A SÚPLICA SURPREENDENTE
"Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino" (Lc 23.42). Esta não foi uma oração longa e complicada, mas continua sendo uma das orações mais extraordinárias registradas na Bíblia. Por quê? Considere várias razões.
I.A confissão contida na oração
Ao fazer essa oração simples, o ladrão agonizante admitiu que temia a Deus. Não era um agnóstico, duvidando da existência de Deus, ou um ateu, negando essa existência. Ele não concebia Deus como um Criador distante, cujos ouvidos estavam surdos aos gritos dos pobres pecadores. Este homem temia a Deus e queria estar pronto para encontrá-lo quando morresse.
As autoridades judaicas hipócritas que se encontravam junto à multidão ao redor da cruz teriam afirmado que temiam a Deus, mas não havia evidência de medo, seja nas suas palavras ou nos seus atos. Elas estavam crucificando o seu próprio Messias e rindo dEle enquanto sofria e morria! "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (SI 111.10), mas aqueles homens piedosos estavam agindo na ignorância (At 3.17) e não compreendiam o que faziam. "Pelo temor do Senhor os homens evitam o mal" (Pv 16.6), mas aqueles homens orgulhosos estavam cometendo o maior crime da história da humanidade ao matarem o seu Messias.
Ele confessou ser culpado. O ladrão admitiu que ele e seu companheiro haviam infringido a lei e tinham sido justamente condenados. É raro encontrar criminosos que admitam ter errado e mereçam ser punidos. Penso que foi Frederico, o Grande, que certa vez visitou uma prisão onde ouviu prisioneiro após prisioneiro protestar sua inocência e pedir ao imperador que o libertasse. Um homem, no entanto, confessou humildemente ser culpado e merecer a prisão.
"Soltem este homem!" — ordenou o imperador. — "É insensato que continue aqui contaminando todos esses presos inocentes!"
Os pecadores não podem ser salvos até admitirem ser culpados e merecerem a condenação e castigo do Senhor: "Para que se cale toda a boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus" (Rm 3.19). Antes que você possa abrir a boca e invocar a salvação do Senhor, sua boca deve ser fechada pela convicção.
O ladrão arrependido confessou que Jesus Cristo era inocente. Mas, se era inocente, por que estava morrendo numa cruz junto aos criminosos culpados? Por que as autoridades da cidade o acusavam e insultavam? O ladrão sabia que Jesus era inocente por causa da convicção em seu próprio coração. As palavras do Senhor, sua oração e sua atitude em relação aos inimigos, tudo falava de pureza e amor. Este Jesus de Nazaré era diferente dos outros homens e o ladrão sentiu a diferença.
Ele confessou que há vida após a morte e que devia prestar contas a Deus. "Nem ao menos temes a Deus?" perguntou ele ao amigo, e depois acrescentou: "Nós... recebemos o castigo que nossos atos merecem" (Lc 23.40,41). Vivemos hoje num mundo em que "ninguém é culpado", quer você sofra um acidente de automóvel, decida divor-ciar-se, ou tente ganhar um caso no tribunal. Como Adão e Eva, procuramos alguém a quem culpar, mas não queremos que Deus nos culpe.
O malfeitor sabia que estava morrendo e que depois da morte ele se encontraria com Deus. Sabia que suas desculpas não iriam convencer a Deus de que ele era inocente. Pelo contrário, confessou que era culpado e que não podia enfrentar a eternidade sem um Salvador. Essa a razão de ter-se voltado para Jesus.
Você crê que existe mesmo uma vida após a morte? Está preparado para ela? Crê que merece o juízo, que é um pecador culpado? Crê que existe um Deus justo e santo e que você terá de prestar contas a Ele um dia? A morte é um compromisso divino e depois dela há outro compromisso divino: o juízo (Hb 9.27). Você está pronto? O ladrão agonizante estava pronto porque depositou sua fé em Jesus Cristo.
II.A coragem necessária para fazer a oração
No que se refere ao registro bíblico, ninguém mais no Calvário estava pedindo salvação a Jesus. Os sacerdotes e as autoridades religiosas zombavam de Cristo; esse ladrão, porém, ousou crer em Jesus e fez isso publicamente. A multidão se opunha a ele, os soldados zombavam dele e o próprio amigo do ladrão ria do Senhor Jesus. Apesar de toda essa pressão, o ladrão confiou em Jesus. Algumas pessoas não querem confiar em Jesus por temerem o que outros possam fazer ou dizer; todavia, eis aqui um homem que teve a coragem de desafiar as autoridades, os sacerdotes, os soldados e seu amigo, voltando-se para o Senhor e confiando nEle.
Apocalipse 21.8 lista oito classes diferentes de pessoas que não vão para o céu, e no primeiro lugar estão os "medrosos" ou "covardes". Estes são os que não têm coragem de admitir a sua necessidade e pedir salvação a Cristo. Eles têm coragem de pecar abertamente com os amigos, mas lhes falta coragem para arrepender-se apesar dos amigos. Temem o que as pessoas possam dizer se deixarem o grupo e tomarem posição a favor de Cristo. Este ladrão não se achava entre os covardes. Ele, corajosamente, se identificou com Cristo quando quase todos os demais estavam contra Ele.
III.A confiança exigida por esta oração
Pense em quão pouco o ladrão sabia a respeito de Jesus e do caminho da salvação. Ele pôde ler a acusação colocada sobre a cabeça do Senhor e certamente ouviu as vozes do povo em volta da cruz.
Como já vimos, o nome "Jesus" significa "Salvador", portanto o ladrão sabia que Jesus poderia salvá-lo. Ele ouviu também os escarnecedores gritando: "Ele salvou outros!", e pode ter raciocinado: "Se este Jesus salvou outros, pode também salvar-me".
A inscrição na cruz dizia que Jesus era um rei e tinha então um reino. Se possuía um reino, tinha autoridade e podia exercê-la a favor de outros. Jesus viera de Nazaré, uma cidade desprezada pelo povo da Judeia. "Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma cousa boa?" (Jo 1.46).
Mas, o próprio título "Jesus de Nazaré" o identificou com o povo comum, e essa era a espécie de Salvador que o ladrão precisava.
Muitos dizem: "Eu gostaria de ser salvo, mas quero compreender melhor o assunto". Compreender o Evangelho faz parte da salvação, mas você não precisa ser um teólogo para tornar-se cristão. O ladrão não compreendia muita coisa sobre os assuntos de Deus, mas aquilo que entendia o levou à fé no Salvador. Ele é uma testemunha contra os pecadores de hoje que conhecem a verdade do Evangelho, ouviram lições na Escola Dominical e sermões sobre Jesus, cantaram até hinos sobre Jesus, mas o rejeitaram. Seu juízo será bem maior do que os das pessoas.que nunca ouviram falar do Salvador.
Além disso, o ladrão viu o Senhor Jesus quando Ele foi rejeitado, abusado, estava fraco e morrendo. Você confiaria em alguém nessa condição, pendurado e indefeso numa cruz? Seria como esperar ajuda de um salva-vidas que estivesse se afogando! Eu poderia compreender as pessoas confiando no Senhor Jesus se o vissem operar um milagre, mas Jesus não fez qualquer milagre enquanto pendurado na cruz. Jesus foi esquecido, zombaram e riram dEle; no entanto, o ladrão teve fé suficiente para confiar no Senhor.
Deus convida você hoje para confiar num Salvador que ressuscitou e foi glorificado, que está assentado no trono do universo. Não há problema em confiar nessa espécie de Salvador! O ladrão não tinha muito conhecimento. Não havia beleza em Jesus quando ele o contemplou; esse homem, porém, creu em Jesus e foi salvo. A sua fé se encontra entre as maiores registradas na Bíblia.
Aleluia !!!
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sábado, 10 de julho de 2010
sábado, 1 de agosto de 2009
MENSÁGEM
QUATRO ATITUDES QUE ANTECEDEM UM MILAGRE
(II Reis 5:1-15)
INTRODUÇÃO:
Para
vermos o milagre de Deus acontecer em nossa vida, precisamos estar
dispostos a aceitar a forma de Deus trabalhar em nossa vida.
A história
de Naamã – Comandante do exército da Síria, nos ensina muitas coisas. Ele era
um homem valente, determinado e guerreiro, porém era leproso. Foi curado porque
decidiu deixar de lado a sua tradição,
o seu orgulho e a sua vaidade.
o seu orgulho e a sua vaidade.
- Através da
história de Naamã, aprendemos quais são as quatro principais atitudes que
precisamos ter para que o milagre aconteça em nossa vida.
1ª) ACEITAR AS POSSIBILIDADES DE DEUS.
(Vs.
1-3) “Naamã, o comandante do
exército da Síria, era muito respeitado e estimado pelo rei. Ele era um soldado
valente, mas sofria de uma terrível doença da pele. Num dos seus ataques
contra Israel, os sírios haviam levado como prisioneira uma menina israelita,
que ficou sendo escrava da mulher de Naamã. Um dia a menina disse à
patroa: Eu gostaria que o meu patrão fosse falar com o profeta que mora em
Samaria, pois ele o curaria da sua doença.”
- Deus muitas
vezes nos revela a sua vontade através das coisas SIMPLES.
2ª) IDENTIFICAR A MENSAGEM DE DEUS.
(Vs.
4-7) “Então Naamã foi falar
com o rei e contou o que a menina tinha dito. E o rei ordenou: Vá falar
com o rei de Israel e entregue esta carta a ele. Então Naamã saiu, levando uns
trezentos e cinqüenta quilos de prata, e uns setenta quilos de ouro, e dez
mudas de roupas finas. A carta que ele levava dizia assim: “Esta carta é
para apresentar Naamã, que é meu oficial. Eu quero que você o cure.”
Quando o rei de Israel leu a carta, rasgou as suas roupas em sinal de medo e
exclamou: Como é que o rei da Síria quer que eu cure este homem? Será que
ele pensa que eu sou Deus e que tenho o poder de dar a vida e de tirá-la? Ele
está querendo briga!”
- Você não
precisa de PISTOLÃO para ser ABENÇOADO.
3ª) RECONHECER O CAMINHO DE DEUS.
(Vs.
8-10) “O profeta Eliseu soube do que
havia acontecido e mandou dizer ao rei: Por que o senhor está tão preocupado?
Mande que esse homem venha falar comigo, e eu mostrarei a ele que há um profeta
em Israel! Então Naamã foi com os seus cavalos e carros e parou na porta
da casa de Eliseu. Então Eliseu mandou que um empregado saísse e dissesse a ele
que fosse se lavar sete vezes no rio Jordão, pois assim ficaria
completamente curado da sua doença.”
- Aceite a forma
de Deus operar. Deus muitas vezes usa métodos não CONVENCIONAIS.
4ª) EXPERIMENTAR O PODER DE DEUS.
(Vs.
11-14) “Naamã ficou muito zangado e
disse: Eu pensava que pelo menos o profeta ia sair e falar comigo e que oraria
ao Eterno, o seu Deus, e que passaria a mão sobre o lugar doente e me
curaria! Além disso, por acaso, os rios Abana e Farpar, em Damasco, não
são melhores do que qualquer rio da terra de Israel? Será que eu não poderia me
lavar neles e ficar curado? E foi embora muito bravo. Então os seus empregados
lhe disseram: Por que é que o senhor não pode ir se lavar, como ele disse, e
ficar curado? Então Naamã desceu até o rio Jordão e mergulhou sete
vezes, como Eliseu tinha dito. E ficou completamente curado. A sua carne
ficou firme e sadia como a de uma criança.
CONCLUSÃO:
Experimente
você também o milagre de Deus em sua vida!
(V.
15) “Depois ele voltou com todos os seus
homens até o lugar onde Eliseu estava e disse: Agora eu sei que no mundo
inteiro não existe nenhum deus, a não ser o Deus de Israel.”
EVIDÊNCIAS DO AMOR NÃO FINGIDO
Texto bíblico: Atos 2.42 e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
1. PROVAR QUE É CONVERTIDO
a) Apresentando um viver honesto - II Co 8.21 I Pe 2.12
b) Apresentando um viver honroso - Jó 1.1 I Tm 3.7
c) Apresentando um viver virtuoso - Mt 3.8 Sl 1.3.
2. PROVAR QUE É CONCILIADOR
a) Suportando o próximo nas fraquezas - Rm 15.1 I Co 9.22
b) Defendendo o próximo das acusações - Sl 15.3 Pv 24.28
c) Amparando o próximo nos infortúnios - I Ts 3.7 Pv 28.27
3. PROVAR QUE É APAZIGUADOR
a) Desenvolvendo esforços na pacificação - Mt 5.9 I Ts 5.14
b) Desenvolvendo esforços na reconciliação - II Co 5.18 Mt 5.24
c) Desenvolvendo esforços na unificação - I Co 1.10 Cl 2.2
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