suas próprias provisões. Infelizmente o amor havia sido substituído pela ganância.<br />II - A IGREJA DEVE SER UMA COMUNIDADE DE FE E AMOR<br />O apóstolo Paulo transmitiu aos coríntios o que ele mesmo recebera pessoalmente do Senhor (I Co 11.23-25). Não podemos determinar com certeza o modo como Paulo recebeu esta revelação. Sabemos que não recebeu o evangelho de “homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo” (Gl 1.12).<br />a) A Santa Ceia é uma celebração pública da morte do Senhor — A partir de agora, Paulo passa a assegurar-lhes que a morte de Cristo deve dominar seus atos, e obviamente, não era isso o que acontecia em Corinto. A ênfase de Paulo está no fato de cada celebração ser uma proclamação pública da morte do Senhor, “até que ele venha” (l Co 11.26). Há um elemento da expectativa em cada celebração da Ceia do Senhor. Atrás, aponta para a sua morte; à frente, aponta para a sua volta. Deste modo, devemos participar da comunhão até que Cristo venha buscar a sua igreja (l Ts 4.14-18).<br />Paulo lembrou aos coríntios o significado original da Ceia do Senhor, recordando como o próprio Senhor Jesus a instituiu na “noite em que foi traído”. A referência indireta de Paulo a Judas talvez fosse um desafio casual aos coríntios em função do comportamento deles. O apóstolo transmitiu aos coríntios os que ele mesmo recebera pessoalmente do Senhor (Gl 1.12).<br />A morte e ressurreição de Cristo são o fundamento da nossa salvação. Sem o sangue de Jesus, não teria havido uma igreja em Corinto e em nenhuma parte do mundo. Ficaria-mos ainda esperando a salvação, perdidos na nossa ignorância e idolatria, ou, na melhor das hipóteses, aproximando de Deus por meio do sacrifício diário de pombas, cordeiros e cabras.<br />Mas o Calvário transformou essa lúgubre cena! Jesus tem providenciado uma aliança melhor (Hb 8.6), um convenio que tem durado séculos e continuará vigente até a volta de Jesus. O cântico de louvor ao Cordeiro do o de Apocalipse o diz muito bem: “Digno és de tomar o livro e de abrir seus selos, porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua , e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e reinarão sobre a terra (Ap 5.9,10).<br />b) A Santa Ceia é uma aliança de amor com o Senhor — Por meio do derramamento do sangue de Jesus, o Cordeiro Pascal (l Co 5. 7), judeus e gentios, ricos e pobres, homens e mulheres podem conhecer a gloriosa liberdade do perdão e ter um conhecimento pessoal de Deus.<br />Os cristãos que participam deste relacionamento pessoal, desta aliança com o Senhor, também participam de uma aliança uns com os outros (Rm 13.8). Para os coríntios a morte de Cristo não era o ponto central; sua volta não era importante, e o amor de Cristo não os dominava.<br />c) A Santa Ceia exige um constante auto-exame — Participar do sacramento “indignamente” é tornar-se “réu do corpo e do sangue do Senhor” (I Co 11.27,28). Quando Paulo fala de alguém que come e bebe o cálice indignamente, ele está dizendo que tal pessoa se torna culpada de derramar o sangue de Cristo; isto é, se coloca não do lado dos que estão participando dos benefícios de sua paixão, mas do lado dos que foram culpados por sua crucificação (Hb 10.29).<br />III - A BÊNÇÃO EM PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR<br />São muitas as pessoas que evitam participar da Santa Ceia porque não sentem dignos. Por outro lado, há também aqueles que se consideram aptos a participar, sem fazer auto- exame. As instruções de Paulo aqui são adequadas e essenciais: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim como do pão e beba do cálice” (I Co 11.28).<br />a) O auto-exame visa atingir discernimento espiritual — O auto-exame visa, especialmente, certificar-se de que o cristão está vivendo e agindo em amor e honestidade para com todas as pessoas. Cada cristão tem a obrigação, não de atingir um patamar moral ou espiritual de perfeição, mas de buscar uma auto-avaliação rigorosa e honesta perante Deus e os homens (At 24.16).<br />Para os coríntios havia o perigo de participar da Ceia do Senhor como se esta celebração fosse igual a qualquer outro banquete comum (I Co 11.29).Paulo diz que isto significava não discernir o corpo do Senhor (l Co 10. 16-21).<br />O auto-exame é determinado por Paulo como meio de levar o cristão a participar “dignamente” da Ceia do Senhor, sendo assim evitada a profanação mencionada nos versículos 26 e 27 de l Coríntios 11. O termo grego “anakrino”, correspondente a “examinar” pode significar “indagar” ou “levar a efeito uma argüição”.<br />Sua fôrma nominal indica uma “investigação”, e, quando usado no sentido judicial significa “uma audiência preliminar”. Paulo fala da idéia de fazer um auto-exame, uma auto-investigação, em que o cristão procura discernir se é própria a sua participação na Ceia, por serem dignos os seus motivos e as suas ações.<br />Assim, pois, é necessário que o homem faça um “inventário” de si mesmo. E preciso que o cristão enfrente de modo honesto os seus pecados com o propósito de abandoná-los. Deveria perdoar a seus irmãos e buscar deles o perdão para as ofensas pessoais que porventura os tenham atingido por sua culpa.<br />b) O auto-exame visa resgatar o temor de Deus — Para Paulo, nós deixamos de “discernir o corpo do Senhor” quando não reconhecemos a presença de Cristo no meio da congregação, mais particular- mente, durante o sacramento do seu corpo e sangue. Isso acontece em algumas igrejas, exatamente porque os cristãos participam da liturgia da Ceia do Senhor mecanicamente, sem que estejam, propriamente, se alimentando “de Cristo pela fé e com ação de graças” (I Co 11.29-31).<br />c) A falta de auto-exame acarreta males para o cristão — Paulo é taxativo com os coríntios que participavam da Ceia do Senhor sem seriedade e temor. Esta foi à causa de enfermidades, fraquezas e até mesmo de mortes na comunidade de Corinto (l Co 11.30).<br />Tais incidentes não teriam ocorrido, se eles tivessem julgado a si mesmos adequadamente (l Co 11. 31). De acordo com Paulo, estas disciplinas divinas, são gestos de amor e não de mero castigo (I Co 11.32). Para os cristãos não há julgamento pelo pecado, porque este já foi pago uma vez por todas pelo próprio Cristo (Jo 5.24; Rm 8.1,2).<br />IV - A SANTA CEIA É CELEBRAÇÃO DE COMUNHÃO E GRATIDÃO<br />Paulo se mostrou bastante preocupado com a maneira como os coríntios estavam se expondo ao julgamento de Deus ao participarem da Ceia do Senhor, que descreve a natureza desse ato como uma festa de amor: “Esperai uns pelos outros. Se alguém tem fome, como em casa” (l Co 11.33,34).<br />a) A Ceia do Senhor é uma ocasião para partilhar — Um dos propósitos da Ceia do Senhor é usar de solidariedade para com os pobres (2Co 8.13-15). As Escrituras nos mostram que os fortes devem auxiliar os fracos, e os ricos, ajudar os pobres, sobretudo seus irmãos (Gl 6.10).Porém, os coríntios pareciam entender mal esse propósito da celebração da Santa Ceia, pois alguns dos membros se mostravam bastante egoístas (I Co 11.20).<br />b) A Ceia do Senhor é uma ocasião para praticar o altruísmo — Os coríntios, no seu egoísmo e exagero das coisas, acabavam comendo e bebendo indignamente na Ceia do Senhor. E um ato de hipocrisia comer do pão e beber do vinho que representam nossa união com Cristo, se, i conduta dos cristãos, não se manifesta nossa união uns com os outros em Cristo (Ec 11.1,2; Mt 25.35-46).<br />c) A Ceia do Senhor é uma ocasião para se fortalecer espiritualmente — Geralmente o pão é inteiro, e o partimos para comê-lo, alimentando-nos. Assim também o corpo de Cristo teve de ser sacrificado no Calvário para que pudéssemos desfrutar da liberdade espiritual e receber poder físico e espiritual. O pão sem levedura nos lembra que Cristo é imaculado, ou seja, sem pecado.<br />João 6.48-51 nos ensina que a participação do corpo e do sangue de Jesus é espiritual, significando receber dele sustento e energia totais. Cumpre-nos lembrar a morte expiatória e a agonia de Cristo, pois estas foram as mais sublimes expressões de altruísmo e amor dedicados à humanidade (Jo 3. 16).<br />Assim é que quando nos acercamos da mesa, lembrando-nos de que se trata da mesa do Senhor, e não nossa; que o sacramento é de Cristo, e não nosso. Aproximamo-nos dele a fim de receber a sua presença e poder (I Co 11.25,26). A ordenança da Ceia do Senhor é levada a efeito para mostrar Cristo aos homens, para conservá-lo na lembrança dos cristãos, e, sobretudo, para relembrar aquele item agora mencionado, ou seja, a “morte” de Cristo.<br />É importante conservar o seu sacrifício expiatório perante os olhos daqueles que estão na comunhão da igreja, a fim de que os mesmos possam permanecer firmes, constantes e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não será vão, no Senhor’ (I Co 15.58).<br />CONCLUSÃO<br />Os cristãos se alimentam de Cristo não somente na Santa Ceia, também na adoração, no reconhecimento da sua presença neles, como parte integrante do seu corpo. Recebemos sustento também por meio da confraternização com outros cristãos; por isso, não podemos ser negligentes quanto a nossa participação na obra de Deus, muito menos quanto a nossa ausência aos cultos de Santa Ceia, como é o costume de alguns (Hb 10: 25).Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7905394999399525224.post-34916794474706182852009-05-22T16:27:00.000-03:002009-05-23T18:22:24.298-03:00ILUSTRAÇÕES PARA ENRIQUECER SUAS MENSAGENSBorboleta<br />Um homem ao ver a metamorfose da lagarta, quando a borbo¬leta se esforçava para sair do casulo por um apertado orifício, tentou ajudar. Pegou uma pequena tesoura e abriu o buraco, libertando a futura borboleta. Contudo, notou que suas asas estavam atrofiadas e seu corpo todo murcho. Ele esperou, esperou, mas a borboleta conti¬nuou se rastejando sem conseguir voar. O esforço que faria para sair do casulo, passando por aquele minúsculo buraco, seria o meio pelo qual seu organismo liberaria as energias necessárias às suas asas e ao próprio corpo, para que, ao sair, pudesse voar. Ela precisava passar por aquele minúsculo caminho para que a transformação de lagarta em borboleta, e a conseqüente libertação do casulo, pudesse aconte¬cer. Com a interferência do homem, todo esse processo foi inviabilizado, e a borboleta ficou aleijada para sempre, sem jamais poder voar. Quanto a isso a Bíblia afirma que:<br /><br />Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar (1 Co 10.13).Eli TEIXEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16366647281988648145noreply@blogger.com0